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Pesquisa realizada pelo PoderData em 2024, 70% dos brasileiros acreditam que existe homofobia no país

21 de março 2024

O Brasil continua tristemente em primeiro lugar entre os países com o maior número de mortes de pessoas LGBTQIAPN+ devido à transfobia, como demonstra um estudo do Grupo Gay da Bahia (GGB). Em 2023, 257 mortes violentas foram registradas, indicando uma estatística alarmante de uma vida da comunidade perdida de forma violenta no país a cada 34 horas. Além disso, de acordo com a pesquisa realizada pelo PoderData em 2024, cerca de setenta por cento dos brasileiros reconhecem a existência da homofobia, um aumento de sete pontos percentuais em comparação com 2022.

A pesquisa mostra que promover a diversidade, a equidade e a inclusão é fundamental para uma sociedade que seja verdadeiramente justa e acessível para todos.

Por 15 anos consecutivos, o Brasil continua sendo o país com maior número de mortes de pessoas trans e travestis em todo o mundo, embora a transfobia tenha sido considerada um crime no país desde 2019. O número de assassinatos de mulheres trans e travestis é o maior desde 2008.

No Brasil, existem várias organizações do terceiro setor que lutam contra a homofobia. Uma delas é a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), uma rede nacional que conecta 127 instituições em todo o país que trabalham para promover a cidadania de travestis e transexuais. A associação acredita que em todos os setores, como saúde, educação, segurança pública e direitos humanos, deve haver colaboração.

O Dossiê sobre Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasil em 2023 foi divulgado pela Antra no início deste ano. Ele compila dados sobre assassinatos de pessoas trans utilizando informações de órgãos de segurança pública, processos judiciais e relatos publicados na mídia jornalística, além de fontes governamentais como o Disque 100 e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde.

Além da Antra, a ONG TODXS é uma startup sem fins lucrativos com o objetivo de melhorar a segurança e a inclusão da comunidade LGBTI+ no Brasil. A organização possui vários projetos de inclusão e conscientização para o público LGBTQIA+, como uma cartilha que busca a inclusão e a visibilidade das causas LGBTQIA+ dentro das escolas; além disso, a organização realiza atividades de advocacia e advocacia

O Grupo Gay da Bahia é uma organização de defesa dos direitos humanos dos LGBT no Brasil. É a mais antiga ONG LGBT da América Latina. Fundada em 1980, foi registrada como sociedade civil sem fins lucrativos através de um mandado judicial em 1983 e foi declarada de utilidade pública municipal em 1987. O objetivo da associação é fornecer informações precisas sobre a orientação homossexual, desconstruir preconceitos para construir um discurso imparcial e combater comportamentos, atitudes e práticas que impedem que gays, lésbicas, travestis e transexuais conquistem a cidadania plena no Brasil.

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda das Nações Unidas (ODS 5 e 10), que incluem a igualdade de gênero e a redução da desigualdade, podem ser alcançados por meio de ações.

Com Informações Observatório 3Setor

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