27º Concurso de Fantasia Gay

Na última segunda-feira (3), o 27º Concurso Nacional de Fantasia Gay tomou conta da Praça Municipal, no Centro Histórico de Salvador, celebrando a arte, a diversidade e a exuberância do Carnaval baiano. O evento aconteceu no Palco Tomé de Souza, na escadaria do Palácio Municipal, reunindo talentosos artistas transformistas e amantes da fantasia em uma noite de espetáculo e inovação. As vencedoras foram eleitas por um corpo de jurados qualificados, que avaliaram critérios como originalidade, luxo, criatividade e impacto visual. O valor total da premiação foi distribuído entre os primeiros colocados de cada categoria. Vencedores do 27º Concurso Nacional de Fantasia Gay Categoria Originalidade 1º lugar: Severino Gueiroga (Recife) – R$ 7.000,002º lugar: Amora Savash (Salvador) – R$ 6.000,003º lugar: Antonio Matos (Petrolina) – R$ 5.000,00 Categoria Luxo 1º lugar: Rafa West – R$ 9.000,002º lugar: Lilian Ariela – R$ 8.000,003º lugar: Mel Domingues – R$ 7.000,00 Realização e apoios O 27º Concurso Nacional de Fantasia Gay foi realizado pela Quimbanda Dudu, em parceria com o Grupo Gay da Bahia (GGB), e contou com o apoio da Prefeitura de Salvador, por meio da Empresa Municipal de Turismo (Saltur). Uma tradição que fortalece a cultura LGBT+ Mais do que uma competição, o concurso reafirma a importância da arte transformista e da cultura LGBT+ dentro do Carnaval de Salvador. Ao longo de suas 27 edições, o evento se consolidou como um dos momentos mais esperados da folia, oferecendo uma plataforma de visibilidade para artistas que expressam sua criatividade por meio das fantasias e performances. Com brilho, talento e inovação, a edição deste ano reforçou o compromisso de Salvador em manter viva essa tradição, garantindo que o Carnaval continue sendo um espaço de celebração da diversidade e do respeito.
Dominação, subversão e prazer: entenda o que torna anal o “queridinho”

É MAIS GOSTOSO?- 11/05/2024, 07:30- PAOLA PEDRO Em conversa exclusiva com o Jormal Massa!, a sexóloga Cris Arcuri tirou todas as dúvidas sobre a prática Você sabia que o anal é a prática sexual preferida dos brasileiros? Apesar da preferência, uma pesquisa do VivaLocal revelou que “dar o bumbum” não ocupa o primeiro lugar do ranking de posições sexuais preferidas no Brasil. Para tentar entender melhor essa realidade, o Portal Massa! conversou com a sexóloga e educadora sexual Cris Arcuri, que revelou os perigos de uma prática sexual regada de preconceitos e desinformação, além de dar dicas para todos fazerem um anal gostoso e saudável. Cris Arcuri explicou que a contradição do resultado da pesquisa está no fato de o sexo anal ser um tabu: “O sexo anal é e continua sendo um tabu por ser uma prática sexual diferente. [O tabu se dá] Por conta da nossa cultura machista e por conta de religião, mas não é algo que as pessoas não possam ter prazer.” “Eu costumo dizer que o ânus não tem gênero, é um lugar onde existem terminações nervosas e se [o sexo anal] executado de uma forma correta, as pessoas podem ter prazer, sim. Mulheres, homens… enfim, qualquer gênero”, continuou. A sexóloga também argumentou que, muitas vezes, as pessoas ficam ‘travadas’ por um medo causado pela desinformação. Cris defendeu que é necessário ter mais conhecimento sobre si para sermos capazes de desbravar prazeres ainda desconhecidos, como o gerado durante o sexo anal. “Quando você fala sobre sexo, intimidade e relação sexual, as pessoas precisam se permitir vivenciar momentos que saiam um pouco da normalidade com o foco no prazer. A partir do momento que você tem respeito pelo seu corpo, conhece seu corpo e como ele pode te dar prazer, você começa a não sentir tanto medo de experimentar coisas novas, prazeres novos relacionados ao sexo”, esclareceu. “É preciso entender o porquê se tem medo. Será que é porque foi inserido num núcleo familiar rígido, de uma familia mais religiosa, aonde o sexo nunca foi muito bem visto? É preciso tentar identificar o motivo de tanto medo com relação ao sexo, porque sexo é algo bom e que, a partir do momento que se tem a permissão do outro, respeito e uma boa troca de energia, isso vai ser muito interessante”, acrescentou. O sexo anal é uma das práticas preferidas de Marina*, de 26 anos. Ela explicou ao Portal Massa! os motivos que tornam essa posição uma das mais prazerosas na ‘hora H’. “Primeiro que as terminações nervosas da região causam umas sensações muito ambíguas, você sente dor e prazer ao mesmo tempo, e é mais prazeroso do que doloroso, principalmente quando você relaxa totalmente e curte a penetração. Mas acredito que o fator predominante pra sentir prazer de fato é a mente. A relação da submissão é até mesmo subversão do convencional, o tesão no que em tese é proibido e não costuma ser a preferência feminina traz um ‘quê’ de satisfação. Tipo ‘p*rra, eu sou f*da!’”, contou. Dicas para fazer um bom sexo analÉ fato que uma boa experiência de sexo anal se constrói com a prática. Mas, e quem nunca fez? A educadora sexual Cris Arcuri fez questão de listar ótimas dicas para os leitores do Portal Massa! que têm aquela curiosidade. “Em primeiro lugar, você precisa querer praticar o sexo anal. O que eu sempre recomendo é que as pessoas usem muito lubrificante à base de água ou siliconado, que aderem por mais tempo à pele e não resseca tanto. O ânus é uma região que não tem lubrificação própria, diferente do canal vaginal, aonde existe uma lubrificação própria pra te ajudar a ter a relação íntima”, direcionou. “Outro ponto que é muito importante é sempre usar preservativo. É uma região que tem muitos vasos sanguíneos, então a proliferação de qualquer tipo de doença pode ser muito maior. É importante que você faça de forma protegida”, recomendou. A sexóloga aproveitou para desmistificar o famoso “sem camisinha é mais gostoso”: “[O uso do preservativo] não vai tirar o seu prazer, jamais tira o prazer.” “É muito importante que a pessoa que esteja sendo penetrada fique em uma posição mais relaxada, para ficar o mais confortavel possível para fazer o sexo anal. Sexo não é como receita de bolo, é algo que você precisa fazer, ir testando e ver como funciona pra você ter sucesso na sua intimidade”, finalizou. Como prolongar o prazer“Pra mulher receber a introdução do objeto fálico, é legal que ela estimule MUITO o clitóris, porque ele é o órgão de prazer que as pessoas que têm vulva tem. O clitóris está diretamente ligado ao cérebro, então, ao estimulá-lo, ela vai sentir prazer, vai relaxar e o sexo anal pode ser prazeroso pra essa pessoa”, explicou a sexóloga. Cris Arcuri aproveitou para tranquilizar os leitores que não conseguiram ter uma experiência maravilhosa: “Tem pessoas que terão prazer e outras não, e tá tudo bem. o que não pode é querer apenas agradar o outro e não senti prazer.” “É muito importante que a pessoa que esteja sendo penetrada fique em uma posição mais relaxada, para ficar o mais confortavel possível para fazer o sexo anal. Sexo não é como receita de bolo, é algo que você precisa fazer, ir testando e ver como funciona pra você ter sucesso na sua intimidade”, finalizou. Como prolongar o prazer“Pra mulher receber a introdução do objeto fálico, é legal que ela estimule MUITO o clitóris, porque ele é o órgão de prazer que as pessoas que têm vulva tem. O clitóris está diretamente ligado ao cérebro, então, ao estimulá-lo, ela vai sentir prazer, vai relaxar e o sexo anal pode ser prazeroso pra essa pessoa”, explicou a sexóloga. Cris Arcuri aproveitou para tranquilizar os leitores que não conseguiram ter uma experiência maravilhosa: “Tem pessoas que terão prazer e outras não, e tá tudo bem. o que não pode é querer apenas agradar o outro e não senti prazer.” Sou obrigado(a) a fazer a ‘chuca’ antes do anal?Outro fator
A Melhor Parada Gay da História da Bahia

Artigo Retrospectiva 2002 @luizmott Luiz Mott, decano, profesor aposentado da UFBA e fundador do GGB O GGB foi quem primeiro iniciou no Brasil as comemorações do Dia do Orgulho Gay: a partir de 1981, todos os anos, marcamos o dia 28 de Junho com shows, coletivas para a imprensa, exposições. Por anos seguidos realizamos uma fantástica Mareata Gay: com faixas, cartazes e muita pluma e paetê, diversos barcos e canoas saiam do porto de Salvador em direção ao Forte de São Marcelo, para homenagear o primeiro governador gay da Bahia, Diogo Botelho, construtor deste maravilhoso monumento barroco. Passeatas realizamos muitas, durante os anos 80-90, protestando contra homofobia, contra a visita do Papa, em defesa das travestis de pista. Só em 2002 realizamos a 1ª Parada Gay da Bahia: 15 mil participantes; em 2003, 30 mil; 2004: 50 mil; no ano passado, 2005: 250 mil e neste ano, na 5ª Parada, mantivemos a mesma freqüência: 250 mil participantes segundo avaliação dos cantores dos trios e militantes, 200 mil segundo a PM. O lema foi o mesmo das demais paradas pelo Brasil a fora: “Homofobia é crime!” Do alto dos trios, cantores e militantes liam frases políticas em defesa da cidadania gltb, estimulando o uso da camisinha, insistindo para que tivessem orgulho gay o ano inteiro, pleiteando que fizessem carinho em público, exercendo cidadania plena. A professora Ivete Sacramento Reitora da UNEB instituiu o Programa de cotas na Uiversidade, Madrinha da III Parada em 2004 De todas as cinco paradas, esta de 2006 foi a mais politizada, pacífica e bem organizada. Começou na hora certa, 14 hs, mais cedo que nos anos anteriores, exatamente para evitar a noite, quando os ladrões costumavam atacar as bibas mais vacilentas. Insistimos com o reforço da segurança, contando com a presença de 1.000 Policiais Militares, devidamente instruídos para dar um tratamento mais “light” a massa gltb, já que durante o carnaval, infelizmente, muitos PMs não economizam murros e tapões na cara ou nas costas dos foliões mais exaltados. Do alto do trio e no meio da massa, não registramos nenhuma briga, violência, roubo, assalto – Salvador até parecia Goiânia e Belo Horizonte, locais que não registraram nenhuma ocorrência policial em suas últimas paradas. Todo mundo alegre, à vontade, sem medo de ser feliz. Outro ponto positivo da 5ª Parada Gay da Bahia foi a presença predominante de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, diferentemente dos anos anteriores, onde a galera não-gltb parecia dominar a cena. Quando do alto do trio eu gritava: “quem é homossexual levante a mão”, éramos maioria quase absoluta! Quando convocava aos casais gays e casais de lésbicas para se beijarem, Salvador parecia San Francisco! Subi e discursei em todos os oito trios. “Salvador é Gay! A Bahia é Gay, lésbica, travesti, transexual, bissexual, heterossexual! Salvador é de todos os santos e santas! Jesus e os Orixás amam os gays, senão, em vez deste sol maravilhoso, teriam mandado chuva, raios e tempestade! Se assuma o ano inteiro! Quem continuar no armário vai morrer sufocado! Quem não levanta bandeira, carrega a cruz! Quero mandar meu recado para as nossas queridas cantoras baianas: Dona Betânia, Dona Gal, Dona Margareth dos Mascarados: sigam o exemplo da nossa madrinha Preta Gil, se assumam!!! Sigam o exemplo de Ivete Sangalo, que aceitou ser madrinha desta parada! Imitem Daniela Mércury, defendam o uso da camisinha! Todo mundo ama vocês, mas deixem de ser alienadas, defendam a liberdade sexual, e já estão convidadas para serem nossa madrinha na próxima parada! É legal, ser homossexual! É legal, ser homossexual!!!” A presença de políticos em alguns trios, com muitas bandeiras, distribuindo folhetos, no meu entender, é positivo, pois só estavam presentes aqueles que de fato são aliados e têm história de apoio às causas populares. Compete a nós cobrar seu apoio depois de eleitos. A presença do presidente da Câmara dos Vereadores abrindo a parada demonstra a respeitabilidade do nosso movimento, como ocorre nas principais paradas do primeiro mundo. Quanto à manutenção do mesmo número de participantes – por volta de 250 mil pessoas em 2005 e 2006, embora pleiteássemos superar a parada de Fortaleza, 5ª capital do Brasil, e que divulgou ter reunido meio milhão de pessoas, honestamente, contentamo-nos em ter conseguido reunir 10% dos moradores de Salvador, terceira capital do Brasil. Esta fórmula deu certo e todos saímos ganhando! Parabéns ao Presidente do GGB, Marcelo Cerqueira e à sua equipe de colaboradores! “A Bahia é Gay!!!”
Coleção Super Heróis Contra o Preconceito

Super homem Vale a Pena Ler de Novo! SALVADOR, 30/03/2009 – Uma série de quadrinhos no mínimo curiosa. Trata-se da campanha Super Heróis contra o preconceito, feita por encomenda do Grupo Gay da Bahia (GGB) ao premiado Hector Sallas, jovem cartunista vencedor de diversos prêmios desing na Bahia. A campanha tem a finalidade em forma de paródia evocar os poderes dos super heróis no combate diário ao preconceito em nossa sociedade. No total são cinco desenhos que fazem alusão aos heróis conhecidos em todo o mundo. Uma adorável paródia ao super homem, mulher maravilha, incrível homem verde, homem morcego e capitão América. Quem nunca sonhou ser salvo pelo super homem, aparecendo lindo, forte e voando. Nessa paródia ele aparece, com fenótipo negroide, com roupa rosa, de brinco na orelha e o clássico cavanhaque ao gosto dos gays. Também recebe em seu peito a letra G maiúscula sobre a lycra rosa e quando ele aparece rasgando o céu, eis que surge um lindo arco íris. O famoso casal que não se sabe se é amor ou amizade, ou é ambos os sentimentos, o homem morcego e seu companheiro. Mulher maravilha, personagem imortalizado nas Paradas Gays por drag queens de todo o mundo. Ela também recebeu uma cara de negona da Liberdade, olhos amarelos, mais músculos e um discreto volume na região pélvica, na versão do GGB, mulher maravilha é um sapatão rebentão de maré, maldade nenhuma escapa do seu laço mágico certeiro. Quando não está combatendo o mal, está na roça de candomblé do babalorixá Bel de Oxum, em Paripe, fazendo obrigações do seu orixá. O homem verde, não perdeu a sua índole de bom moço, ganhou mais uma sutileza que atrás daqueles músculos de pedras, músculos também bate um coração, na versão também entrega flores. Um outro super meio é o Flecha tá capitão América que atravessa o mundo na rapidez da luz, utiliza os seus poderes superiores para acabar com o preconceito contra jovens homossexuais, porque ele é jovem e muito serelepe. Esse material foi lançado em cartazes distribuídos em Salvador em 2001 e agora ele vai ser disponibilizado na internet para quem quiser divulgar os heróis contra o preconceito. Só poderes mágicos para acabar com o preconceito ainda muito presente em nossa sociedade. Além da campanha de cartazes foram produzidos postais com as figuras que traziam a mensagem “preconceito contra homossexuais é crime contra a humanidade”. Estamos de olho” insinuava que os heróis estão de olho na homofobia. (Marcelo Cerqueira, DRT-BA 2135)
Quem perde quando os homens não choram?

Tem homens, como meu marido, que são bonitos demais para o que a masculinidade espera deles. Mas será que tem um caminho para que façam as pazes com seus sentimentos? É isso que Gabi e eu investigamos neste episódio do podcast Revolução de Afetos, junto com os pesquisadores e psicanalistas Lucas Liedke e André Alves. NANA QUEIROZ E-mail avaaz@avaaz.org — Não precisa chorar, filho — eu disse.Mas não houve beijinho ou boa intenção que me salvasse da repreensão do meu marido, João:— Nunca mais diga isso! Se ele está chorando, é porque ele precisa!João falava com a propriedade de quem dói. João, um homem bonito por quem me apaixonei quando lacrimejou em nosso segundo encontro, ao ver um filme sobre o amor. João, que era bonito demais para o que a masculinidade esperava dele. Que se tornou “João Chorão” muito cedo na escola, e foi engolindo o choro até ele ficar indigesto no peito estufado de macho. E depois esqueceu como se fazia.Não sabia mais soltar a dor de dentro (nem a alegria), pra deixar as lágrimas aliviarem ele. Para o nosso filho, tudo que queria era que nunca esquecesse como fazê-lo -e eu também.Mas será que tem um caminho para que homens como João façam as pazes com suas lágrimas – e com seus sentimentos? É isso que Gabi e eu investigamos neste episódio do podcast Revolução de Afetos, junto com os pesquisadores e psicanalistas Lucas Liedke e André Alves.Clique nos botões abaixo para ver ou ouvir. Ouvir o podecast Depois conta pra gente como essas reflexões ressoaram no seu coração?Porque a revolução vai ser de afetos, ou não será revolução nenhuma. Com a força necessária para chorar choros de tristeza e alegria, Nana, Gabi e toda a equipe da Avaaz.
Você conhece a (PrEP)? Revele!

A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é um novo método de prevenção à infecção do HIV por meio do uso de dois medicamentos (Tenofovir+entricitabina) em pessoas não infectadas pelo vírus, que agem bloqueando caminhos que o vírus precisa para infectar o organismo, antes de a pessoa ter contato com o vírus HIV. Disponível no SUS desde dezembro de 2017, a PrEP vem se consolidando como uma estratégia eficaz para prevenir novos casos de infecção pelo HIV e promover práticas sexuais mais seguras. Além da forma oral, de uso diário e contínuo, indicada para qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade ao HIV, temos mais recentemente, a PrEP sob demanda, que consiste na tomada da PrEP apenas quando a pessoa tiver uma possível e xposição sexual de risco ao vírus. Neste caso, a PrEP deve ser utilizada com o uso de 2 comprimidos de 2 a 24 antes da relação sexual programada, + 1 comprimido 24 horas após a dose inicial, + 1 comprimido 24 horas após a segunda dose. Entretanto, segundo o Ministério da Saúde, a PrEP sob demanda é indicada apenas para homens cisgêneros heterossexuais, bissexuais, gays e outros HSH, pessoas não b inárias designadas como do sexo masculino ao nascer, travestis e mulheres transexuais – que não estejam em uso de hormônios à base de estradiol, que sejam capazes de planejar o momento do sexo e que tenham uma frequência menor de relações sexuais – uma vez por semana ou menos, em média (BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Técnica N° 8/2023 de 16 de janeiro de 2023). Novos esquemas de PrEP vêm sendo estudados e os resultados de eficácia comprovados. O exemplo mais recente da aprovação de novas tecnologias pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) para prevenção do HIV no Brasil, é a PrEP injetável de longa duração, com o a utilização do Cabotegravir (CAB-LA). O novo medicamento ainda não tem data para ser comercializado no país, mas em breve será ofertado no âmbito de estudos clínicos, visando reunir subsídios científicos para possível inclusão do CAB-LA no SUS. * segundas-feiras à tarde / terças e quartas-feiras manhã e tarde e sextas-feiras pela manhã.**Vide NOTA INFORMATIVA DASF/DIVEP Nº16/2021. Eficácia da PreP A estratégia reduz em mais de 90% o risco de infecção pelo HIV, se utilizada regularmente. Ou seja, a eficiência da proteção está relacionada diretamente à adesão, devendo ser somada a outras medidas de prevenção, tais como o uso de preservativos e gel lubrificante, detecção e tratamento precoce das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), dentre outros, já que a profilaxia não impede a ocorrência destas infecções. A PrEP faz parte da chamada prevenção combinada ao HIV no Brasil. Quem pode usar a PreP? A PrEP é recomendada para indivíduos das populações-chave a partir de 15 anos, com peso igual ou superior a 35 kg, que apresentem risco aumentado de infecção pelo HIV e encontram-se em contextos específicos, associados a uma maior vulnerabilidade à infecção por meio das suas práticas sexuais, como número e diversidade de parcerias, uso irregular de preservativos, além de demonstrar o interesse em usar o medicamento (BRASIL, 2022). A profilaxia também está indicada em situações de relações sexuais em troca de dinheiro, objetos de valor, drogas ou moradia, para a parceria soronegativa em uma relação sorodiferente (uma pessoa tem o HIV e a outra não), e para pessoas adeptas ao “Chemsex”, prática sexual sob a influência de drogas psicoativas com a finalidade de melhorar as experiências sexuais (BRASIL, 2022). Mas lembre-se, a indicação da PrEP deve ser feita conjuntamente com um profissional de saúde habilitado, e os medicamentos podem ser encontrados gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) ou adquiridos nas farmácias. * segundas-feiras à tarde / terças e quartas-feiras manhã e tarde e sextas-feiras pela manhã.**Vide NOTA INFORMATIVA DASF/DIVEP Nº16/2021 Onde encontro a PreP no SUS? O Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (CEDAP) foi a primeira unidade de saúde a ofertar a PrEP na Bahia, em 2018, e a constituir uma equipe de saúde capacitada para a atuação e disseminação da estratégia em todo o Estado, a partir da implementação do Protocolo de Pesquisa ImPrEP no Centro, em parceria com o INI- Fiocruz. Atualmente, o CEDAP tem cerca de 900 pessoas cadastradas na profilaxia, o maior quando comparado a outras unidades dispensadoras de PrEP no estado (Painel PrEPSICLOM, agosto de 2023). O Ambulatório da PrEP do CEDAP conta com a atuação de profissionais médicos especialistas, que distribuem o atendimento aos/às usuários(as) da profilaxia em quatro dias na semana*, além da triagem por enfermeiras e aconselhadoras do Projeto ImPrEP, de segunda a sexta-feira. Além do CEDAP, em Salvador, contamos com mais três serviços de saúde municipais para atendimento da PrEP, e uma Unidade Dispensadora de Medicamento (UDM Comércio), apenas para a dispensa da PrEP prescrita na rede privada**. Outros três (3) serviços situam-se na região metropolitana de Salvador (Camaçari, Simões Filho e Lauro de Freitas) e trinta e cinco (35) encontram-se distribuídos no interior do estado da Bahia. A seguir, as unidades que ofertam PrEP SUS em Salvador: 1. SAE MARYMAR NOVAES – End: Rua Arthur Bernardes nº 1, Dendezeiros. Tel: (71) 3202-1606 2. SEMAE LIBERDADE – End: Rua Lima e Silva, n° 217, Liberdade. Tel: (71) 3021-7329 3. ICOM – INSTITUTO COUTO MAIA – End: Rua Coronel Azevedo, s/n, Cajazeiras II. Tel: (71) 3103-7150/7210 / (71) 31037168 (WhastApp). 4. CEDAP – End: Rua Comendador José Alves Ferreira, nº 240, Garcia. Tel:(71) 3116-8888 / (71) 99673-3006 (WhastApp). 5. UDM COMÉRCIO (consulta na rede privada e retirada do medicamento no SUS). End: Condomínio Edifício Conde dos Arcos – Av. Jequitaia, 40 – Comercio, Salvador, Bahia.Tel: (71) 3202-1113. Clique no link a seguir e conheça as demais Unidades do SUS que disponibilizam gratuitamente a PrEP na Bahia e no Brasil: http://antigo.a ids.gov.br/pt-br/acesso_a_informacao/servicos-de-saude/prep * segundas-feiras à tarde / terças e quartas-feiras manhã e tarde e sextas-feiras pela manhã.**Vide NOTA INFORMATIVA DASF/DIVEP Nº16/2021. atualizado em 27 de setembro de 2023.
slide b

Slide C

Slide C

slide b
