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Não queremos homossexualizar Salvador”: LGBT’s querem participação ativa no mundo da política.

urna confirma

Salvador, 10 de de agosto de 2016 – Do GGB. Participação ativa no competitivo mundo da política é o que querem gays, lésbicas, travestis e transexuais que concorrem ao cargo de vereador nas próximas eleições municipais com a determinação de ocupar uma ou várias das cadeiras da Câmara Municipal de Salvador, a mais antiga do Brasil. Os pré-candidatos já homologados pelos seus respectivos partidos são Marcelo Cerqueira (PSB) , Paullete Fucação (PSB), Dion Santiago (Solidariedade), Léo Kret do Brasil ( DEM), Larissa Moraes (PMDB) e Rafaela Garcez (PTC), que já estão com suas propostas na rua para convencer o eleitorado na importância de votar no segmento para que todos possam se beneficiar dos poucos direitos adquiridos e ampliar novas conquistas, especialmente aquelas relacionadas à aprovação das centrais de decisões políticas que são as Casas Legislativas.

O ativista Marcelo Cerqueira chama atenção dos eleitores mais ortodoxos que não tenham medo de dar o seu voto a esses candidatos, porque eles terão sem dúvida mais sensibilidade para o social que os políticos tradicionais. “Não queremos homossexualizar Salvador, mas faremos da cidade um lugar bom de viver, trabalhar e ser feliz, porque a felicidade geral e alegria do povo é o que realmente importa”, declarou o ativista. Se essa participação depende exclusivamente do voto do eleitor LGBT isso não seria o problema, considerando que Salvador deve existir cerca de 300 mil LGBTs, dados do Grupo Gay da Bahia (GGB) tendo como amostra 10% da população de 3 milhões de habitantes, sem considerar os indivíduos que residem na Região Metropolitana, mas que votam na capital baiana. Os LGBT a cada dia têm demonstrado mais interesse pela política nacional.

O interesse parte da percepção de que a política interfere diretamente em nossas vidas, e ainda, o que não deveria ser tema da política, mas da vida privada, a sexualidade tem se tornado bandeira de políticos conservadores que tentam barrar o avanço das conquistas nas Casas Legislativas. Além de estarem preparados para esse debate os eleitores LGBT acreditam que essa participação deve ser muito bem qualificada. Valmick Brás, empresário do segmento aposta nessa qualificação dos candidatos.

“Eu acho que a participação do LGBT na política deve contemplar além da militância na causa e nas questões relacionadas a este segmento, deve também participar e se posicionar em relação a outros temas que fazem parte da nossa Cidade como PDDU, mobilidade urbana, transporte coletivo, segurança” declarou o comerciante alertando ainda que isso iria desmistificar preconceitos em relação a comunidade. O advogado e professor universitário Efson Lima, 32 anos, considera positiva a participação de LGBT na política e ressalta a importância da inserção da agenda do segmento na pauta das Casas Legislativas.

“O primeiro fato a ser considerado é a inserção da temática no contexto político. Segundo ponto é ver a afirmação dessa comunidade, através de suas lideranças, em espaços públicos, como o eleitoral. É salutar!” disse o professor. Conheça que são os pré-candidatos LGBT da cidade. Rafaela Garcez (PTC) Paullete Fucação (PSB), Dion Santiago (Solidariedade) Larissa Moraes (PMDB) Léo Kret do Brasil ( DEM) Marcelo Cerqueira (PSB) e Luck Santana (PTC).

 

Rafaela garcez PTN Luck santiago Dion

Rafeela Garcês (PTC) , Luck Santana (PTN) e Dion Santiago (Solidariedade).

 

Larissa leo_kret_salvador

Marcelo Cerqueira GGB 2016 1 paulette

Larissa Moraes (PMDB)  –  Léo Kret do Brasil (DEM)  – Paulette Furaçao (PSB) e Marcelo Cerqueira (PSB), respectivamente.

 

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