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Violência e tentativa de homicídio em Pernambués: Trans agredida a pauladas e marido alvejado por disparo de arma de fogo por vizinho transfobico

Bruna Menezes trans

 

Salvador, Bahia, segunda-feira, 14 de março de 2016 – Por Marcelo Cerqueira – O Grupo Gay da Bahia (GGB) acabou de receber denúncia feita por dona Ana Paula Menezes  mãe da transexual Bruna Menezes Conceição Dantas Vitória, 23 anos, moradora á Rua Nilton Monfor, segundo portão do Colégio Aliomar Baleeiro , naquele bairro. Segundo a mãe da vitima, tudo aconteceu por volta das 20h de segunda-feira. Ela estava em companhia da filha e do genro quando á caminho de casa quando foi surpreendida por dois homens um portando pedaço de madeira e outro uma arma de fogo, e foram logo partindo para agressão.

Bruna recebeu diversas pauladas no corpo desferidas por um dos homens. Na hora da briga covarde, o marido de Bruna partiu na sua defesa e o tiro que foi disparado para mata-la acabou alvejando o companheiro, na virilha, atravessou o pênis e a bala acabou alojada em uma vertebra da coxa do homem, que foi socorrido pela Samu 192 e encontra-se recebendo atendimento no Hospital Geral do Estado, apresentado quadro critico de saúde devido aos ferimentos provocado pela arma de fogo.

Em conversa por telefone com á vitima ela disse que o motivo da violência teria sido um desentendimento que teve com a sobrinha de “Chaparrau”. “Ela vinha me atormentado há três meses, me discriminando por seu ser uma mulher tras, não só a mim quanto ao meu companheiro” declarou Bruna informando ainda que a mulher dizia que ali não era lugar para eu morar, por conta de sua orientação sexual. Tudo indica um caso grave de transfobia, motivado que levou ao ataque violento. “ Ela me via e fazia gestos obscenos, batendo a mão nas suas partes intimas, dizendo que ela tem vagina que ela não. Era tanta baixaria que ela falava, inclusive, dizendo que o meu marido deveria procurar uma mulher” denunciou .  “ Eu só quero viver a minha vida, não faço mal a ninguém, essa criatura me infernizando, e agora, o que fazer, meu marido no hospital, correndo risco de vida, eu toda cheia de hematomas pelo corpo, eu quero justiça, quero respeito” desabafou aos prantos.

O caso está sendo acompanhado pelo delegado de Polícia Civil dr. André Mauricio titular da 11ª Delegacia de Tancredo Neves, onde o agressor encontra-se detido para ser ouvido qual deverá responder por tentativa de homicídio qualificado. O GGB se une a família corajosa na denuncia e na pressão para que esse tipo de violência covarde fundamentada no preconceito, na inveja da felicidade do outro, que esse tipo de gente pague pelo crime, isso inclui a sobrinha do agressor, a pior despeitada pela beleza feminina de Bruna Menezes, que linda, assemelha-se a atriz Marquezine, como é conhecida. O nome da sobrinha do agressor “Chaparrau” bem como o nome do segundo elemento, não foram revelados pela vitima, que não sabia ou não lembrava.

6 respostas

  1. Depois dizer q o Brasil, ta melhor… (de sair fora)fosse aqui na italia ele no minimo pegava 15 Anos. mais cm e brasil e dificil…

  2. Algo semelhante já me aconteceu. Sou trans e ninguém sabia o que eu era no bairro que fui morar. Após um desentendimento em família, um de meus irmãos me expôs dizendo que eu me tratava de uma transexual, mas ele falou de modo baixo e agressivo. Depois disso, não pude mais andar na rua em paz e havia uma mulher que reunia suas amigas para ficar me xingando toda vez que passava. Nenhum homem podia andar comigo que elas diziam para o rapaz procurar uma mulher de ”verdade”. Para elas, sou uma mulher de mentira e isso as incomodava porque eu arrumava namorado e elas não. Fui a delegacia, fiz boletim de ocorrência e nada resolveu. Nunca fui de brigar ou discutir, tomo hormônios desde meus 15 anos de idade e já apanhei de mulher cisgênera com raiva só de eu passar porque o marido, namorado ou noivo mexia comigo. E tive que mudar meus caminhos para não ser mais agredida verbalmente, pois a qualquer momento poderia ser fisicamente ou morta. Neste bairro sempre passei por constrangimentos e me desviei de muitas agressões. Eu sempre fui na minha, muito medrosa, cansei de ver homens mexendo comigo e ver suas mulheres brigando com eles com raiva dizendo, ”vai atrás desse viado”, vai enrabar o viado seu desgraçado”. Já ouvi muita coisa ruim por aqui e viado eu nem sou, sou mulher, porém trans. Com o tempo as coisas melhoraram um pouco, mas porque parei de passar por caminhos onde mexiam demais comigo, passei a dar a volta por outras rua, sempre buscando alternativas de fuga. soube que a moça que fiz o boletim de ocorrência disse que foi melhor eu não passar mais por lá, porque ela e suas amigas estavam tramando de me pegar. Eu acho engraçado a constituição garantir que todos tem o direito de ir e vir sendo que não é verdade, sou prova de que ir e vir não é um direito para todos, principalmente para as transexuais. Nós resistimos todos os dias as inúmeras agressões que sofremos em ir e vir.

  3. LAMENTÁVEL QUE EXISTA PESSOA PRECONCEITUOSAS E COVARDES QUE QUERIA TER VONTADE DE SER GAY E TEM VERGONHA DE ASSUMIR, PROVAVELMENTE ESSES DOIS INCUBADOS ERA APAIXONADO PELA VÍTIMA COMO LEVOU UM FORA PARTIU PARA VIOLÊNCIA, COVARDES, SE NÃO GOSTA DOS GAYS SE MATE, VAI PARA BR. E OS GAYS HOJE TEM QUE SE SACRIFICAR UM POUQUINHO E APRENDER LUTAR PARA QUANDO ESSES COVARDES INCUBADOS QUERER BATER VAI BATER DE FRENTE COM UM GAY BARRIL!!!!!!!!!!

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