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Viva a vida ou Viva la muerte? Depende do teu voto!

 

Luiz Mott, Marcelo Cerqueira & Penildon Silva Filho! Salvador, sábado, 27/10/18.

“Viva la muerte!”, berrou um general fascista na Universidade de Salamanca, durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), conflito que em três anos, provocou a morte de mais de 600 mil pessoas. Quem aplaude ou defende a morte, comete pecado mortal contra o 5º Mandamento da Lei de Deus, “não matar”!

Na contra mão da História e afrontando o princípio pétreo dos direitos humanos e constituições do mundo inteiro, o direito à vida é desprezado por um candidato a presidente no Brasil dos dias atuais. Eis que milhões de brasileiros, alegando não suportar mais a violência e desiludidos com a política, ameaçam entregar o comando do Brasil a um fascista confesso, que entre muitos outros absurdos, declarou: “o Brasil só vai melhorar quando nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro, fazendo o trabalho que o regime militar não fez: matando uns 30 mil. Se vai (sic) morrer alguns inocentes, tudo bem, tudo quanto é guerra morre inocente”.

Tentativa de homicídio é contravenção penal gravíssima, fazer apologia de genocídio é crime de lesa humanidade e quem vota num aspirante a ditador, torna-se cúmplice desse perigoso desequilibrado que ameaçou fuzilar os adversários políticos. O candidato fascista, em seu último comício na Avenida Paulista, prometeu aos opositores cadeia ou exílio, e neste momento crucial temos de decidir entre a vida ou a morte da nossa comunidade LGBT, representada por mais de 20 milhões de brasileiras e brasileiros agressivamente ameaçados por esse raivoso homófobo. Por isso, o Decano do Movimento LGBT Brasileiro e o Presidente do Grupo Gay da Bahia, que há uma década denunciam a homofobia de Jair Bolsonaro, declaram com toda força e convicção: votar no inimigo declarado dos negros, mulheres, LGBT, índios, é mais do que gritar “viva la muerte!”. É ser cúmplice da morte física e civil de todos nós! Não há outra solução: Haddad presidente!

Desde o processo de redemocratização, o Brasil avançou muito, reconquistando as liberdades democráticas contra um ditadura corrupta, que aumentou a desigualdade e a miséria em nosso país. Em 1988 promulgamos a Construção Federal que foi a mais avançada em nossa História e a qual precisamos defender para garantir direitos humanos e políticas sociais antes impensáveis, como o Sistema Único de Saúde, a Educação Pública, universal e gratuita e a Seguridade Social. Na década de 1990 conquistamos a estabilização monetária e nos anos 2000 aceleramos o crescimento econômico, a diminuição das desigualdades e da pobreza extrema e a ampliação de direitos humanos.

O governo Temer, senpre com o apoio de Bolsonaro, congelou os investimentos sociais em 20 anos, aprovou a reforma trabalhista e a terceirização desenfreada que retira direitos, e doou as reservas do pré Sal para as petroleiras estrangeiras.

Agora, além da perda de direitos, Bolsonaro quer radicalizar esse retrocesso de Temer com um regime ditatorial claramente homofóbico, misógino e racista. Seus apoiadores constituíram milícias que já estão aumentando a violência pelo Brasil inteiro, violência que ele disse que combateria, estimulando a violência política e dando uma amostra do que será o seu governo fascista: mais arrocho de salário e retirada de direitos, doação de patrimônio nacional às empresas estrangeiras e uma brutal repressão a nós, comunidade LGBT, mulheres, negros, nordestinos, participantes dos movimentos sociais, indigenas, do campo. Partiu dele a afirmação de que “as minorias se adequam ou desaparecem!”. E ninguém poderá dizer que não sabia, pois as ameaças foram feitas pessoalmente pelo próprio candidato fascista, em muitos vídeos.

Por isso pedimos o voto em HADDAD -13, que defende as pautas dos nossos movimentos sociais e cujo programa de governo aponta esse compromisso com a comunidade LGBT. Com Haddad teremos espaço para diálogo e um regime político que propiciará nossa existência e a nossa atuação, inclusive crítica e contestatória.

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