Luiz Mott Cidadão Sergipano

Reconhecimento homenageia décadas de contribuição ao movimento LGBT e à história de Sergipe Marcelo Cerqueira / Com contribuições da Alese A Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) realizou, na manhã desta segunda-feira, 1º de dezembro, uma sessão solene para conceder o Título de Cidadania Sergipana ao antropólogo, historiador e ativista Luiz Roberto de Barros Mott, um dos mais proeminentes nomes do movimento LGBT no Brasil. A honraria reconhece a relevante contribuição de Mott à pesquisa histórica e aos direitos humanos no estado de Sergipe. Proposta pela ex-deputada Tânia Soares, a homenagem foi presidida pelo deputado estadual Georgeo Passos (Cidadania), que destacou a importância do legado de Luiz Mott. “Trata-se de uma justa homenagem do povo sergipano a alguém que possui um legado incisivo na defesa das pessoas LGBT no Brasil. É uma honra presidir esta entrega”, afirmou. Quarto título de cidadania Ao receber o reconhecimento, Luiz Mott compartilhou sua alegria, lembrando que este é o quarto título de cidadania que recebe, somando-se aos de Salvador, Bahia e Piauí. Ele destacou que a homenagem se justifica pelos anos de colaboração ao movimento de direitos humanos LGBT em Sergipe, especialmente junto ao grupo Dialogay. A trajetória de Mott com Sergipe começou há cinco décadas, quando realizou extensas pesquisas no Arquivo Público do Estado de Sergipe (APES). Esse trabalho resultou na produção de uma tese de mestrado na Sorbonne, em Paris, e no doutorado em Antropologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Esse título celebra uma relação de 50 anos de dedicação à pesquisa sobre a história de Sergipe”, destacou. Em 2026, Luiz Mott completará 80 anos, coroando uma vida dedicada à luta pelos direitos humanos e ao resgate da história e da diversidade cultural no Brasil. Reconhecimento do movimento LGBT O evento contou com a presença de importantes figuras do movimento LGBT, como o delegado Mário Leony, coordenador da Renosp LGBT+ (Rede Nacional de Operadores de Segurança Pública LGBTI+). Ele ressaltou o papel fundamental de Mott no fortalecimento do ativismo no Brasil nos períodos da ditadura militar, da redemocratização e da crise da AIDS. “Luiz Mott é decano do movimento LGBTQIAPN+ no país. Sua atuação foi essencial para que hoje possamos desfrutar de um movimento LGBT robusto. Este título não é apenas um gesto de reconhecimento, mas também um resgate histórico para grupos vulnerabilizados, como negros e pessoas LGBT+”, declarou Leony. Homenagem familiar A filha do homenageado, Tami Mott, também celebrou emocionada o reconhecimento. “É uma conquista justa, fruto de décadas de dedicação do meu pai à pesquisa histórica e ao ativismo. Estar aqui para compartilhar este momento é motivo de grande alegria”, afirmou. A homenagem reflete a importância do diálogo entre história, diversidade e direitos humanos, reiterando o papel fundamental de Luiz Mott como pioneiro na luta por igualdade e justiça social no Brasil.
Lana e Lilly Wachowski: Criadoras de Matrix e Arquitetas de Universos de Reflexão e Transformação

Por Marcelo Cerqueira @marcelocerqueira.oficial Lana e Lilly Wachowski: Criadoras de Matrix e Arquitetas de Universos de Reflexão e Transformação As Irmãs Wachowski, Lana (nascida em 21 de junho de 1965) e Lilly (29 de dezembro de 1967), são duas das mentes mais inovadoras e impactantes do cinema contemporâneo, conhecidas principalmente por sua célebre trilogia Matrix. Mais do que cineastas, as Wachowski são narradoras visionárias que exploram temas profundos e complexos, desde filosofia e identidade até o conceito de realidade e a busca por liberdade. Filhas de Chicago, nos Estados Unidos, as Wachowski começaram suas trajetórias no cinema como roteiristas e, posteriormente, assumiram as funções de diretoras e produtoras nos projetos que marcaram suas carreiras. Com trabalhos que desafiam a lógica tradicional de narrativas e enredos, elas são um marco tanto no gênero de ficção científica quanto na representatividade LGBTQIA+. A Revolução de Matrix há 22 anos O maior salto na carreira das irmãs aconteceu em 1999, com o lançamento de Matrix. O filme, protagonizado por Keanu Reeves, Carrie-Anne Moss e Laurence Fishburne, não foi apenas um sucesso comercial e de crítica; ele redefiniu padrões visuais e narrativos no cinema. A obra misturou filosofia existencial, questões tecnológicas e cenas de ação revolucionárias, como o icônico “bullet time”, que virou referência para toda uma geração de cineastas. Os elementos de Matrix vão muito além da ação. Trata-se de um mergulho nos conceitos de realidade simulada e manipulação de sistemas, questionando quem realmente tem controle sobre nossas vidas. Neo, o protagonista, inicia como uma figura comum, mas é convidado pela enigmática Morpheus e a destemida Trinity a “despertar” para a verdadeira realidade e a liderar a resistência humana contra as máquinas dominadoras. Após o sucesso esmagador do primeiro filme, as Wachowski expandiram o universo com Matrix Reloaded e Matrix Revolutions (ambos lançados em 2003). A trilogia, apesar de divisiva em seus capítulos finais, consolidou o status das cineastas como mentes ousadas e ambiciosas, capazes de criar um cenário de ficção científica rico em detalhes e com questionamentos filosóficos que ainda inspiram debates em várias disciplinas, como sociologia e tecnologia. Em 2021, Lana Wachowski dirigiu sozinha Matrix Resurrections, revisitando o universo da franquia e adicionando novas camadas temáticas, refletindo sobre nostalgia, escolhas e os limites do amor como força motriz. Outros Trabalhos Memoráveis Apesar do grande sucesso de Matrix, as Wachowski têm outras obras significativas em suas trajetórias. Em todos os seus projetos, os temas centrais de liberdade, identidade e luta por autonomia emocional ou política continuam presentes. V de Vingança (2005): Embora não tivessem dirigido o filme, as Wachowski foram roteiristas e produtoras dessa adaptação da graphic novel de Alan Moore. O filme, ambientado em um futuro distópico, inspirou movimentos sociais pelo mundo com seu enredo de resistência contra regimes autoritários. Speed Racer (2008): Uma ousada adaptação em live-action do famoso anime japonês, que, apesar de não ter sido um sucesso comercial, tornou-se um cult com o passar dos anos, especialmente por sua estética vibrante e histórias com foco em laços familiares. A Viagem (2012) (Cloud Atlas): Codirigido com Tom Tykwer, este épico multidimensional explora como a humanidade está interconectada ao longo do tempo e do espaço. É uma das obras mais ambiciosas das Wachowski, trazendo temáticas de reencarnação e transcorrendo durante vários períodos históricos, com um elenco internacional versátil. O Destino de Júpiter (2015) (Jupiter Ascending): Um longa que mistura ficção científica e fantasia em uma trama sobre a descoberta do poder pessoal em um universo dominado por dinastias cósmicas. Sense8 (2015–2018): Série de sucesso da Netflix, Sense8 se destacou por narrativas inclusivas e diversidade de personagens. A série conectava emocionalmente oito pessoas ao redor do mundo com uma sensibilidade única e explorava temas como sexualidade, identidade e conexão global. A Jornada Pessoal e a Visibilidade LGBTQIA+ A história de vida das Wachowski está intrinsecamente ligada à representatividade e inclusão. Lana Wachowski assumiu publicamente sua transição de gênero em 2012, tornando-se a primeira diretora trans conhecida em Hollywood. Quatro anos depois, Lilly anunciou sua própria transição, reafirmando o papel das Wachowski como ícones da visibilidade trans e da luta por direitos e reconhecimento para a comunidade LGBTQIA+. Sua identidade de gênero também tem reflexos em seus trabalhos. Muitos fãs interpretam a narrativa de Neo em Matrix como uma alegoria para a transição de gênero, um tema que ganhou ainda mais atenção com as declarações das irmãs anos após o lançamento do filme. Elas explicaram que o conceito de “escolher a pílula vermelha” (escolha entre conhecer a verdade ou permanecer na ilusão) reflete diretamente as lutas de identidade em suas próprias vidas antes e durante suas transições. Impacto e Legado Além de sua contribuição técnica e narrativa para o cinema, as Wachowski inspiram gerações de fãs e artistas. Suas obras desafiam normas tradicionais e apresentam protagonistas que lutam por liberdade, autonomia e um lugar autêntico no mundo. Não apenas reinventaram o gênero de ficção científica, mas também trouxeram debates essenciais para as telas e os bastidores de Hollywood, seja sobre tecnologia e humanidade, seja sobre identidade e inclusão. Lana e Lilly Wachowski continuam sendo referências quando o assunto é criatividade sem fronteiras, comprometimento com temas relevantes e coragem de desafiar convenções sociais e culturais. Mais do que criadoras da franquia Matrix, elas são arquitetas de universos que nos convidam a questionar o status quo e a imaginar novas possibilidades para o futuro. Frase icônica das Wachowski: “A verdade liberta, e nossa arte sempre será sobre a busca da verdade.” Confira,
Luiz Mott entre os 500 da história da humanidade!

Por Marcelo Cerqueira Luiz Mott entre os 500 gays da história da humanidade! A Revista Wink e sua edição internacional, Mate, apresenta um brilhante e corajosa iniciativa de lançar a lista dos 500 gays mais influentes da história da humanidade. Esta publicação transcende o simples propósito de informar; ela reconhece o impacto transformador da comunidade LGBTQIA+ na sociedade global, quebrando preconceitos e celebrando trajetórias que marcaram a história mundial. A lista é muito mais do que um ranking: é também um poderoso documento que destaca a relevância histórica de pessoas LGBTQIA+ em diversos campos, como ciências, arte, literatura, política, educação e cultura em geral. Além disso, promove um importante resgate cultural ao tornar visíveis figuras que, em muitas épocas e lugares, enfrentaram preconceitos e desafios esmagadores para gerar mudanças duradouras e concretas. Quatro brasileiros estão presentes nesta lista histórica são personalidades notáveis, cada um deles é um símbolo de resistência, luta e transformação para a comunidade LGBTQIA+, tanto em nosso país quanto no mundo. Luiz Mott: Um Farol para Gerações Entre esses grandes nomes, destaca-se Professor Doutor Luiz Mott, que ocupa a posição 379. Mott, que em maio de 2026, celebra 80 anos, natural de São Paulo, é uma lenda viva do ativismo LGBTQIA+ no Brasil e uma figura central na luta pelos direitos humanos nas últimas décadas. Aos 80 anos, ele segue absolutamente lúcido, engajado e coerente em suas inciativas, sempre apaixonado por promover igualdade e cidadania para a comunidade LGBTQIA+. Fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), Luiz Mott é também um antropólogo renomado, cujo trabalho acadêmico pioneiro foi crucial para desmistificar questões de sexualidade e resgatar histórias de vidas LGBTQIA+, muitas vezes marginalizadas pela sociedade. Além disso, sua atuação incansável ajudou a criar um caminho para as gerações futuras, inspirando milhares de ativistas no Brasil e fora dele. Luiz Mott é, sem dúvidas, um verdadeiro farol que ilumina gerações com seu exemplo e militância. Outros Brasileiros de Destaque Além de Luiz Mott, celebramos também outros três nomes brasileiros de enorme impacto, cada um deles marcando presença em áreas culturais e sociais distintas: José Celso Martinez Corrêa, um dos maiores ícones do teatro nacional, cuja obra transcende tabus e impulsiona a reflexão sobre questões de gênero e sexualidade, enquanto promove a liberdade de expressão artística; João Silvério Trevisan, escritor, cineasta e ativista cujas obras literárias foram pioneiras na abordagem direta e corajosa das questões LGBTQIA+ no Brasil; André Fischer, criador de projetos culturais marcantes que deram visibilidade à luta LGBTQIA+, além de idealizador de importantes festivais e plataformas de mídia. Cada um dos brasileiros listados demonstra como arte, educação, ativismo e cultura são ferramentas poderosas para transformar realidades, desconstruir preconceitos e promover justiça social. Aspectos Relevantes da Lista e da Pesquisa A lista dos 500 gays mais influentes da história, elaborada pela Revista Wink e sua edição internacional Mate, traz aspectos que merecem destaque: Ampla diversidade geográfica e temporal. A seleção inclui nomes reconhecidos ao longo de séculos e de todos os continentes, mostrando como as pessoas LGBTQIA+ deixaram suas marcas em diferentes cenários históricos, culturais e sociais. Contribuições em múltiplos campos. A lista não se limita a uma área específica, exibindo uma grande variedade de atuações, ciência, política, militância, arte, filosofia e cultura, entre outras. Uma Inspiração para o Futuro Essa lista, e a presença de brasileiros como Luiz Mott, não só nos enche de orgulho, mas também nos inspira a continuar lutando por mais respeito, inclusão e justiça. Que suas trajetórias sejam exemplos a seguir por novas gerações e que iniciativas como esta continuem a mostrar ao mundo o quão grandiosas e transformadoras são as contribuições LGBT
Campanha Envelhecer Sem Vergonha

22º Orgulho LGBT da Bahia: Respeito ao Envelhecimento – Para Todas as Idades e Todas as Pessoas A 22ª edição do Orgulho LGBT da Bahia em 14 de setembro teve como tema central o respeito às experiências e aos desafios do envelhecimento de forma inclusiva, englobando tanto a população idosa LGBTQIA+ quanto os idosos em geral, um grupo frequentemente esquecido em diversos âmbitos da sociedade. O evento foi uma celebração da diversidade, mas também um espaço de reflexão e valorização das memórias, resistências e vivências que marcaram diferentes gerações. Envelhecer com Orgulho: Um Desafio Coletivo O tema surgiu da necessidade de dar visibilidade e voz a um grupo muitas vezes silenciado pelo preconceito e pela falta de reconhecimento. O envelhecimento, em si, já traz desafios, mas para muitos idosos LGBTQIA+, essa jornada é agravada pela discriminação, isolamento e abandono. A mensagem central da parada foi clara: todas as pessoas merecem envelhecer com dignidade, seja qual for sua identidade de gênero, orientação sexual ou contexto de vida. O evento promoveu o diálogo entre gerações, destacando que o respeito ao idoso é um valor universal, ultrapassando barreiras de identidade. O Respeito Inspirado na Diversidade Os discursos e materiais distribuídos no evento tocaram em vários pontos fundamentais que fortalecem a luta pelos direitos humanos e sociais, tanto para idosos LGBTQIA+ quanto para a população mais ampla: Histórias de Resistência:A parada celebrou a trajetória de luta de pessoas LGBTQIA+ idosas, ressaltando suas contribuições nos avanços de direitos que hoje beneficiam as novas gerações. Essas histórias são um lembrete de que o movimento LGBT é, acima de tudo, intergeracional. Combate ao Etarismo e à LGBTfobia: Uma sociedade que discrimina seus idosos ou os marginaliza também desrespeita sua própria história e memória coletiva. Durante o evento, ressaltou-se a importância de combater o preconceito não apenas contra LGBTQIA+, mas também contra aqueles que estão na terceira idade, cujas vivências são frequentemente ignoradas. Igualdade e Inclusão: Um Compromisso Permanente O Orgulho LGBT da Bahia demonstrou, mais uma vez, que igualdade e inclusão precisam englobar todas as faixas etárias. Além de celebrar a diversidade, o evento aponta caminhos importantes para o futuro, lembrando que o respeito às pessoas começa pelo reconhecimento de sua dignidade em todas as fases da vida. Como sociedade, é essencial trabalharmos juntos para garantir que os idosos LGBTQIA+, e todos os idosos, possam viver com orgulho, segurança e apoio necessário para suas jornadas. Afinal, eles são parte indispensável da história da luta pela igualdade.
Ardilosa

Ardilosa Na tarde de ontem, a partir das 17 horas, Salvador foi palco de um evento literário impactante e sensível ao contexto social contemporâneo. O presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, lançou o que já promete ser um marco na literatura policial: seu primeiro romance, intitulado “Ardilosa: A Vida Secreta de uma Travesti Serial Killer”. Este thriller, que mescla glamour e violência, explora o universo das passarelas marginais e ruas escuros de São Paulo, reconstruindo a trajetória complexa de uma protagonista cujas ambiguidades desafiam quaisquer rótulos. A obra não é apenas mais um romance policial, mas sim uma profunda reflexão sobre os limites nas fronteiras de gênero, moralidade, crime e amor. Inspirado em fatos e rumores persistentes nos bastidores de um Brasil invisível, o livro apresenta uma narrativa repleta de crueldade e sedução, com uma protagonista tão assustadora quanto hipnotizante. “Ardilosa” propõe um olhar desafiador sobre a sociedade, rompendo tabus e convidando o leitor a confrontar seus próprios preconceitos e crenças. A trama oferece muito mais que entretenimento literário, desafia a alma humana, expondo camadas profundas de dores e muitas vezes ignoradas do comportamento social e emocional. Além disso, ao colocar no centro da história uma travesti como figura protagonista, o autor dá um passo essencial na luta por visibilidade e representatividade na literatura nacional. Este livro serve, portanto, como uma janela para debates contemporâneos: a marginalização, os ciclos de violência, a beleza ideal e a crueldade das realidades ocultas nas metrópoles solitárias. Onde encontrar o livro: Para quem deseja mergulhar neste enredo instigante e provocativo, “Ardilosa” pode ser adquirido na Livraria Glauber Rocha, localizada na Praça Castro Alves, em Salvador, ou pela plataforma Amazon, para maior conveniência. Se você busca mais que um thriller revelador, mas uma obra que provoca e engrandece debates sociais e culturais, esta leitura é indispensável. Aqui!
23ª Orgulho LGBT+ Bahia de 2026: Do Coração de Salvador para o Mundo

22 Orgulho LGBT+Bahia , Farol da Barra, 2025 Grupo Gay da Bahia (GGB) Anuncia 23ª Parada LGBT+ Bahia em data Estratégica: 06 de setembro de 2026, do Coração de Salvador para o Mundo SALVADOR, BA – 05/10/26 – O Grupo Gay da Bahia (GGB) tem o prazer de anunciar a data oficial da 23ª Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia para o dia 06 de setembro de 2026, um domingo, com concentração e percurso confirmados no emblemático Farol da Barra, um dos maiores símbolos da capital baiana. A escolha estratégica da data promete impulsionar a celebração, o turismo e a visibilidade da causa LGBT+ em um dos mais importantes eventos de orgulho do país. A decisão de realizar a Parada na véspera do feriado nacional de 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, cria uma oportunidade única para o público. Com a segunda-feira sendo feriado, participantes de todo o país – e até de outras partes do mundo – terão a liberdade de vivenciar intensamente quatro dias de celebração, luta e cultura em Salvador, sem a preocupação de retornar correndo para suas rotinas de trabalho. Essa programação estendida não só garante uma experiência mais completa e alegre para todos, como também maximiza o impacto econômico e turístico na cidade. “Esta data não foi escolhida ao acaso; ela é um manifesto”, afirma Marcelo Cerqueira, CEO do Grupo Gay da Bahia. “Ao marcharmos no dia 06 de setembro, na véspera da Independência, reafirmamos que a luta pelos direitos LGBT+ é intrínseca à própria ideia de liberdade e igualdade que a Independência representa. É um grito de que não há independência plena sem a liberdade de amar e ser quem somos. Queremos que as pessoas venham, celebrem conosco e desfrutem da energia única de Salvador, sabendo que terão um feriadão inteiro para se dedicar ao orgulho e à diversidade. É a nossa maneira de dizer: segunda é feriado, bebê, e a gente vai para o after com a cabeça tranquila e o coração cheio de alegria!” O Farol da Barra, ponto de partida e chegada da Parada, representa o “coração de Salvador para o mundo”, um local que irradia a rica história, a diversidade cultural e a beleza da “cidade mais preta fora da África”. A expectativa é atrair um público ainda maior, consolidando o evento como um dos principais atrativos do calendário turístico de Salvador. A última edição da Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia, em 14 de setembro, já demonstrou o potencial internacional do evento, recebendo um grupo de jornalistas e personalidades internacionais para um press trip exclusivo em Salvador, marcando a visibilidade global da causa na Bahia, iniciativa em parceria com SETUR. Em 2026, a expectativa é reforçar ainda mais esse posicionamento, projetando a Bahia como um destino acolhedor e vibrante para a comunidade LGBT+. O Grupo Gay da Bahia convida a todos – ativistas, aliados, turistas e moradores – a se prepararem para esta celebração histórica. A 23ª Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia será um marco de festa, luta e reafirmação da nossa existência e resiliência. #docoracaoDeSalvadorParaOmundo #salvadorcapitaldoorgulho Sobre o Grupo Gay da Bahia (GGB). Fundado em 1980, o Grupo Gay da Bahia (GGB) é a mais antiga e atuante organização de defesa dos direitos LGBT+ no Brasil. Com sede em Salvador, o GGB tem sido uma voz pioneira na luta contra a discriminação e pela promoção da cidadania plena da comunidade LGBT+, atuando em diversas frentes como educação, saúde, cultura e combate à violência. A vitória mais emblemática foi a derrubada da CID-302 que enquadrava homossexualidade como doença menta, em 1984, graças ao ativismo do fundador e decano LGBT+ Luiz Mott, que em maio de 2026, completa 80 anos.
1 de Outubro da Pessoa Idosa

Foto/ Tânia Rêgo/Agência Brasil/ Agência Brasil “Yone Lindgren” Rio de Janeiro, 69 anos, ativista Editorial Marcelo Cerqueira 1º de outubro: Dia Internacional da Pessoa Idosa – Celebrando a Sabedoria, a Resistência e a Diversidade de Nossos Pioneiros LGBT+ Hoje, 1º de outubro, o mundo se une para celebrar o Dia Internacional da Pessoa Idosa, uma data de profunda importância que nos convida a honrar a trajetória, a sabedoria e a contribuição inestimável de todas as pessoas que alcançam essa bela e rica fase da vida. É um momento de reflexão sobre os desafios e as alegrias do envelhecimento, e de reafirmar nosso compromisso com a promoção da dignidade, do respeito e dos direitos de cada indivíduo sênior. Neste dia tão significativo, dedicamos um olhar especialmente atento e carregado de gratidão às pessoas idosas que fazem parte da comunidade LGBTQIAPN+. Elas são portadoras de histórias singulares, marcadas por uma resiliência que desafia o tempo e o preconceito. Muitas delas viveram e amaram em épocas onde a sua identidade ou orientação sexual era criminalizada, patologizada ou simplesmente invisível, enfrentando discriminação, marginalização e, por vezes, violência sistemática. Nossos idosos LGBTQIAPN+ são verdadeiros pioneiros e arquitetos sociais. Com bravura, eles desbravaram territórios desconhecidos, lutaram – muitas vezes em silêncio, outras vezes em protestos ruidosos – por reconhecimento e por um lugar no mundo. Foram eles que, em um cenário de exclusão familiar ou social, reinventaram o conceito de “família”, construindo lares e redes de apoio com base no afeto, na solidariedade e na escolha. A sabedoria que emana de suas vivências é um tesouro inestimável, um legado de aprendizado sobre autenticidade, perseverança, amor e a capacidade humana de florescer mesmo nas adversidades mais difíceis. No entanto, não podemos ignorar que o envelhecimento para a pessoa LGBTQIAPN+ pode vir acompanhado de desafios específicos e complexos. O medo da solidão e do abandono, a preocupação com a aceitação e o tratamento digno em ambientes de cuidados de longa duração, a falta de reconhecimento em políticas públicas, e a persistência de estigmas sociais são realidades que demandam nossa atenção e ação. É nossa responsabilidade coletiva garantir que o direito a um envelhecimento digno, com saúde, bem-estar, autonomia e liberdade de ser, seja uma realidade para todos, independentemente de sua orientação sexual, identidade de gênero ou características sexuais. Que este Dia Internacional da Pessoa Idosa seja mais do que uma celebração; que seja um forte chamado à ação. Que possamos ouvir as vozes dessas gerações, aprender com a profundidade de suas histórias, e lutar incansavelmente por ambientes mais acolhedores, inclusivos e respeitosos. Que possamos assegurar que todas as pessoas idosas, em especial as da comunidade LGBTQIAPN+, possam viver seus anos dourados com a plenitude, o amor, o reconhecimento e a dignidade que merecem. Abrace a sabedoria que o tempo traz e celebre a beleza da diversidade em todas as suas fases da vida! A história deles é parte fundamental da nossa história. A luta deles pavimentou o caminho para o nosso presente. O futuro digno deles é a nossa responsabilidade mais profunda.
FÉ, AMOR E RESISTÊNCIA NA 22ª PARADA LGBT+ BAHIA!

Em meio à explosão de cores, alegria e a potente energia da 22ª Parada LGBT+Bahia uma mensagem em particular ecoa com uma força avassaladora e um profundo simbolismo: “Sou Gay, Jesus Me Ama!” Essa frase, carregada em cartazes por corações que pulsam por igualdade e aceitação, transcende um simples slogan. Ela é um ato de profunda reafirmação pessoal e coletiva. É a manifestação de que a espiritualidade e a identidade LGBT+ não apenas podem coexistir, mas florescer juntas em uma declaração de amor incondicional e divino. Historicamente, a comunidade LGBT+ tem sido alvo de discursos de ódio e exclusão, muitas vezes justificados por interpretações religiosas. Contudo, esses cartazes desmantelam preconceitos, reivindicando um espaço de acolhimento e reafirmando uma verdade fundamental: o amor, em sua essência mais pura, é universal e inclusivo. A presença de indivíduos LGBT+ declarando sua fé e identidade simultaneamente na Parada da Bahia é um convite à reflexão. É um chamado para questionar dogmas que segregam, para abraçar uma compreensão mais ampla da espiritualidade que celebra a diversidade e para reconhecer que a dignidade humana é inerente a cada ser, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Essas imagens são um lembrete vívido de que a luta pelos direitos humanos e pela visibilidade LGBT+ não se limita a questões políticas ou sociais. Ela permeia a alma, o coração e a busca individual por um sentido de pertencimento e amor pleno. É a coragem de ser autêntico em todas as dimensões da existência. Que essa poderosa manifestação de fé e resiliência inspire mais diálogos, mais pontes de compreensão e, acima de tudo, mais amor e respeito em todas as esferas da nossa sociedade. A Bahia, mais uma vez, mostrando a força da sua gente e a riqueza da sua diversidade!
Oslo Pride é homenageado por impacto global de sua campanha cinematográfica

XVII Prêmio da Ordem do Mérito Cultural da Diversidade LGBT+ Bahia homenageia Oslo Pride pelo impacto global de sua campanha cinematográfica Salvador, 04 de setembro de 2025 – O Grupo Gay da Bahia (GGB), referência na luta pela cidadania e direitos da comunidade LGBTIAPN+ na América Latina, tem a honra de premiar, na 17ª edição do Prêmio da Ordem do Mérito Cultural da Diversidade LGBT+ Bahia, o festival Oslo Pride. A homenagem acontece amanhã, 5 de setembro de 2025, às 16h30, no Arquivo Público Municipal de Salvador, e reconhece a significativa contribuição do festival norueguês ao promover a inclusão e o orgulho LGBTQIA+ por meio de uma inovadora campanha cinematográfica que viralizou globalmente. A campanha, gerada a partir de um curta-metragem, destacou a bandeira do arco-íris como um símbolo universal de acolhimento, visibilidade e respeito. De forma simples e profundamente tocante, o filme trouxe à tona histórias humanas conectadas pela luta por dignidade e igualdade. A mensagem tocou milhões de pessoas ao redor do mundo, reafirmando a relevância da arte como um veículo poderoso de transformação social e celebração da diversidade. “A escolha de homenagear o Oslo Pride foi unânime e estratégica. Este festival não apenas inspira a luta pelos direitos LGBTQIA+ globalmente, mas também desafia barreiras culturais ao utilizar o cinema como ferramenta para espalhar uma mensagem de amor, respeito e inclusão. O filme, que viralizou, já é um marco cultural e solidário,” destacou Marcelo Cerqueira, presidente do GGB. Além de representantes locais, estarão presentes autoridades internacionais, publicitarios e ativistas ligados ao Oslo Pride para receber a honraria e compartilhar suas perspectivas sobre o impacto da campanha. A cerimônia se une à vibração da 22ª Parada do Orgulho LGBT+ de Salvador, transformando o mês de setembro em um marco para a celebração da diversidade e dos direitos humanos. O tema desta edição do prêmio, “Envelhecer Sem Vergonha. Com Orgulho!”, reflete o comprometimento do GGB em valorizar toda a trajetória de vida da população LGBTI+, especialmente dos idosos, que protagonizam importantes capítulos de resistência Sobre o GGB:Fundado em 1980, o Grupo Gay da Bahia é a organização LGBTQIA+ mais antiga da América Latina, dedicada à promoção dos direitos humanos, inclusão, igualdade de gênero e combate à discriminação. Serviço: O quê: XVII Prêmio da Ordem do Mérito Cultural da Diversidade LGBT+ Bahia Quando: Sexta-feira, 5 de setembro de 2025, às 16h30 Onde: Arquivo Público Municipal (Rua Portugal, s/n – Comércio, Salvador/BA) Entrada: Aberta ao público 17th Cultural Merit Order Award for LGBT+ Diversity Bahia honors Oslo Pride for the global impact of its film campaign Salvador, September 4, 2025 – The Grupo Gay da Bahia (GGB), a key organization advocating for the rights and citizenship of the LGBTIAPN+ community in Latin America, is proud to honor the Oslo Pride festival during the 17th edition of the Cultural Merit Order for LGBT+ Diversity Bahia Award. The ceremony will take place tomorrow, September 5, 2025, at 4:30 PM at the Arquivo Público Municipal de Salvador, recognizing the Norwegian festival’s significant contribution to promoting LGBTQIA+ inclusion and pride through an innovative film campaign that achieved global virality. The campaign, centered around a short film, highlighted the rainbow flag as a universal symbol of welcome, visibility, and respect. In a simple yet profoundly moving manner, the film brought to light human stories united by the struggle for dignity and equality. Its message resonated with millions worldwide, reaffirming the importance of art as a powerful vehicle for social transformation and the celebration of diversity. “The decision to honor Oslo Pride was both unanimous and strategic. This festival not only inspires the global fight for LGBTQIA+ rights but also challenges cultural barriers by utilizing cinema as a tool to spread a message of love, respect, and inclusion. The film, which went viral, is already a cultural and solidarity landmark,” highlighted Marcelo Cerqueira, president of GGB. In addition to local representatives, international authorities, filmmakers, and activists affiliated with Oslo Pride will be present to receive the honor and share their perspectives on the campaign’s impact. The ceremony aligns with the energy of the 22nd Salvador LGBT+ Pride Parade, making September a significant milestone for celebrating diversity and human rights. This year’s award theme, “Aging Without Shame. With Pride!”, reflects GGB’s dedication to valuing the entire life journey of the LGBTI+ population, particularly the elderly, who have played key roles in resistance movements. About GGB:Founded in 1980, the Grupo Gay da Bahia is the oldest LGBTQIA+ organization in Latin America, committed to promoting human rights, inclusion, gender equality, and combating discrimination. Event Details: What: 17th Cultural Merit Order for LGBT+ Diversity Bahia Award When: Friday, September 5, 2025, at 4:30 PM Where: Arquivo Público Municipal (Rua Portugal, s/n – Comércio, Salvador/BA) Admission: Open to the public
GGB Anuncia Ângela Léo Madrinhas da 22ª Parada LGBT+ Bahia

Madrinhas: Ângela e Léo Àquilla GGB Anuncia Ângela Guimarães e Léo Áquila Madrinhas da 22ª Parada LGBT+ Bahia Salvador, Bahia – 28 de agosto de 2025 – O Grupo Gay da Bahia (GGB), com grande honra e emoção, tem o prazer de anunciar os nomes que brilharão como Madrinha e Padrinhos da 22ª Parada do Orgulho LGBT+ Bahia. O evento, que se consolidou como um dos maiores marcos da celebração e reivindicação de direitos da comunidade LGBT+ no país, está agendado para 14 de setembro de 2025, com concentração a partir das 15h no icônico Farol da Barra, em Salvador. Este ano, a escolha recaiu sobre três personalidades cujas vidas e atuações ressoam profundamente com os ideais de luta, inclusão e visibilidade: Léo Áquilla, Marcos Melo e Ângela Guimarães. Cada um, a seu modo, dedicou sua trajetória à construção de um futuro mais justo e equitativo, tornando-se faróis de inspiração para toda a comunidade. Em, Salvador, direto do Farol da Barra, ela vai executar o Hino Nacional a capela, cantora lírica e umas das habilidade dela. Madrinha Léo Áquilla: A Voz Incansável da Luta Trans e da Empregabilidade Léo Áquilla, mulher multifacetada e notável no cenário brasileiro, transcende a imagem de artista para consolidar-se como uma força política e social forte. Após uma carreira artística brilhante, que a projetou em inúmeros programas de televisão e a tornou sua imagem reconhecida nacionalmente, Léo decidiu, a partir de 2020, redirecionar seu talento e visibilidade para a arena política. Sua convicção era clara: para efetivamente auxiliar a comunidade LGBT+, era preciso ir além da visibilidade e tornar-se uma agente ativa na promoção de mudanças estruturais e sociais que garantam direitos, equidade e inclusão. Dotada de uma formação acadêmica robusta, com graduação em Jornalismo e Marketing pela Universidade Anhembi Morumbi (SP) e pós-graduação em Jornalismo Político pela prestigiada PUC-SP, atriz, cantora e pintora. Léo Áquilla demonstrou a capacidade de articular estratégias políticas com profundidade e eficácia. Seu conhecimento multidisciplinar confere autoridade e propriedade ao seu discurso. O ano de 2023 marcou um divisor de águas em sua atuação. Léo foi nomeada Coordenadora Municipal de Políticas para LGBTI+ na Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo, fazendo história ao se tornar a primeira mulher trans a ocupar este cargo. Com uma atuação incansável e enérgica, Léo Áquilla firmou-se como uma das vozes mais combativas e influentes na luta contra a LGBTfobia no Brasil. Ela não só acolhe denúncias, mas assume a linha de frente em cada caso, utilizando sua plataforma para promover a conscientização, a articulação e o combate às injustiças. Sua influência transcende o ambiente político, alcançando empresas e instituições para desmistificar tabus e promover uma visão ampliada sobre gênero e sexualidade. Entre seus feitos mais notáveis, destaca-se a criação de postos de trabalho exclusivos para a comunidade LGBT+, com um foco primordial em pessoas trans e travestis – grupos historicamente marginalizados no mercado formal. Por essa dedicação, Léo é carinhosamente reconhecida como a “gestora da empregabilidade”, um título que reflete seu empenho em transformar vidas, garantir dignidade e fomentar a autonomia. Sua presença como madrinha da Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia é um testemunho de sua resiliência e um convite para que as novas gerações sigam seu exemplo, ocupando seus lugares com conhecimento e determinação. Madrinha Ângela Guimarães: A Força da Interseccionalidade e dos Direitos Humanos Ângela Guimarães, figura de proa na defesa dos direitos humanos e na promoção da igualdade racial e social, assume o papel de madrinha da 22ª Parada do Orgulho LGBT+ da Bahia, simbolizando a união de lutas e a força da interseccionalidade. Sua marcante atuação como Secretária da SEPROMI (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial do Estado da Bahia), entre 2015 e 2018, e seu compromisso inabalável com a justiça social justificam plenamente esta escolha. Em sua gestão na SEPROMI, Ângela ampliou a visão da secretaria, reconhecendo a intrínseca conexão entre diferentes formas de discriminação. Sua liderança foi crucial para integrar o combate ao racismo com a luta contra o sexismo e a LGBTfobia, promovendo políticas públicas que visavam a construção de um ambiente mais justo e igualitário para todas as populações socialmente vulneráveis, incluindo a comunidade LGBT+ da Bahia. Ângela Guimarães é reconhecida, como uma oradora incrível e por sua excepcional capacidade de diálogo e articulação com diversos movimentos sociais. Mesmo com o foco principal da SEPROMI no combate ao racismo, ela demonstrou sensibilidade notável e abriu canais de colaboração com lideranças LGBT+. Sob sua direção, foram realizados seminários, linhas de crédito financeiros, encontros e campanhas que abordaram a complexa interseccionalidade das discriminações, destacando como o racismo, a homofobia e a transfobia afetam de forma particular indivíduos negros LGBT+. Seu trabalho ativo contra o racismo institucional e a intolerância foi um marco, rompendo estruturas arraigadas e estendendo a luta para incluir a homofobia e a transfobia em serviços públicos e práticas institucionais. Sua dedicação à pluralidade de vozes foi fundamental para trazer as pautas LGBT+ para o centro da agenda de diversos setores da gestão pública estadual. Ângela também é uma defensora incansável das políticas transversais de direitos humanos, articulando ações que reconheciam a interseção entre raça, gênero e sexualidade. Essa abordagem integrada, parte de sua história como ativista, resultou em colaborações valiosas entre secretarias e órgãos, visando atender de forma holística a grupos historicamente negligenciados. A SEPROMI, sob sua liderança, promoveu campanhas de conscientização que impactaram positivamente as questões LGBT+, alinhando pautas como a visibilidade trans, o respeito à diversidade sexual e as urgências das juventudes marginalizadas, ampliando o protagonismo de minorias LGBTrans em espaços públicos e institucionais. Sua defesa da diversidade cultural e religiosa, em especial a valorização das religiões de matriz africana, ecoa diretamente na luta da comunidade LGBT+, especialmente para pessoas trans vinculadas a essas tradições, que frequentemente enfrentam dupla discriminação. Mesmo fora de cargos diretamente ligados à pauta LGBT+, Ângela sempre esteve disposta a amplificar vozes marginalizadas, promovendo espaços de visibilidade, escuta e atuação para diferentes comunidades, conectando diversas lutas com um objetivo comum: o combate