Madrinhas do 21º Orgulho LGBT+ Bahia

Foto/GGB/ esquerda: Petra Perón, Tifanny Conceição, Symmy Larrat e Léo Kret O Grupo Gay da Bahia (GGB) divulgou hoje as homenageadas da edição de 2024 do Orgulho LGBT+ Bahia, que ocorrerá no dia 8 de setembro. Pela primeira vez, o desfile acontecerá no circuito Dodô do Carnaval de Salvador, com concentração a partir das 15h nas duas pistas paralelas da Avenida Milton Santos, no bairro da Ondina, seguindo em direção à Barra.As madrinhas do 21ª edição do Orgulho LGBT+ Bahia são:Symmy Larrat – Ativista trans, Secretária Nacional dos Direitos da População LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos, sendo a primeira travesti a ocupar este cargo no governo brasileiro, a convite do ministro Silvio Huimberto.Petra Perón – Também conhecida como Dra Queen, é ativista dos Direitos Humanos e Cultura, idealizadora do bloco As Montadas no Carnaval de Salvador, e Coordenadora de Promoção do Turismo LGBTQIAPN+ da Secretaria de Turismo da Bahia.Tifanny Conceição – 25 anos, Doutora Honoris Causa pela Ordem dos Capelães do Brasil, atualmente Coordenadora de Políticas LGBT da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e membro do Comitê Regional de Assessoras da América Latina da FRIDA – The Young Feminist Fund.Léo Kret do Brasil – Ex-vereadora de Salvador, graduada em Administração pela UNIFACS e graduanda em Direito na UNEB.Symmy Larrat, Petra Perón, Tifany Nascimento e Leo Kret do Brasil são as madrinhas do 21º Orgulho LGBT+ Bahia. Elas receberão a faixa das mãos dos homenageados do ano anterior: a Vice-prefeita Ana Paula Matos, Márcia Teixeira do Ministério Público (conhecida como “Protetora LGBT”), Ministra Margareth Menezes e Secretário Bruno Monteiro.Esta tradição reforça o espírito de união e celebração, valorizando as contribuições daqueles que apoiam a comunidade LGBT. Marcelo Cerqueira, presidente do Grupo Gay da Bahia, afirmou: “A passagem da faixa para a nova madrinha durante o evento simboliza a continuidade e a renovação do compromisso com a causa LGBT.”As escolhas das madrinhas travestis representam um novo momento, promovendo respeito e admiração por essas mulheres que protagonizam suas histórias dentro da comunidade. O GGB, fundado pelo professor Luiz Mott em 1980, mantém essa tradição desde a primeira edição do Orgulho LGBT+ em 2002. A primeira faixa de padrinho histórico foi concedida ao cantor Edson Cordeiro.O 21º Orgulho LGBT+ será acompanhado pela VIII Semana da Diversidade, que acontecerá em Salvador de 2 a 8 de setembro, com uma programação diversificada em vários locais da cidade. A semana começa com o Orgulho Jovem no dia 31 de agosto no Porto da Barra e inclui eventos como o Concurso de Fantasia de Cães, onde os donos podem vestir seus pets com as cores do arco-íris, promovendo a inclusão e a tolerância à diversidade.O Orgulho é realizado pelo GGB e Grupo Quimbanda Dudu. Esta edição apresenta várias mudanças no formato, começando pelo circuito, com o objetivo de tornar o evento mais atrativo para nativos e visitantes.
GGB comemora sentença exemplar

Caique de Castro Santos, 31 anos, condenado 9 anos e 4 meses A sentença da juíza Jaqueline de Andrade Campos a Caique de Castro Santos, 31 anos, condenado a cumprir 9 anos e 4 meses de prisão por roubar e extorquir gays que conhecia via aplicativo de relacionamento. “E uma decisão histórica e muito significativa” disse Marcelo Cerqueira presidente do Grupo Gay da Bahia. É para festejar que a sentença vem fortalecer o Sistema de Justiça na aplicação da Lei, ao tempo que instaura a desestruturação da cultura da impunidade em relação aos crimes violentos motivados pelo ódio, machismo e racismo associados com a LGBTfobia. O GGB comemora sintetizado a sensação de proteção, cuidado e felicidade que a comunidade LGBT sente nesse momento, na certeza de que a impunidade não prevaleceu. O Delegado, o Promotor e o Juiz já estão compreendendo que crimes praticados contra LGBTs, negros e mulheres, são muitas vezes motivados por ódio, desse modo, tipificar aspectos da homofobia e suas expressões torna-se condição prioritária para o andamento e celeridade dos processos. Procedimentos emergenciais devem ser adotados pelo Sistema de Justiça, considerando que homofobia é crime em não sendo punido os acusados, as pessoas ficam com a sensação de insegurança no uso do espaço público. O GGB rende homenagens ao Ministério Público e premiará a Juíza em setembro no 21º Orgulho LGBT+Bahia pela celeridade da Justiça, porque foi oferecida a denúncia em setembro de 2023, nesse tempo foram ouvidas testemunhas e diligências pelo Ministério Público. Foi uma sentença focada no ato criminoso, a sensibilidade da magistrada não permitiu utilização de termos preconceituosos, não possui análise de comportamento das vítimas, a Juíza cuidou do caso, não utilizando o viés de valores morais com as vítimas. “ Foi incrível o trabalho da Juíza, manteve a prisão, respeitou as vítimas, e o tempo do processo, não parece coisa de Brasil, não gente” finalizou Cerqueira. O réu só foi punido porque as vítimas tiveram coragem de prestar queixa em uma Delegacia. Denuncie a homofobia
True Colors do GGB criado pela Propeg recebe prêmio Duda Mendonça

O filme publicitário “True Colors” (Cores Verdadeiras) da agência Propeg, encomendado pelo Grupo Gay da Bahia, recebeu o prêmio Duda Mendonça da Associação Brasileira de Agências de Publicidade – Bahia (ABAP-BA). O evento, que celebrou os 45 anos da ABAP-BA, ocorreu na quarta-feira, dia 22, às 19h, no restaurante Amado, em uma cerimônia exclusiva para convidados. O prêmio Duda Mendonça é uma homenagem ao renomado publicitário baiano Duda Mendonça, conhecido especialmente pela campanha vitoriosa do ex-presidente Lula (PT) em 2002, intitulada “Lulinha, Paz e Amor”. “True Colors”, com trilha sonora de Cyndi Lauper, conta a emocionante história de um garoto narrando seu primeiro Dia dos Pais. O filme aborda a paternidade de um homem trans e sua busca por reconhecimento e visibilidade, destacando a relação sensível e bela entre o menino e seu pai. Com uma duração de dois minutos, a peça teve uma grande repercussão social e conquistou diversos prêmios, tanto no Brasil quanto no exterior. Além de vencer o troféu Duda Mendonça, a peça fez da Propeg a Agência do Ano no prêmio Colunistas Brasil e recebeu o Prêmio Profissionais do Ano organizado pela TV Globo, quebrando o ciclo de vencedores do Rio e São Paulo. Internacionalmente, “True Colors” ganhou prêmios como o Cannes Lions, NY Festivals, Clio Awards, El Ojo de Iberoamérica e Lürzer’s Archive. Titulo True Colors Agência Propeg Campanha GGB- True Colors Anunciante GGB – Grupo Gay da Bahia Marca GGB- Grupo Gay da Bahia Data da primeira Transmissão/Publicação 2017 / 8 Sector Empresarial Instituições, organizações não governamentais Tipo de Mídia Viral Comprimento 120 seconds Director executivo criativo Fabiano Ribeiro Director criativo Bertone Balduino Director criativo Vitor Barros Supervisor de arte Luiz Celestino Equipa criativa Emerson Braga Equipa criativa Rafael Damy Equipa criativa Vitor Barros Equipa criativa Bertone Balduino Equipa criativa Vinícius Oliveira Equipa criativa Thiago Machado VP of Attendance / Management Vitor Barros Account Service Michele Estevez National Media Director Fatima Rendeiro Director de media Malu Melo RTV Production Juliana Leonelli RTV Production Taís Carvalho Planeador Melina Romariz Produtora Vapt Filmes Direction of Scene Rafael Damy Assistant Director Bárbara Aranega Cinematografia Bruno Tiezzi Cinematografia Thiago Cauduro Produtor executivo Edgard Soares Account Service Paula Librandi Account Service Felipe Costa Assistant Attendant Carla Zulu Editor Alan Porciuncula Production Coordinator Ana-Paula Domingues Production Management Janaína Mesquita Produtor de linha Marco Fiore Produtor de linha Sabrina Lippi Director de arte Luiz Henrique Pinto Director de arte Kelly Hayd Production of Objects Patricia Di Giorgio Costume Fernanda Gunutzman Makeup Department Miriam Kanno Casting Production Vivi Simõnes Casting Production Rodrigo Correia Director de publicidade Marcelo Cerqueira
Criar Grupo de Afinidade LGBT na empresa

Criar um Grupo de Afinidade LGBT na empresa é uma excelente maneira de promover a inclusão, oferecer suporte e criar uma comunidade para funcionários LGBT e seus aliados. A criação desse grupo poderá ainda ajudar a empresa a se relacionar com clientes LGBT+ e atender as normas de compliance, evitando desgastes e conseguindo atrair novos públicos consumidores. Sua empresa está iniciada trabalhar inculcação e diversidade aqui estão algumas etapas para criar esse grupo: Do Grupo Gay da Bahia 1. Pesquisa e Planejamento Inicial: Realize Pesquisas de Interesse: Comece identificando o interesse e a necessidade de um grupo de afinidade LGBT entre os funcionários, pense como esse grupo poderá ajudar a empresa e impulsionar seus negócios. Isso pode ser feito por meio de pesquisas de clima organizacional ou entrevistas informais. Identifique os Objetivos: Defina claramente os objetivos do grupo, como oferecer suporte emocional, promover a conscientização sobre questões LGBT, fornecer oportunidades de networking e advocacia. 2. Apoio da Liderança: Obtenha Apoio da Administração: É crucial garantir o apoio da liderança da empresa para o estabelecimento do grupo de afinidade LGBT. Isso pode ser feito através de apresentações formais ou reuniões com os líderes da empresa. Estabeleça um Patrocinador Executivo: Designe um patrocinador executivo que seja membro da alta administração e esteja disposto a apoiar e promover o grupo de afinidade LGBT. 3. Formação do Grupo: Identifique os membros fundadores: Procure por funcionários LGBT e seus aliados que estejam interessados em liderar o grupo de afinidade. Eles serão os membros fundadores responsáveis por iniciar e organizar as atividades do grupo. Estabeleça uma Estrutura Organizacional: Determine a estrutura organizacional do grupo, incluindo líderes, membros do conselho consultivo e responsabilidades específicas de cada papel. 4. Desenvolvimento de Políticas e Normas: Crie um Estatuto ou Regulamento Interno: Desenvolva um estatuto ou conjunto de normas que estabeleçam os propósitos, objetivos, regras de adesão e procedimentos operacionais do grupo de afinidade LGBT. Alinhe-se às Políticas da Empresa: Certifique-se de que o estatuto ou regulamento interno do grupo esteja em conformidade com as políticas e valores da empresa, especialmente em relação à diversidade e inclusão. 5. Promoção e Recrutamento: Promova o Grupo de Afinidade: Utilize diferentes canais de comunicação interna, como e-mails, intranet, mídia social corporativa e cartazes físicos, para promover o grupo e convidar os funcionários a participarem. Realize Eventos de Lançamento: Organize eventos de lançamento para apresentar o grupo de afinidade LGBT à empresa, destacar seus objetivos e incentivar a participação dos funcionários. 6. Planejamento de Atividades: Desenvolva um Calendário de Atividades: Planeje uma variedade de atividades e eventos ao longo do ano, incluindo workshops educativos, palestras, grupos de discussão, eventos de networking e ações de advocacia. Seja Inclusivo e Diversificado: Certifique-se de que as atividades do grupo sejam inclusivas e diversificadas, abordando uma variedade de questões e interesses relevantes para a comunidade LGBT. 7. Avaliação e Ajustes: Avalie Regularmente o Progresso: Realize avaliações regulares para medir o progresso do grupo de afinidade LGBT em relação aos seus objetivos e identificar áreas de melhoria. Ajuste as Estratégias conforme necessário: Com base nos resultados das avaliações, faça ajustes nas estratégias e atividades do grupo para garantir que ele continue atendendo às necessidades e expectativas dos membros. Essas etapas, você estará bem encaminhado para criar um Grupo de Afinidade LGBT na empresa que promova a inclusão, ofereça suporte e crie uma comunidade acolhedora para funcionários LGBT e seus aliados.
Mott critica decreto do Peru que classifica transgeneridade como doença mental

Mott/ Medida assinada pela presidente Dina Boluarte às vésperas do Dia Internacional contra a Homofobia, Bifobia e Transfobia causa indignação entre ativistas e especialistas. Elen Genuncio/ Pimenta Rosa No dia 17 de maio, data que marca o Dia Internacional contra a Homofobia, a Bifobia e a Transfobia, a presidente do Peru, Dina Boluarte, assinou o Decreto Supremo N° 009-2024-SA. O decreto, que trata homens e mulheres trans como ‘portadores de doenças mentais’, foi publicado pelo Ministério da Saúde peruano (Minsa) com a justificativa de facilitar o acesso de pessoas trans ao tratamento psicológico gratuito. O documento classifica ‘transexualidade, travestismo de duplo papel, transtorno de identidade de gênero infantil, transtornos de identidade de gênero, travestismo fetichista e orientação sexual egodistônica’ como problemas de saúde mental. Esta decisão contraria a Organização Mundial da Saúde (OMS), que excluiu a homossexualidade da lista de Classificação Internacional de Enfermidades (CIE) em 1990. Luiz Roberto de Barros Mott, antropólogo, historiador, pesquisador e um dos mais reconhecidos ativistas brasileiros pelos direitos civis LGBT, criticou duramente o decreto: ‘É uma decisão absurda do presidente do Peru, considerando que a transexualidade, assim como a homossexualidade até 1990, não é um desvio ou transtorno sexual. Classificar o travestismo e a transexualidade como patologias é um retrocesso inaceitável, pois já está cientificamente comprovado que não há patologia inerente à transexualidade’, afirmou Mott. Ele destacou que a medida é um passo atrás comparado às conquistas dos direitos das pessoas trans em outros países, como o direito ao registro civil, a mudança de documentos, e o acesso a operações de redesignação sexual e tratamentos hormonais. Mott acredita que a mobilização das associações LGBT no Peru e internacionalmente será capaz de reverter essa decisão. “A pressão dos movimentos LGBT internacionais será decisiva para impedir que essa medida se mantenha”, acrescentou. A justificativa do Minsa de que o decreto ajudaria as pessoas trans a obterem benefícios governamentais não convence os ativistas. Para Mott, tratar a transgeneridade como doença para facilitar acesso a benefícios é uma abordagem equivocada e prejudicial. Enquanto o Peru enfrenta a controvérsia, Mott aponta que, apesar de desafios recentes, países como o Brasil têm avançado nos direitos LGBT. Mesmo durante o governo de Jair Bolsonaro, conhecido por suas declarações homofóbicas, os direitos das pessoas LGBT continuaram a ser defendidos, e o número de assassinatos de pessoas LGBT diminuiu, em parte devido à maior cautela da comunidade e, principalmente à pandemia. Luiz Mott reafirma sua crença de que o decreto peruano é um retrocesso temporário. ‘Não há lugar para retrocessos no mundo contemporâneo. A resistência e a mobilização internacional vão garantir que essa medida seja revogada e que os direitos das pessoas trans sejam respeitados e protegidos’. A situação no Peru continua a evoluir, com organizações e ativistas locais e internacionais monitorando de perto os desdobramentos e trabalhando para assegurar que os direitos das pessoas trans sejam reconhecidos e defendidos.
GGB anuncia mudanças na Parada LGBT+ para atrair visitantes e jovens

Orgulho LGBT da Bahia / arquivo GGB O Grupo Gay da Bahia (GGB) anunciou importantes mudanças para o 21º Orgulho LGBT+ Bahia, visando atrair mais visitantes e jovens para o evento. As alterações incluem a mudança do nome do evento, a alteração do circuito e a modificação do ritual de entrega das honrarias. Mudança de Nome: O evento, anteriormente conhecido como Parada LGBT+ Bahia, agora se chama Orgulho LGBT+ Bahia. Esta mudança tem o objetivo de reforçar a valorização e o reconhecimento da diversidade sexual e de gênero, destacando o orgulho das identidades LGBT+. O presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, destacou que a adoção da palavra “Orgulho” (equivalente a “Pride” em inglês) busca enfatizar o aspecto positivo e afirmativo da luta por direitos e visibilidade da comunidade LGBT, além de alinhar o evento com uma terminologia reconhecida globalmente. Novo Circuito: O circuito do evento será transferido do Centro da Cidade para a Orla da Barra de Salvador. Esta alteração visa atrair mais jovens e inserir o evento de forma mais significativa no calendário turístico de Salvador, promovendo a cidade como um destino inclusivo e acolhedor. A mudança também proporciona uma estrutura mais adequada, garantindo maior visibilidade, acessibilidade e segurança para os participantes. Em complemento, o GGB está desenvolvendo um roteiro turístico de cinco dias chamado “Vem Viver Salvador LGBT”, destacando as atrações de sol e mar, vida noturna, gastronomia e pontos turísticos da cidade. Entrega de Honrarias: Uma novidade é a alteração no ritual de entrega das honrarias às madrinhas e padrinhos do evento. A madrinha do ano anterior passará a faixa para a nova madrinha durante o evento, simbolizando a continuidade e a renovação do compromisso com a causa LGBT. Esta tradição reforça o espírito de união e celebração, valorizando as contribuições daqueles que apoiam a comunidade LGBT. O 21º Orgulho LGBT+ da Bahia está programado para ocorrer em 8 de setembro, precedido pela VIII Semana da Diversidade Cultural de Salvador, que começa no início do mês. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 71 99989 4748.
17 de maio: dia da cidadania LGBT+

Marcelo Cerqueira, artigo . @marcelocerqueira.oficial A decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) em de 17 de maio de 1990 de remover a homossexualidade da lista de transtornos mentais foi uma ação extremamente significativa na vida dos LGBT+ ocidentais, representando o reconhecimento fundamental da orientação sexual como uma variante natural da sexualidade humana, em vez de uma condição patológica. Esse fato por sua magnitude estendeu a cidadania homossexual no mundo inteiro, mesmo nos países mais conservadores, levando o movimento LGBT+ a marcar essa data, 17 de maio, em todo o globo como Dia Internacional de Combate a Lgbtfobia, celebração instituída no Brasil pelo Presidente Lula em 2011.O Grupo Gay da Bahia (GGB) desempenhou um papel crucial na luta pelos direitos LGBT+ e na promoção da aceitação e inclusão da comunidade gay na sociedade baiana e brasileira como um todo. Cinco anos antes desse reconhecimento da normalidade da homossexualidade por parte da Organização Mundial da Saúde, o GGB desempenhou um papel decisivo na batalha pela despatologização da homossexualidade, extinguindo no Brasil o Código Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial de Saúde, que através do parágrafo 302.0 rotulava o “homossexualismo como desvio e transtorno sexual”. Através de significativas iniciativas, como a aprovação de Moção na 33ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que ocorreu em Salvador de 8 a 15 de julho de 1981, no campus da Universidade Federal da Bahia. Nessa época muitos setores da sociedade baiana eram extremamente conservadores e repudiavam a ousadia dos gays se organizarem para reivindicar seus direitos, o que contribuiu para ampliar a conscientização e a aceitação da diversidade sexual no Brasil. Nessa reunião de cientistas e estudantes, o GGB armou uma barraca gay, o ponto mais badalado e concorrido de toda a reunião, onde mais de 60 estudantes furaram a orelha e colocaram brinco, aderindo a nova moda introduzida pelos homossexuais, ainda uma grande novidade e tabu no Brasil, nossa estratégia anarquista de questionar a rigidez da divisão sexual da estética corporal. Em poucos meses essa campanha contra o Parágrafo 302.0 já havia conseguido mais 16 mil assinaturas, o que levou ao Conselho Federal de Medicina a revogar em todo território nacional o tratamento médico da homossexualidade como desvio e transtorno sexual.Ainda havia então muito trabalho a ser feito para combater a discriminação e promover a igualdade de direitos para pessoas LGBT+, mas é inspirador ver como iniciativas pioneiras como essas, em uma época analógica, ajudaram significativamente a mudar a mentalidade e combater a homotransfobia no Brasil.
Na sede do GGB

Hoje para celebrar do 17 de maio internacional da combate a Lgbtfobia reunimos os integratis do grupo e alguns amigos para uma confreternização.
17 de maio e o pioneirismo da Bahia no enfrentamento da LGBTfobia

Barraca Fure Orelha do GGB 1981 por ocasião da 33 Reunião Anual da SBPC / UFBA O inicio da luta EDITORIAL Marcelo Cerqueira, presidente Esse é um relato muito importante sobre a luta pelos direitos LGBT+ no Brasil e no mundo. A decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) em de 17 de maio de 1990 removeu a homossexualidade da lista de transtornos mentais foi uma ação muito significativa na vida dos LGBT+, ocidentais representando o reconhecimento fundamental da orientação sexual como uma variante natural da sexualidade humana, em vez de uma condição patológica. Esse fato por sua magnitude estendeu a cidadania homossexual no mundo inteiro, mesmo nos países conservadores, o movimento entendeu em marcar em todo o globo essa data como Dia Internacional de Combate a Lgbtfobia.Para marcar o dia de forma significativa todos podem realizar ou participar de algumas atividades que promovam o respeito, cuidado e que seja uma conexão com a comunidade LGBT+. Deve-se ter em mente que combater a homofobia é um esforço diário e necessário.Reflita: reserve um tempo para ler sobre o movimento LGBT+ e os desafios enfrentados pela comunidade; sobre o que é orientação sexual e identidade de gênero; o que é Lgbtfofobia estrutural; assista a documentários, séries ou filmes que abordam questões relacionadas à homotransfobia.Engaje-se nas redes sociais: Use seu perfil nas redes para divulgar sobre a enfrentamento às diversas formas de LGBTfobia, use #lgbt #17demaiocombatehomofobia #homofobiaecrime;Doe para a causa: considere fazer uma doação para uma instituição que atue em defesa dos direitos LGBT+;Crie uma arte: use a sua imaginação para criar arte, pintura, colagem, poesia, música e conteúdo para internet;Envolva-se: participe de eventos, paradas, ou junte todos amigos LGBT e vá dar um rolezinho no Shopping, sem tumulto, só chamando atenção para o dia.Abaixo-assinado nacional do GGB retirou os lgbt+ da condição de “desviados e transtornados sexuais” com a extinção da Classificação Internacional de Doenças seguido pelo Ministério da Saúde e INAMPSO Brasil, especialmente no contexto pós-golpe militar de 1964 e durante os anos 1970 e 1980 passava por mudanças políticas significativas em direção à democracia, levando à progressiva abertura política que permitiu o surgimento de uma multiplicidade de movimentos sociais em todo o país, cada um buscando promover mudanças e avanços em diferentes áreas da sociedade. Nesse contexto, em Salvador, vários grupos e organizações surgiram para enfrentar desafios específicos de suas pautas e lutar por direitos e justiça.O Olodum, fundado em 1979, é um exemplo icônico de um movimento social que emergiu nesse período, focado na valorização da cultura afro-brasileira e na luta contra o racismo e a discriminação racial. O GRUMAP, Grupo de Mulheres do Alto das Pombas, criado em 1982, foi outra iniciativa importante que visava promover os direitos das mulheres e combater a desigualdade de gênero.O Grupo Gay da Bahia (GGB), fundado em 1980 pelo antropólogo Luiz Mott desempenhou um papel crucial na luta pelos direitos LGBT+ e na promoção da aceitação e inclusão da comunidade gay na sociedade baiana e brasileira como um todo. 33 Reunião Anual SBPC / UFBA SALVADORO Grupo Gay da Bahia (GGB) desempenhou um papel decisivo na batalha pela despatologização da homossexualidade, extinguindo no Brasil o Código Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial de Saúde, que através do parágrafo 302.0 rotulava o “homossexualismo” como desvio e transtorno sexual. Através de significativas iniciativas, como apresentação de Moção na 33ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que ocorreu em Salvador de 8 a 15 de julho nde 1981, no campus da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Nessa época muitos setores da sociedade baiana eram conservadores e repudiavam a ousadia de os gays se organizarem para reivindicar direitos, que contribuiu para ampliar a conscientização e a aceitação da diversidade sexual no Brasil. Em agosta de 1981 no Boletim do GGB n.1 Mott descreve a instalação na SBPC da “barraca gay, o ponto mais badalado e concorrido de toda a reunião, onde furamos mais de 60 orelhas de homens que aderiram a nova moda introduzida pelos homossexuais , ainda uma grande novidade e tabu no Brasil, nossa estratégia anarquista de questionar a rigidez da divisão sexual da estética corporal. Os organizadores da Reunião disseram que haviam recebido diversas cartas anônimas ameaçando que ‘muito sangue iria correr’ caso permitissem a realização de atos públicos em defesa dos direitos dos homossexuais.” Até setembro do mesmo ano essa campanha contra o Parágrafo 303.0 já havia conseguido mais 4 mil assinaturas, chegando a 16 mil.Ainda havia então muito trabalho a ser feito para combater a discriminação e promover a igualdade de direitos para pessoas LGBT+, mas é inspirador ver como iniciativas como essas em uma época analógica ajudaram a mudar a mentalidade e combater o preconceito no Brasil.Essa histórica mobilização do GGB, incluindo a organização de um abaixo-assinado nacional e a entrega de três cartas sem resposta ao Ministro Jair Soares é reveladora do compromisso com a comunidade LGBT+ em combater a discriminação e promover a igualdade de direitos. A falta de resposta governamental imediata e a declaração do então Ministro à imprensa que não tinha uma opinião formada sobre o assunto, destacam os desafios vigentes que desafiavam a luta pelos direitos LGBT+ e a necessidade contínua de pressionar as autoridades para promover mudanças significativas na legislação e nas políticas públicas. Esses relatos históricos são importantes para lembrar o progresso alcançado na luta pelos direitos LGBT+ e também para inspirar novas gerações a continuarem lutando por justiça e igualdade para todos.A persistência e determinação do Grupo Gay da Bahia nessa campanha pela despatologização da homossexualidade são impressionantes, conseguindo o apoio não apenas indivíduos comuns, mas também figuras proeminentes da sociedade, destacando a importância crescente e o reconhecimento da causa LGBT. Quando finalmente o ministro respondeu à nossa quarta carta com resposta vazia “acusamos o recebimento e encaminhamos para o setor competente”, essa campanha já tinha recebido mais de 15 mil assinaturas, entre famosos como Raymundo Faoro (ex-presidente da OAB); os deputados João Baptista Breda e Geraldo A. Siqueira (PT/SP); os psicólogos Martha Suplicy e Theodoro
Dominação, subversão e prazer: entenda o que torna anal o “queridinho”

É MAIS GOSTOSO?- 11/05/2024, 07:30- PAOLA PEDRO Em conversa exclusiva com o Jormal Massa!, a sexóloga Cris Arcuri tirou todas as dúvidas sobre a prática Você sabia que o anal é a prática sexual preferida dos brasileiros? Apesar da preferência, uma pesquisa do VivaLocal revelou que “dar o bumbum” não ocupa o primeiro lugar do ranking de posições sexuais preferidas no Brasil. Para tentar entender melhor essa realidade, o Portal Massa! conversou com a sexóloga e educadora sexual Cris Arcuri, que revelou os perigos de uma prática sexual regada de preconceitos e desinformação, além de dar dicas para todos fazerem um anal gostoso e saudável. Cris Arcuri explicou que a contradição do resultado da pesquisa está no fato de o sexo anal ser um tabu: “O sexo anal é e continua sendo um tabu por ser uma prática sexual diferente. [O tabu se dá] Por conta da nossa cultura machista e por conta de religião, mas não é algo que as pessoas não possam ter prazer.” “Eu costumo dizer que o ânus não tem gênero, é um lugar onde existem terminações nervosas e se [o sexo anal] executado de uma forma correta, as pessoas podem ter prazer, sim. Mulheres, homens… enfim, qualquer gênero”, continuou. A sexóloga também argumentou que, muitas vezes, as pessoas ficam ‘travadas’ por um medo causado pela desinformação. Cris defendeu que é necessário ter mais conhecimento sobre si para sermos capazes de desbravar prazeres ainda desconhecidos, como o gerado durante o sexo anal. “Quando você fala sobre sexo, intimidade e relação sexual, as pessoas precisam se permitir vivenciar momentos que saiam um pouco da normalidade com o foco no prazer. A partir do momento que você tem respeito pelo seu corpo, conhece seu corpo e como ele pode te dar prazer, você começa a não sentir tanto medo de experimentar coisas novas, prazeres novos relacionados ao sexo”, esclareceu. “É preciso entender o porquê se tem medo. Será que é porque foi inserido num núcleo familiar rígido, de uma familia mais religiosa, aonde o sexo nunca foi muito bem visto? É preciso tentar identificar o motivo de tanto medo com relação ao sexo, porque sexo é algo bom e que, a partir do momento que se tem a permissão do outro, respeito e uma boa troca de energia, isso vai ser muito interessante”, acrescentou. O sexo anal é uma das práticas preferidas de Marina*, de 26 anos. Ela explicou ao Portal Massa! os motivos que tornam essa posição uma das mais prazerosas na ‘hora H’. “Primeiro que as terminações nervosas da região causam umas sensações muito ambíguas, você sente dor e prazer ao mesmo tempo, e é mais prazeroso do que doloroso, principalmente quando você relaxa totalmente e curte a penetração. Mas acredito que o fator predominante pra sentir prazer de fato é a mente. A relação da submissão é até mesmo subversão do convencional, o tesão no que em tese é proibido e não costuma ser a preferência feminina traz um ‘quê’ de satisfação. Tipo ‘p*rra, eu sou f*da!’”, contou. Dicas para fazer um bom sexo analÉ fato que uma boa experiência de sexo anal se constrói com a prática. Mas, e quem nunca fez? A educadora sexual Cris Arcuri fez questão de listar ótimas dicas para os leitores do Portal Massa! que têm aquela curiosidade. “Em primeiro lugar, você precisa querer praticar o sexo anal. O que eu sempre recomendo é que as pessoas usem muito lubrificante à base de água ou siliconado, que aderem por mais tempo à pele e não resseca tanto. O ânus é uma região que não tem lubrificação própria, diferente do canal vaginal, aonde existe uma lubrificação própria pra te ajudar a ter a relação íntima”, direcionou. “Outro ponto que é muito importante é sempre usar preservativo. É uma região que tem muitos vasos sanguíneos, então a proliferação de qualquer tipo de doença pode ser muito maior. É importante que você faça de forma protegida”, recomendou. A sexóloga aproveitou para desmistificar o famoso “sem camisinha é mais gostoso”: “[O uso do preservativo] não vai tirar o seu prazer, jamais tira o prazer.” “É muito importante que a pessoa que esteja sendo penetrada fique em uma posição mais relaxada, para ficar o mais confortavel possível para fazer o sexo anal. Sexo não é como receita de bolo, é algo que você precisa fazer, ir testando e ver como funciona pra você ter sucesso na sua intimidade”, finalizou. Como prolongar o prazer“Pra mulher receber a introdução do objeto fálico, é legal que ela estimule MUITO o clitóris, porque ele é o órgão de prazer que as pessoas que têm vulva tem. O clitóris está diretamente ligado ao cérebro, então, ao estimulá-lo, ela vai sentir prazer, vai relaxar e o sexo anal pode ser prazeroso pra essa pessoa”, explicou a sexóloga. Cris Arcuri aproveitou para tranquilizar os leitores que não conseguiram ter uma experiência maravilhosa: “Tem pessoas que terão prazer e outras não, e tá tudo bem. o que não pode é querer apenas agradar o outro e não senti prazer.” “É muito importante que a pessoa que esteja sendo penetrada fique em uma posição mais relaxada, para ficar o mais confortavel possível para fazer o sexo anal. Sexo não é como receita de bolo, é algo que você precisa fazer, ir testando e ver como funciona pra você ter sucesso na sua intimidade”, finalizou. Como prolongar o prazer“Pra mulher receber a introdução do objeto fálico, é legal que ela estimule MUITO o clitóris, porque ele é o órgão de prazer que as pessoas que têm vulva tem. O clitóris está diretamente ligado ao cérebro, então, ao estimulá-lo, ela vai sentir prazer, vai relaxar e o sexo anal pode ser prazeroso pra essa pessoa”, explicou a sexóloga. Cris Arcuri aproveitou para tranquilizar os leitores que não conseguiram ter uma experiência maravilhosa: “Tem pessoas que terão prazer e outras não, e tá tudo bem. o que não pode é querer apenas agradar o outro e não senti prazer.” Sou obrigado(a) a fazer a ‘chuca’ antes do anal?Outro fator