Maio da diversidade com reflexão e ações de conexão com a comunidade LGBT+

Maio da diversidade com reflexão e ações de conexão com a comunidade LGBT+
Ótimo Setembro em Salvador

Plácio Rio Branco / foto e arte Correio da Bahia Todas as épocas do ano têm alguma característica especial que as torna propícias para você arrumar sua mala e sair para desbravar novas cidades, estados e, quem sabe, até mesmo países! No entanto, se sua meta é economizar com passagens e hospedagem, considerar meses como o de setembro é uma ótima ideia, já que esse mês costuma marcar um período de baixa temporada em diversos lugares. Por que viajar em setembro? Além de ser um período no qual as passagens e hospedagens costumam estar mais baratas, é possível aproveitar os dias de folga na semana com o feriado da Independência do Brasil, dia 7 de setembro, ou também aguardar a data passar para curtir os passeios com mais calma e menos aglomeração. No Brasil, essa época também marca o fim do inverno e o começo da primavera – razão pela qual destinos ensolarados voltam a ficar mais atraentes. Ao mesmo tempo, as temperaturas não são tão elevadas quanto no verão e transformam grande parte do território brasileiro em excelentes locais para visita. Destinos históricos OK, época do ano definida. A outra grande pergunta que aparece agora é: para onde viajar em setembro? São diversas opções disponíveis e, no mês da independência brasileira, a primeira grande dica de viagem é procurar destinos históricos que tenham relação direta com a nossa cultura e de onde viemos. Vamos conhecer Salvador. Salvador (Bahia) Vice Prefeita Ana Paula Matos, Margareth Menezes madrinhas da Parada 2023 Fundada em 1549 por Tomé de Souza, Salvador foi a primeira capital do Brasil e, sem dúvida, é uma cidade histórica que todo brasileiro precisa conhecer. Seus principais destaques são: Para quem viaja até Salvador, o hotel Mercure Salvador Rio Vermelho é a hospedagem perfeita: piscina de borda infinita com vista para o mar, quartos amplos, fitness center com grande variedade de aparelhos, pool bar e restaurante especializado em culinária internacional são alguns dos confortos que você encontrará por lá. Praia do Porto
Orgulho LGBT+ da Bahia em uma Análise Socioeconômica

Foto/ Marina Silva, Correio da Bahia Por Mardel E. M. Melo – Graduado em Ciências Econômica pela Universidade Federal da Bahia No mês de setembro o calendário de festas da Bahia e da cidade de Salvador tem uma data fixa desde o início dos anos 2000, a Parada do Orgulho Gay da Bahia. A Parada atingiu uma maturidade na última década e nesta busca a consolidação do seu papel de vetor de desenvolvimento do turismo gay friendly em nosso estado e em toda a região metropolitana de Salvador. Nesses anos a Parada foi pioneira no povoamento do centro da cidade de Salvador, levando para as avenidas 7 de Setembro e Carlos Gomes uma massa para celebrar o orgulho e a diversidade, apenas a Parada Gay da Bahia e os festejos de carnaval conseguiram povoar aquela região de forma massiva e com segurança tanto para a população quanto para os trabalhadores que se deslocam a Parada para vender bebidas, comidas e pequenos souvenirs. As últimas duas pesquisas realizadas nos anos de 2013 e 2018 trouxeram luz ao importante impacto econômico que a Parada tem na nossa região. O primeiro fator a contribuir com bons resultados é a data do evento, que funciona como uma porta para os eventos da primavera da cidade de Salvador, sendo a porta de entrada para as populares festas públicas e privadas que já fazem parte do calendário do nosso estado. Os primeiros dez dias de setembro é o termômetro para o trabalhador ambulante de quando o dinheiro começa a circular pra valer na nossa cidade e o quanto turistas estarão aptos a gastarem. As pesquisam não se prenderam apenas a dados econômicos, mas buscaram traçar um perfil do público da parada, ver de onde vem os turistas e como estes gastam durante os dias que antecedem a Parada. Segundo a pesquisa realizada em 2018 a Parada LGBT da Bahia promove o aumento significativo na cena cultural de Salvador, festas, raves, boates e casas de espetáculo noturno de Salvador são destino certo para 38,4% dos turistas, promovendo um importante aumento de público no fim de semana em que o evento é realizado, e dando uma importante injeção financeira ao evento. Além da cena cultural, bares e restaurantes são bastante procurados, sendo destino de 26,9% dos turistas que se deslocam para a Parada LGBT da Bahia. A infraestrutura turística dita a ocupação do turista e isso é deixado claro quando 91,2% dos turistas se concentram na região central de Salvador, que engloba os bairros do Centro Histórico, Graça, Barra e Ondina, refletindo na ocupação da rede hoteleira dessa região, uma vez que a ocupação na semana da Parada LGBT da Bahia fica entre 3 e 7 pernoites. A movimentação de moradores de demais bairros de Salvador e demais cidades da Região Metropolitana também têm um importante impacto na economia de nossa cidade, o gasto médio diário dos participantes da Parada LGBT da Bahia no dia de evento é de cerca de R$ 172,22 (2018), número que deverá ser atualizado devido a política de valorização do salário mínimo dos últimos dois anos. Esse ticket médio gera um importante impacto na economia de nossa cidade e até mesmo de demais cidades da Região, uma vez que ambulantes que comercializam no evento são oriundos de outras cidades. Já o gasto médio de um turista que vem para a Parada LGBT da Bahia é de em média R$ 940,56 mostrando a importância que o turismo LGBT tem no setor e em gerar renda em nossa cidade. No campo social a Parada está mais plural, mais diversa e atraindo cada vez mais turistas. Entre 2013 e 2018 o número de turistas saltou de 4,40% para 15,60% e o gasto médio desses saltou de R$ 577,77 para R$ 940,56, mostrando que ganhamos quando a Parada é valorizada e há publicidade em outros estados do nosso país. O percentual de homens gays reduziu e aumentaram o número de bissexuais, mulheres lésbicas e pessoas trans, evidenciando que com o passar dos anos a Parada tem atraído mais diversidade e englobando mais participantes da comunidade LGBTQIAPN+. Esses dados evidenciam o papel econômico que a Parada LGBT da Bahia gera em nosso estado, uma história que começou a mais de duas décadas e se mantém atual e representativo, atravessando gerações e atingindo novas lutas e visando conquistar novos objetivos. Do ponto de vista social ver a comunidade LGBTQIAPN+ se manifestar e lutar por seus direitos já é um ganho para a cidade, pois esta se nutre de proposições da comunidade e pode responder com um leque de políticas públicas. No campo de vista econômico a Parada funciona como um teste da cidade para a entrada do verão, servindo de termômetro para o que virá e sendo o primeiro grande evento cultural a céu aberto da cidade, gerando renda para toda a cadeia que depende do turismo, desde a rede hoteleira até o trabalhador informal.
Carga Viral Indetectável

Atingir a carga viral indetectável para o HIV significa que a pessoa não transmite mais o vírus por via sexual. Entenda o que muda. Se a pessoa que vive com HIV atinge a carga viral indetectável, ela para de transmitir o vírus por via sexual. Entenda. por Beatriz Zolin, blog do Drauzio Varela Se a pessoa que vive com HIV atinge a carga viral indetectável, ela para de transmitir o vírus por via sexual. Entenda. Quando o assunto é a infecção pelo HIV, uma das metas do tratamento é alcançar a carga viral indetectável. Ou seja, possuir uma quantidade tão baixa de vírus no corpo a ponto de impedir a transmissão por via sexual aos seus parceiros e parceiras. Dessa forma, dizer que a carga está indetectável é o mesmo que dizer que o vírus está intransmissível. Essa relação foi descoberta através de três grandes estudos mundiais: o PARTNER1, o PARTNER2 e o Opposites Attract. Analisando ao todo 1.856 casais sorodiferentes (em que uma pessoa vive com HIV e a outra não), constatou-se que não existe a possibilidade de transmissão do vírus através de relações sexuais (nada afirma sobre amamentação e transmissão por sangue) quando a carga viral é menor ou igual a 200 cópias/mL no sangue. No Brasil, o padrão adotado para dizer que um paciente está indetectável é de até 40 cópias/mL. Como alcançar a carga viral indetectável? Para atingir esse status, é preciso aderir corretamente à Terapia Antirretroviral (TARV). “A pessoa que toma os remédios certinhos, no horário, sem esquecer e sem fazer uso de outras medicações por conta própria está no caminho certo para atingir o estágio indetectável”, destaca a dra. Leticia Marques Brandão, infectologista e especialista em sexologia. Segundo a especialista, o que varia é o tempo: algumas pessoas conseguem atingir com apenas 15 dias de tratamento, enquanto outras demoram de 3 a 4 meses. Por outro lado, ao negligenciar ou abandonar o tratamento, o paciente corre o risco de criar uma resistência ao remédio, assim como acontece com os antibióticos. Dessa forma, o medicamento não consegue agir em 100% de sua eficácia, permitindo que o vírus volte a circular no organismo. Veja também: Em que pé estamos no combate à aids? Como saber se eu estou com a carga viral indetectável? Para descobrir se já alcançou o estágio indetectável, o paciente que vive com HIV deve fazer um exame de sangue chamado PCR quantitativo. Ele é oferecido gratuitamente pelo SUS e também está presente na rede privada por valores que variam entre R$ 800 e R$ 1.000. Os resultados demoram em torno de 10 dias para ficarem prontos. Alcancei a carga viral indetectável. E agora? Se esse exame mostrar que a carga viral está realmente indetectável, o paciente deverá refazê-lo em um período de 6 meses. “Mantendo o estágio de indetectabilidade, ele pode optar por abandonar o uso de preservativos sem risco de infecção, mantendo a adesão ao tratamento”, pontua a infectologista. Como ainda não é possível falar em cura para o HIV, o tratamento deve continuar pelo resto da vida a fim de manter controlada a quantidade do vírus no organismo. Isso impede que ele seja transmitido por via sexual a outras pessoas e também que a infecção se transforme em aids. “Se o paciente manteve o estágio indetectável por seis meses e tem uma boa adesão ao tratamento, a gente pede exames de check-up semestralmente para verificar se está tudo bem. Entre esses exames, está o da carga viral. É tudo muito individualizado, mas ele é solicitado, no mínimo, uma vez ao ano”, detalha a dra. Leticia. Veja também: Qual a melhor maneira de prevenir ISTs? O que pode atrapalhar o tratamento? Por conta do estigma que ainda persiste em relação ao HIV, alguns fatores podem afastar o paciente do tratamento adequado e, consequentemente, do alcance do estágio indetectável. Falta de informação “A gente não costuma falar sobre o HIV. Muitas pessoas não têm a mínima noção do que é. Acham que não existe mais, que é uma realidade muito distante. Mas hoje existe juiz, delegado, prefeito, deputado, profissionais da saúde e várias outras pessoas que convivem com o vírus e têm uma vida normal”, lembra a infectologista. Medo de se testar Também pela falta de informação, muitas pessoas acham que não precisam se testar para o HIV ou para outras infecções sexualmente transmissíveis. “Normalmente, a pessoa desconfia, mas fica naquela de esperar até o último momento”, exemplifica a dra. Leticia. O desconhecimento se estende ao tratamento, que é comumente associado a um coquetel de medicações e a vários efeitos colaterais, o que já não é mais uma realidade. “As pessoas acham que não vão poder beber, que não vão poder tomar outros remédios, que vão ter que mudar as suas vidas. Elas têm medo do início do tratamento, mas não é assim”, afirma. Receio de dar o diagnóstico O medo de descobrir que está com HIV também é alimentado pelo outro lado. “Diversos profissionais de saúde que estão na linha de frente têm receio de pedir o teste, porque, mesmo sendo médicos, não têm a noção de como é feito o tratamento ou de como confortar o paciente”, afirma a especialista. Dificuldade de acesso à rede de saúde Há ainda aquelas pessoas que moram em locais muito isolados ou vivem em condições de vulnerabilidade social, como profissionais do sexo e moradores de rua. Isso faz com que seja mais difícil se consultar com um especialista e manter o tratamento da forma adequada. Outras doenças Por fim, existem algumas condições que podem adiar o início do tratamento para o HIV devido às possíveis interações medicamentosas. É o caso de certas doenças do coração, do rim ou até mesmo um câncer. “É algo que pode ser adaptado, pois existem várias classes de remédio. Hoje, é muito difícil a gente ver uma interação que impeça o tratamento, mas, dependendo da forma como o paciente descobre, às vezes é preciso tratar primeiro a doença e só depois entrar com antirretroviral”, explica a infectologista. Enquanto eu não atingir a carga viral indetectável,
A elegância 60+

Autor Anonimô / foto meramete ilustrativa Estamos numa idade muito elegante. Temos praticamente tudo o que queríamos há 60 anos: Suas ações mais importantes: Encaminhe esta mensagem para seus 5 melhores amigos.Nada vai acontecer, mas deixe-os saber que eles são maravilhosos!
A Melhor Parada Gay da História da Bahia

Artigo Retrospectiva 2002 @luizmott Luiz Mott, decano, profesor aposentado da UFBA e fundador do GGB O GGB foi quem primeiro iniciou no Brasil as comemorações do Dia do Orgulho Gay: a partir de 1981, todos os anos, marcamos o dia 28 de Junho com shows, coletivas para a imprensa, exposições. Por anos seguidos realizamos uma fantástica Mareata Gay: com faixas, cartazes e muita pluma e paetê, diversos barcos e canoas saiam do porto de Salvador em direção ao Forte de São Marcelo, para homenagear o primeiro governador gay da Bahia, Diogo Botelho, construtor deste maravilhoso monumento barroco. Passeatas realizamos muitas, durante os anos 80-90, protestando contra homofobia, contra a visita do Papa, em defesa das travestis de pista. Só em 2002 realizamos a 1ª Parada Gay da Bahia: 15 mil participantes; em 2003, 30 mil; 2004: 50 mil; no ano passado, 2005: 250 mil e neste ano, na 5ª Parada, mantivemos a mesma freqüência: 250 mil participantes segundo avaliação dos cantores dos trios e militantes, 200 mil segundo a PM. O lema foi o mesmo das demais paradas pelo Brasil a fora: “Homofobia é crime!” Do alto dos trios, cantores e militantes liam frases políticas em defesa da cidadania gltb, estimulando o uso da camisinha, insistindo para que tivessem orgulho gay o ano inteiro, pleiteando que fizessem carinho em público, exercendo cidadania plena. A professora Ivete Sacramento Reitora da UNEB instituiu o Programa de cotas na Uiversidade, Madrinha da III Parada em 2004 De todas as cinco paradas, esta de 2006 foi a mais politizada, pacífica e bem organizada. Começou na hora certa, 14 hs, mais cedo que nos anos anteriores, exatamente para evitar a noite, quando os ladrões costumavam atacar as bibas mais vacilentas. Insistimos com o reforço da segurança, contando com a presença de 1.000 Policiais Militares, devidamente instruídos para dar um tratamento mais “light” a massa gltb, já que durante o carnaval, infelizmente, muitos PMs não economizam murros e tapões na cara ou nas costas dos foliões mais exaltados. Do alto do trio e no meio da massa, não registramos nenhuma briga, violência, roubo, assalto – Salvador até parecia Goiânia e Belo Horizonte, locais que não registraram nenhuma ocorrência policial em suas últimas paradas. Todo mundo alegre, à vontade, sem medo de ser feliz. Outro ponto positivo da 5ª Parada Gay da Bahia foi a presença predominante de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, diferentemente dos anos anteriores, onde a galera não-gltb parecia dominar a cena. Quando do alto do trio eu gritava: “quem é homossexual levante a mão”, éramos maioria quase absoluta! Quando convocava aos casais gays e casais de lésbicas para se beijarem, Salvador parecia San Francisco! Subi e discursei em todos os oito trios. “Salvador é Gay! A Bahia é Gay, lésbica, travesti, transexual, bissexual, heterossexual! Salvador é de todos os santos e santas! Jesus e os Orixás amam os gays, senão, em vez deste sol maravilhoso, teriam mandado chuva, raios e tempestade! Se assuma o ano inteiro! Quem continuar no armário vai morrer sufocado! Quem não levanta bandeira, carrega a cruz! Quero mandar meu recado para as nossas queridas cantoras baianas: Dona Betânia, Dona Gal, Dona Margareth dos Mascarados: sigam o exemplo da nossa madrinha Preta Gil, se assumam!!! Sigam o exemplo de Ivete Sangalo, que aceitou ser madrinha desta parada! Imitem Daniela Mércury, defendam o uso da camisinha! Todo mundo ama vocês, mas deixem de ser alienadas, defendam a liberdade sexual, e já estão convidadas para serem nossa madrinha na próxima parada! É legal, ser homossexual! É legal, ser homossexual!!!” A presença de políticos em alguns trios, com muitas bandeiras, distribuindo folhetos, no meu entender, é positivo, pois só estavam presentes aqueles que de fato são aliados e têm história de apoio às causas populares. Compete a nós cobrar seu apoio depois de eleitos. A presença do presidente da Câmara dos Vereadores abrindo a parada demonstra a respeitabilidade do nosso movimento, como ocorre nas principais paradas do primeiro mundo. Quanto à manutenção do mesmo número de participantes – por volta de 250 mil pessoas em 2005 e 2006, embora pleiteássemos superar a parada de Fortaleza, 5ª capital do Brasil, e que divulgou ter reunido meio milhão de pessoas, honestamente, contentamo-nos em ter conseguido reunir 10% dos moradores de Salvador, terceira capital do Brasil. Esta fórmula deu certo e todos saímos ganhando! Parabéns ao Presidente do GGB, Marcelo Cerqueira e à sua equipe de colaboradores! “A Bahia é Gay!!!”
Aberta Inscrições de Casais LGBT para exposição fotográfica ´”Revele o seu Amor”

Casamento homoafetivo
VIII Semana da Diversidade Cultural de Salvador

A VII Semana da Diversidade Cultural de Salvador Cidade Inclusiva tem uma programada para acontecer entre os dias 1 e 7 de setembro de 2024. Abrange uma série de atividades simultâneas e interligadas, incluindo debates, palestras, seminários, lançamento de publicações, feiras e festas, culminando com a realização da 21ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia. Eixo I – Artes Plásticas/Visuais/Intervenções /Instalação, Eixo II – Mostra Fotográfica, Eixo III – Artes e Humanidades, Eixo IV – Semibarios, debates, rodas, Eixo temático V – Evento “ Celebração do Orgulho. Então, você artista que se encaixa em um desses eixos, que tal mandar uma proposta para compor a programação. Nosso e-mail ggbbahia@gmail.com
ORGULHO LGBT+ DA BAHIA

Guarde essa data na sua agenda do Orgulho! #BAHIADESTINODADIVERSIDADE 21ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia no dia 8 setembro 2024 que é ápice da VIII Semana da Diversidade Cultural de Salvador de 1º a 7, conheça a logistica. O evento acontece na Avenida Oceânica, 15h saindo da Avenida Ademar de Barros (Ondina) até o Farol da Barra, com expectativa de reunir 500 mil pessoas. Serviço / ggbbahia@gmail.com / 71 99989 4748
VARZEDO: Pré-candidato a Prefeito Binho da Rifa, faz ataques homofóbicos, com ódio e intolerância religiosa

Áudio que circula nos grupos de WhatsApp, atribuido ” colocarei a polícia para tirar eles das praças…” Um áudio que circula nas redes sociais, chocou o Recôncavo pelo conteúdo de ódio, homofobia e intolerância religiosa, por parte do Pré-candidato a Prefeito de VARZEDO, Binho da Rifa. O mesmo diz que se eleito for, vai proibir movimento LGBTQIA+ nas ruas da cidade, usando forças policiais. O áudio está circulando em diversos grupos de whatsapp do município e de outras cidades do RECÔNCAVO. O site PIRÔPO NEWS BAHIA, está a disposição das organizações LGBT e do próprio pré-candidato, para que possam se pronunciar. (com informações do Pirôpo News 21 de abril) GGB vai denunciar pelos crimes de Lgbtfobia e racismo O GGB através do aplicativo notta.ai transcreveu o teor da conversa atribuida, e considerou lamentável que um pré-candidato utilize discurso de ódio e perseguição contra um grupo social como palanque político. “ A fala do pré-candidato tem capacidade de pessoas pelo seu conteúdo de ódio, ele reduz as conquistas que a comunidade LGBT teve nos últimos anos” Disse Marcelo Cerqueira, presidente do GGB na capital, continuando, não vale tudo para fazer politica e deve ser usada para libertar. O pronunciamento de Binho da Rifa pelo seu teor vai ser apresentado à Defensoria Pública da Bahia considerando que ele se refere a um grupo de pessoas, não somente os LGBT de Varzedo, mas toda a população do Estado. “ O pré-candidato teria supostamente cometido três infrações a legislação, fazer campanha antecipada nas redes sociais, intolerância religiosa e Lgbtfobia por declarar se for eleitovai prender os LGBTs da cidade “…colocarei a polícia para tirar eles “. Em 2019, por maioria, o Plenário aprovou a tese proposta pelo relator da ADO, ministro Celso de Mello, formulada em três pontos. O primeiro prevê que, até que o Congresso Nacional edite lei específica, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, se enquadram nos crimes previstos na Lei 7.716/2018 e, no caso de homicídio doloso, constitui circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe. O conceito de racismo ultrapassa aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos e alcança a negação da dignidade e da humanidade de grupos vulneráveis. Leia a transcrição do áudio atribuído, supostamente Binho da Rifa “Não falei que o grupo dos viados é ruim não. Eu falei que a bíblia condena, eu sou a pessoa religiosa, entendeu, tem um bocado de pessoas religiosas, católica, evangélica, tem budista, pode ter macumbeiro, feiticeiro pode ter todo tipo de gente. Eu respeito quem também não é católico, não é evangélico, respeito a todos, agora eu falei em relação aos gays que essa prática do homem das costas para o outro homem é coisa do cão, e o nosso Deus que está sobre o céu, sobre todas as alturas, não apoia essa prática do homem se relacionar com outros homens. Isso é coisa do satanás, e eu não apoio essa prática ruim do diabo, se eleito for pela vontade da maioria do povo vazedense, se eu for o próximo prefeito de todos os vazedenses eleito dia 6 de outubro, nesta eleição de 2024, a partir do dia primeiro que eu, começar a governar, se o grupo de gays, se o grupo quiserem fazer um movimento LGBT, quiserem se manifestar, colocar em palanque, fazer caminhada de gay dentro da cidade de vazedo. Eu Binho da Rifa, estando prefeito de vazedo em praças públicas, que eu vou passar a mandar, então o poder abaixo de Deus eles não fará, porque colocarei a polícia para tirar eles das praças…” transcrição www.notta.ai. https://www.piroponews.com/2024/04/varzedo-pre-candidato-prefeito-binho-da.html Áudio, aqui!