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Quem perde quando os homens não choram?

Tem homens, como meu marido, que são bonitos demais para o que a masculinidade espera deles. Mas será que tem um caminho para que façam as pazes com seus sentimentos? É isso que Gabi e eu investigamos neste episódio do podcast Revolução de Afetos, junto com os pesquisadores e psicanalistas Lucas Liedke e André Alves. NANA QUEIROZ E-mail avaaz@avaaz.org — Não precisa chorar, filho — eu disse.Mas não houve beijinho ou boa intenção que me salvasse da repreensão do meu marido, João:— Nunca mais diga isso! Se ele está chorando, é porque ele precisa!João falava com a propriedade de quem dói. João, um homem bonito por quem me apaixonei quando lacrimejou em nosso segundo encontro, ao ver um filme sobre o amor. João, que era bonito demais para o que a masculinidade esperava dele. Que se tornou “João Chorão” muito cedo na escola, e foi engolindo o choro até ele ficar indigesto no peito estufado de macho. E depois esqueceu como se fazia.Não sabia mais soltar a dor de dentro (nem a alegria), pra deixar as lágrimas aliviarem ele. Para o nosso filho, tudo que queria era que nunca esquecesse como fazê-lo -e eu também.Mas será que tem um caminho para que homens como João façam as pazes com suas lágrimas – e com seus sentimentos? É isso que Gabi e eu investigamos neste episódio do podcast Revolução de Afetos, junto com os pesquisadores e psicanalistas Lucas Liedke e André Alves.Clique nos botões abaixo para ver ou ouvir. Ouvir o podecast Depois conta pra gente como essas reflexões ressoaram no seu coração?Porque a revolução vai ser de afetos, ou não será revolução nenhuma. Com a força necessária para chorar choros de tristeza e alegria, Nana, Gabi e toda a equipe da Avaaz.

Casamento entre pessoas do mesmo sexo cresce quase 20% e bate recorde, aponta IBGE

Dados são da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2022, divulgadas na manhã desta quarta-feira (27) Da CNN Brasil – O casamento entre pessoas do mesmo sexo bateu recorde e registrou um crescimento de quase 20%, segundo os novos números da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2022, divulgadas na manhã desta quarta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No total, foram 970 mil casamentos civis realizados em cartórios de registro civil de pessoas naturais em 2022. Desse número, 1,1% (11 mil) foram casamentos entre pessoas do mesmo sexo. O número é 19,8% maior que em 2021 (9,2 mil) e representa o recorde da série, desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) impediu que cartórios se recusassem celebrar casamento entre pessoas do mesmo sexo. Desses 11 mil, a maioria (60,2%) foi entre cônjuges femininos. Desde 2015, o número total de registros de casamento vem apresentando tendência de queda. Entre 2019 e 2020 houve um decréscimo ainda mais expressivo por conta da pandemia e das consequentes orientações sanitárias de distanciamento social para conter a disseminação do coronavírus. As precauções adotadas inviabilizaram a realização de cerimônias, fazendo com que muitos casais adiassem a decisão da união, segundo os pesquisadores do IBGE. Entre 2020 e 2021, o número de casamentos aumentou, dando indícios de que as cerimônias matrimoniais voltaram a acontecer em razão das campanhas de vacinação em massa e da flexibilização das medidas para contenção da Covid-19. Mesmo assim, o número de registros de casamentos não superou a média dos cinco anos anteriores à pandemia (2015 a 2019). De 2021 a 2022, o número de casamentos também cresceu, mas ainda continuou abaixo dessa média (1.076.280). Em 2022 foram registrados 970.041 casamentos.  Publicado por: André Rigue. Com informações do Estadão Conteúdo Tópicos

Gays se casam em Camaçari na Bahia

Esquerda Henrique Plinio Nascimento e Joniel Rios de Oliveira os noivos. Vale A Pena Ler De Novo Certamente 26 de julho de 2003 entrou para a história da vida de Henrique Plinio Nascimento dos Santos, 31 anos, e de Joniel Rios de Oliveira, 28 anos, como o dia mais feliz de suas vidas. Os dois homens frente a uma plateia de mais de 300 convidados no salão principal do clube Social de Camaçari, disseram sim um para o outro e realizaram o sonho de casar com direito à festa, música especial, bufê, troca de alianças e testemunhas. O ato simbólico foi registrado no Livro de Registro de União Estável entre Pessoas do Mesmo Sexo, instituído pelo Grupo Gay da Bahia (GGB) no início deste ano. O Livro foi uma solução encontrada pelos homossexuais para garantir direitos civis enquanto a legislação Brasileira não permite a união entre pessoas do mesmo sexo. Os procedimentos previstos para às 20hs só foram acontecer por acontecer por volta de 21hs, os chegaram elegantes, vestindo terno escuro, acompanhados do filho de Joniel Rios de 3 anos de idade. Luiz Mott e Marcelo Cerqueira, respectivamente, fundador e presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB) , exerceram a função de juízes de paz, diante a ele foi realizada a cerimônia de casamento. Luiz Mott iniciou a cerimônia recitando trechos de passagens da Bíblia Sagrada, exemplo, Os Cânticos dos Cânticos compostos pelo rei Salomão, filho do Santo Rei Davi e o Hino ao Amor, 1a Epístola do Apóstolo Paulo aos habitantes da cidade de Corinto, capítulo 13. No primeiro trecho o antropólogo destacou a passagem “que o meu amado me beije com a sua boca, porque o seu amor é melhor do que o vinho…” já do segundo exaltando o amor, citou “… ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, mas se não for capaz de amar, não seria mais do que um sino que só faz barulho…” Após proferir as leituras, os noivos assinaram o livro junto com mais cinco testemunhas, trocaram alianças e beijaram-se apaixonadamente, aplaudidos pelos convidados. “O que mais emocionou foi por ser um casal homossexual, o resto foi igual a qualquer casamento de classe média no interior do Brasil”, disse Luiz Mott. Após o término da solenidade os convidados foram conduzidos ao salão dançante do clube e a festa seguiu por quase toda a noite regada por muita cerveja, doces e salgados.  Com este último casamento sobe para quatro o número de casais homossexuais que já assinaram o Livro de Registro de União Estável Entre Pessoas do Mesmo Sexo. O GGB emite uma certidão de igual teor assinada, o casal registra em cartório, não é oficial, mas é um documento temporal e serve de comprovação da união.

Você conhece a (PrEP)? Revele!

A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é um novo método de prevenção à infecção do HIV por meio do uso de dois medicamentos (Tenofovir+entricitabina) em pessoas não infectadas pelo vírus, que agem bloqueando caminhos que o vírus precisa para infectar o organismo, antes de a pessoa ter contato com o vírus HIV. Disponível no SUS desde dezembro de 2017, a PrEP vem se consolidando como uma estratégia eficaz para prevenir novos casos de infecção pelo HIV e promover práticas sexuais mais seguras. Além da forma oral, de uso diário e contínuo, indicada para qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade ao HIV, temos mais recentemente, a PrEP sob demanda, que consiste na tomada da PrEP apenas quando a pessoa tiver uma possível e xposição sexual de risco ao vírus. Neste caso, a PrEP deve ser utilizada com o uso de 2 comprimidos de 2 a 24 antes da relação sexual programada, + 1 comprimido 24 horas após a dose inicial, + 1 comprimido 24 horas após a segunda dose. Entretanto, segundo o Ministério da Saúde, a PrEP sob demanda é indicada apenas para homens cisgêneros heterossexuais, bissexuais, gays e outros HSH, pessoas não b inárias designadas como do sexo masculino ao nascer, travestis e mulheres transexuais – que não estejam em uso de hormônios à base de estradiol, que sejam capazes de planejar o momento do sexo e que tenham uma frequência menor de relações sexuais – uma vez por semana ou menos, em média (BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Técnica N° 8/2023 de 16 de janeiro de 2023). Novos esquemas de PrEP vêm sendo estudados e os resultados de eficácia comprovados. O exemplo mais recente da aprovação de novas tecnologias pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) para prevenção do HIV no Brasil, é a PrEP injetável de longa duração, com o a utilização do Cabotegravir (CAB-LA). O novo medicamento ainda não tem data para ser comercializado no país, mas em breve será ofertado no âmbito de estudos clínicos, visando reunir subsídios científicos para possível inclusão do CAB-LA no SUS. * segundas-feiras à tarde / terças e quartas-feiras manhã e tarde e sextas-feiras pela manhã.**Vide NOTA INFORMATIVA DASF/DIVEP Nº16/2021. Eficácia da PreP A estratégia reduz em mais de 90% o risco de infecção pelo HIV, se utilizada regularmente. Ou seja, a eficiência da proteção está relacionada diretamente à adesão, devendo ser somada a outras medidas de prevenção, tais como o uso de preservativos e gel lubrificante, detecção e tratamento precoce das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), dentre outros, já que a profilaxia não impede a ocorrência destas infecções. A PrEP faz parte da chamada prevenção combinada ao HIV no Brasil. Quem pode usar a PreP? A PrEP é recomendada para indivíduos das populações-chave a partir de 15 anos, com peso igual ou superior a 35 kg, que apresentem risco aumentado de infecção pelo HIV e encontram-se em contextos específicos, associados a uma maior vulnerabilidade à infecção por meio das suas práticas sexuais, como número e diversidade de parcerias, uso irregular de preservativos, além de demonstrar o interesse em usar o medicamento (BRASIL, 2022). A profilaxia também está indicada em situações de relações sexuais em troca de dinheiro, objetos de valor, drogas ou moradia, para a parceria soronegativa em uma relação sorodiferente (uma pessoa tem o HIV e a outra não), e para pessoas adeptas ao “Chemsex”, prática sexual sob a influência de drogas psicoativas com a finalidade de melhorar as experiências sexuais (BRASIL, 2022). Mas lembre-se, a indicação da PrEP deve ser feita conjuntamente com um profissional de saúde habilitado, e os medicamentos podem ser encontrados gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) ou adquiridos nas farmácias. * segundas-feiras à tarde / terças e quartas-feiras manhã e tarde e sextas-feiras pela manhã.**Vide NOTA INFORMATIVA DASF/DIVEP Nº16/2021 Onde encontro a PreP no SUS? O Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (CEDAP) foi a primeira unidade de saúde a ofertar a PrEP na Bahia, em 2018, e a constituir uma equipe de saúde capacitada para a atuação e disseminação da estratégia em todo o Estado, a partir da implementação do Protocolo de Pesquisa ImPrEP no Centro, em parceria com o INI- Fiocruz. Atualmente, o CEDAP tem cerca de 900 pessoas cadastradas na profilaxia, o maior quando comparado a outras unidades dispensadoras de PrEP no estado (Painel PrEPSICLOM, agosto de 2023). O Ambulatório da PrEP do CEDAP conta com a atuação de profissionais médicos especialistas, que distribuem o atendimento aos/às usuários(as) da profilaxia em quatro dias na semana*, além da triagem por enfermeiras e aconselhadoras do Projeto ImPrEP, de segunda a sexta-feira. Além do CEDAP, em Salvador, contamos com mais três serviços de saúde municipais para atendimento da PrEP, e uma Unidade Dispensadora de Medicamento (UDM Comércio), apenas para a dispensa da PrEP prescrita na rede privada**. Outros três (3) serviços situam-se na região metropolitana de Salvador (Camaçari, Simões Filho e Lauro de Freitas) e trinta e cinco (35) encontram-se distribuídos no interior do estado da Bahia. A seguir, as unidades que ofertam PrEP SUS em Salvador: 1. SAE MARYMAR NOVAES – End: Rua Arthur Bernardes nº 1, Dendezeiros. Tel: (71) 3202-1606 2. SEMAE LIBERDADE – End: Rua Lima e Silva, n° 217, Liberdade. Tel: (71) 3021-7329 3. ICOM – INSTITUTO COUTO MAIA – End: Rua Coronel Azevedo, s/n, Cajazeiras II. Tel: (71) 3103-7150/7210 / (71) 31037168 (WhastApp). 4. CEDAP – End: Rua Comendador José Alves Ferreira, nº 240, Garcia. Tel:(71) 3116-8888 / (71) 99673-3006 (WhastApp). 5. UDM COMÉRCIO (consulta na rede privada e retirada do medicamento no SUS). End: Condomínio Edifício Conde dos Arcos – Av. Jequitaia, 40 – Comercio, Salvador, Bahia.Tel: (71) 3202-1113. Clique no link a seguir e conheça as demais Unidades do SUS que disponibilizam gratuitamente a PrEP na Bahia e no Brasil: http://antigo.a ids.gov.br/pt-br/acesso_a_informacao/servicos-de-saude/prep * segundas-feiras à tarde / terças e quartas-feiras manhã e tarde e sextas-feiras pela manhã.**Vide NOTA INFORMATIVA DASF/DIVEP Nº16/2021. atualizado em 27 de setembro de 2023.

impressionante da história do movimento pelos direitos das pessoas LGBT+

Genilson Coutinho – Dois Terços. O livro LGBT+ na Luta – Avanços e Retrocessos, de Laura A. Belmonte, lançado pela Editora Contexto, traz um panorama impressionante da história do movimento pelos direitos das pessoas LGBT+, além de identificar que, mesmo diante de conquistas e avanços, há ainda muitas barreiras a serem rompidas. Na apresentação, Luiz Mott, professor titular de Antropologia aposentado na Universidade Federal da Bahia, fundador e presidente do Grupo Gay da Bahia, destaca que o livro foi baseado em pesquisas aprofundadas em bibliotecas e arquivos dos Estados Unidos e da Europa, incluindo os acervos de importantes instituições LGBT+. O professor ainda aponta que os principais momentos, as tendências e os atores que contribuíram significativamente para a construção dos direitos humanos das pessoas LGBT+ são apresentados de forma clara e objetiva no livro. Ao longo da obra, a autora responde importantes perguntas: Quais foram e estão sendo os principais desafios dessa população? Como os avanços aconteceram, quais estratégias de luta foram adotadas e quais foram bem-sucedidas? Em que países houve maior avanço – institucional e na prática – e como? Trata-se de uma obra fundamental sobre os direitos humanos da população LGBT+ e que, como reforça Mott: “Irá ajudar na construção de um novo mundo a que todos aspiramos, conferindo aos milhões de LGBT+ também do Brasil a tão desejada igualdade cidadã: ‘Direitos iguais, nem menos nem mais!’”.Repercussão internacional “A abrangente narrativa de Belmonte sobre o movimento internacional pelos direitos LGBT nos força a fazer novas e importantes perguntas e desloca nossa atenção para processos e tendências globais que não conhecem limites nacionais.” – Julio Capó, Jr., Diretor Adjunto do Laboratório de Humanidades Públicas Wolfsonian da Universidade Internacional da Flórida, EUA. “Belmonte leva seus leitores a uma jornada eletrizante de amor, perda, dor e alegria.” – Resenha do London School of Economics Review of Books. “A narrativa clara e envolvente de Belmonte sobre campanhas transnacionais pelos direitos LGBTQ desde meados do século XIX até hoje é uma maravilhosa introdução ao alcance crescente do movimento e um lembrete essencial das fragilidades de seus sucessos nestes tempos de crescente homonacionalismo e populismo autoritário ao redor do mundo.” – Mark Philip Bradley Bernadotte E. Schmitt, Professor de História da Universidade de Chicago, EUA. “Em LGBT+ na Luta – Avanços e Retrocessos, Laura A. Belmonte oferece o relato mais autorizado até o momento da luta queer pelos direitos humanos em uma perspectiva transnacional. De vitórias eletrizantes a revezes desoladores, a análise de Belmonte sobre os apelos à igualdade por indivíduos corajosos, comunidades exigentes e organizações comprometidas ao redor do mundo é ao mesmo tempo comovente e inspiradora. Esta história cativante lembra que, ao avançarmos, precisamos redobrar dois imperativos. Devemos continuar a advogar pelos direitos LGBTQ+ em todo o mundo. Ao mesmo tempo, devemos garantir a plena inclusão e equidade de todos as pessoas queer em nossas comunidades, enquanto trabalhamos para evitar que os direitos queer sejam usados como estratégia para oprimir outros povos marginalizados.” – Bryant Ragan, Diretor Executivo da Sociedade de Estudos Históricos Franceses do Colorado College, EUA.

Coletivo de Torcidas lança curso de letramento LGBTQ+ para inclusão no esporte

O Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, conhecido por sua atuação em prol da inclusão e diversidade no contexto esportivo, lançou o primeiro curso de uma série voltada para capacitar e fortalecer a comunidade LGBTQ+ no mundo do esporte. O curso inaugural, com o tema Letramento LGBTQ+, já está com inscrições abertas e promete oferecer uma abordagem educativa e inclusiva para todos os participantes.. O objetivo principal do curso de Letramento LGBTQ+ é promover uma compreensão aprofundada das questões de gênero, sexualidade e diversidade no contexto do futebol. A iniciativa visa não apenas oferecer conhecimento teórico, mas também proporcionar habilidades práticas essenciais para a criação de um ambiente esportivo verdadeiramente acolhedor e inclusivo para todos. As aulas do curso de Letramento LGBTQ+ serão realizadas de 25 a 29 de março, das 19h às 21h, de forma online e gratuita. No entanto, as vagas são limitadas, portanto, os interessados devem se apressar para garantir sua participação. As inscrições podem ser feitas através do site oficial do Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+ em canarinhoslgbtq.com.br/letramento ou também pelo canal do Planeta FODA no Instagram. Uma jornada rumo à inclusão e diversidade https://www.instagram.com/p/C4ixTc1LHFI/?utm_source=ig_web_copy_linkCom este curso, o Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+ reafirma seu compromisso com a promoção da inclusão, diversidade e respeito no universo esportivo. A proposta é não apenas capacitar os participantes, mas também criar agentes de transformação que contribuam para um ambiente esportivo mais igualitário e acolhedor para todos os amantes do futebol. Além do curso de Letramento LGBTQ+, a série de cursos promovida pelo Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+ também inclui outras temáticas relevantes, como Empreendedorismo LGBTQ+ no Futebol e Como Fundar uma Torcida LGBTQ+. Essas iniciativas visam ampliar ainda mais o alcance da inclusão e diversidade no cenário esportivo brasileiro, capacitando e inspirando indivíduos a fazerem a diferença em suas comunidades e clubes. Não perca essa oportunidade de fazer parte dessa jornada de conhecimento, inclusão e transformação no esporte. Junte-se ao Coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+ nessa missão de construir um mundo esportivo mais inclusivo, diversificado e capacitado para todos!

4ª Conferência Nacional LGBT altera calendário de etapas considerando as Eleições Municipais 2024

LGBT 2008 A proposta de alteração do processo conferencial, considerando o decreto no 11.848 de 26 dezembro de 2023 que “convoca a 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais será realizada em 2025, considerando a realização das eleições municipais no ano de 2024. Além das eleições outro motivo foi o curto prazo para os municípios realizarem as etapas municipais,a necessidade de municípios e estados fazerem a organização orçamentária para a realização da conferência. A comissão nacional intergestores e intergestoras da política LGBTQIA+ apresentou na tarde de ontem, quinta-feira (21) para o Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ a proposta para alteração dos prazos conferenciais para o ano de 2025, a partir do novo calendário. Etapa municipal: entre 01 de novembro de 2024 até 31 de maio de 2025. Etapa estadual: entre 01 de junho de 2025 até 31 de agosto de 2025. Etapa nacional: no mês de outubro de 2025. A minuta do texto foi escrita pela Comissão de Intergestores e Intergestoras LGBTQIA+, reunida de 19 a 21 em Brasília, que se compromete em colaborar com a mobilização em todos os territórios para a realização das conferências, assim como, a reativação dos conselhos municipais e estaduais, a fim de fortalecer a participação social nas políticas públicas para pessoas LGBTQIA+ e viabilizar as condições necessárias para a realização das Conferências. Este calendário proposto não prejudicará nenhuma agenda já estabelecida por Estados e Municípios. Por fim, registramos que tal proposta prevê que os estados devem convocar a etapa estadual com orientações aos municípios até o dia 31/05/2024, e os municípios devem publicar decreto convocando a etapa municipal para o ano de 2025 até o dia 30/06/2024.

Pesquisa realizada pelo PoderData em 2024, 70% dos brasileiros acreditam que existe homofobia no país

21 de março 2024 O Brasil continua tristemente em primeiro lugar entre os países com o maior número de mortes de pessoas LGBTQIAPN+ devido à transfobia, como demonstra um estudo do Grupo Gay da Bahia (GGB). Em 2023, 257 mortes violentas foram registradas, indicando uma estatística alarmante de uma vida da comunidade perdida de forma violenta no país a cada 34 horas. Além disso, de acordo com a pesquisa realizada pelo PoderData em 2024, cerca de setenta por cento dos brasileiros reconhecem a existência da homofobia, um aumento de sete pontos percentuais em comparação com 2022. A pesquisa mostra que promover a diversidade, a equidade e a inclusão é fundamental para uma sociedade que seja verdadeiramente justa e acessível para todos. Por 15 anos consecutivos, o Brasil continua sendo o país com maior número de mortes de pessoas trans e travestis em todo o mundo, embora a transfobia tenha sido considerada um crime no país desde 2019. O número de assassinatos de mulheres trans e travestis é o maior desde 2008. No Brasil, existem várias organizações do terceiro setor que lutam contra a homofobia. Uma delas é a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), uma rede nacional que conecta 127 instituições em todo o país que trabalham para promover a cidadania de travestis e transexuais. A associação acredita que em todos os setores, como saúde, educação, segurança pública e direitos humanos, deve haver colaboração. O Dossiê sobre Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais Brasil em 2023 foi divulgado pela Antra no início deste ano. Ele compila dados sobre assassinatos de pessoas trans utilizando informações de órgãos de segurança pública, processos judiciais e relatos publicados na mídia jornalística, além de fontes governamentais como o Disque 100 e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde. Além da Antra, a ONG TODXS é uma startup sem fins lucrativos com o objetivo de melhorar a segurança e a inclusão da comunidade LGBTI+ no Brasil. A organização possui vários projetos de inclusão e conscientização para o público LGBTQIA+, como uma cartilha que busca a inclusão e a visibilidade das causas LGBTQIA+ dentro das escolas; além disso, a organização realiza atividades de advocacia e advocacia O Grupo Gay da Bahia é uma organização de defesa dos direitos humanos dos LGBT no Brasil. É a mais antiga ONG LGBT da América Latina. Fundada em 1980, foi registrada como sociedade civil sem fins lucrativos através de um mandado judicial em 1983 e foi declarada de utilidade pública municipal em 1987. O objetivo da associação é fornecer informações precisas sobre a orientação homossexual, desconstruir preconceitos para construir um discurso imparcial e combater comportamentos, atitudes e práticas que impedem que gays, lésbicas, travestis e transexuais conquistem a cidadania plena no Brasil. Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda das Nações Unidas (ODS 5 e 10), que incluem a igualdade de gênero e a redução da desigualdade, podem ser alcançados por meio de ações. Com Informações Observatório 3Setor

Discriminação e preconceito no ambiente de trabalho podem impactar na saúde mental dos profissionais afetados

A discriminação e o preconceito no ambiente de trabalho podem ter um impacto significativo na saúde mental dos profissionais afetados. Quando o preconceito ultrapassa a linha do pensamento e se transforma em atitudes de caráter mais prático acontece a discriminação. Para apresentar essas questões na Roda de Conversa da Comissão Interna de Saúde do Servidor Público – Cissp, a Fundacentro convidou a auditora-fiscal do Trabalho e coordenadora nacional do Projeto de Combate à Discriminação e Promoção da Igualdade de Oportunidades no Trabalho, da Secretaria da Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, Marina Cunha Sampaio. “A discriminação é o reflexo das estruturas de poder na sociedade, dentre elas as decorrentes das relações de trabalho”, informou Marina. Completou que em outros países e no Brasil, a discriminação alcança certos grupos de pessoas com base em características como raça, etnia, gênero, religião, orientação sexual, idade e deficiência – as quais são protegidas pela lei. O preconceito pode ser expresso de várias maneiras, como tratamento injusto, exclusão social, estereótipos negativos, piadas ofensivas, assédio e hostilidade interpessoal. Discriminação do trabalho A experiência de ser alvo de discriminação ou preconceito no local de trabalho pode levar o trabalhador ou a trabalhadora a uma série de consequências graves à saúde que afetam o bem-estar emocional e psicológico. A auditora-fiscal salientou que muitas vezes, as mulheres não alcançam o cargo de liderança apenas por ser mulher – mesmo tendo boa qualificação. Já os negros, em sua maioria, ocupam cargos inferiores e de baixa remuneração. “Mesmo nós que somos concursados, quando avaliamos a divisão de renda, percebemos que há diferença salarial entre homens e mulheres, e pessoas brancas e negras. Além disso, quando analisamos o salário efetivamente, ele é diferente para determinados grupos populacionais. Isso acontece porque os cargos-chave e de direção – comissionados – são ocupados na maioria das vezes por homens brancos”, informou Marina. Gênero “A discriminação de gênero ocorre em alguns lugares. A maternidade, por exemplo, é utilizada porque existe o imaginário popular de que as mulheres ficarão menos acessíveis ao trabalho por conta de terem que tomar conta dos filhos. Por esse e outros motivos, o fenômeno teto de vidro faz com que as mulheres não ascendam na carreira”, ressaltou. Salientou ainda que essa barreira invisível aos olhos de todos influência nas oportunidades de ascensão na carreira das profissionais. A discriminação, segundo Sampaio, é uma violação dos direitos humanos. A prática é considerada ilegal em muitos países, sendo combatida por leis e regulamentações que protegem os indivíduos contra essa forma de tratamento injusto. Segundo especialistas, a prática de discriminação leva o trabalhador ao estresse, ansiedade, depressão, baixo autoestima e redução da satisfação no trabalho e do desempenho.  Obstáculos para as mulheres negras Marina apontou que, segundo levantamento do Centro de Estudo das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), em 2021, 41,5% das mulheres negras estavam subutilizadas no mercado de trabalho. Em comparação, a subutilização entre os homens brancos era de cerca de 18% no mesmo período. Em 2022, os indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PnadC), a taxa geral de desemprego ficou em 9,3%. Mulheres negras a taxa foi de 13,9%; entre as mulheres brancas, 8,9%; homens brancos, 6,1%, a menor taxa entre os grupos. Racismo e Capacitismo “Racismo e capacitismo fazem parte de como as relações se estruturam e suas relações estigmatizadas baseadas na raça, cor da pele, origem ética ou nacionalidade. A visão holística procura ampliar um mundo mais igualitário. Combate à discriminação precisa ser discutido, sobretudo no mundo do trabalho”, enfatizou. O racismo pode se manifestar de diversas maneiras, tais como discriminação institucional, preconceito e estereótipos, violência racial, disparidades socioeconômicas e racismo estrutural. A auditora-fiscal ressaltou que o capacitismo é a discriminação, preconceito ou estigmatização contra pessoas com deficiência. O capacitismo pode se manifestar de várias maneiras, Marina explicou que pode ser tanto intencional quanto resultar de atitudes e práticas que negam oportunidades de trabalho. A lei de inclusão e os direitos das pessoas com deficiência devem ser resguardados. Assim como a lei de inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, prevista na Lei de Cotas nª 8.219/91. “É importante promover a conscientização, a empatia e a aceitação das diferenças para construir uma sociedade mais inclusiva e justa para todas as pessoas”, salientou. LGBTFobia e Gordofobia Sampaio comentou que é importante promover a igualdade, a inclusão e o respeito para todas as pessoas, independente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Conforme apontado pela auditora-fiscal, embora seja proibido por lei, a prática discriminatória ainda é muito comum e algumas exigências causam polêmicas. O ambiente corporativo julga, em muitos casos, características como cabelo, pele, tipo físico e personalidade. A gordofobia é a discriminação, o preconceito e o estigma direcionado às pessoas com excesso de peso ou obesidade. Segundo a especialista, as empresas e instituições precisam promover ações para promoção da diversidade e medidas visando à redução de desigualdades existentes na sociedade ou na demografia interna da organização. Lei que proíbe a discriminação Marina informou que a Lei nº 9.029 de 1995 dispõe sobre a proibição da adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho e dá outras providências. Citou também que essa lei está alinhada com a Convenção da OIT nª 111 – Discriminação em Matéria de Emprego e Ocupação. Para ela, é necessária a adoção de políticas claras de não discriminação, treinamentos de sensibilização, canais de denúncia, protocolo para lidar com esses casos, programas e suporte que visam a proteção da saúde mental dos trabalhadores e das trabalhadoras.

Brasil se destaca pela maior cobertura de PreP na região das Américas

Foto/ Agência AIDS Na última semana, o diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (Dathi/MS) esteve no Panamá para participar da reunião anual do Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos da América para Alívio da Aids (Pepfar) para a região das Américas. Na ocasião, Draurio Barreira recebeu, junto às representantes brasileiras do Escritório Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos no Brasil (CDC Brasil), homenagem pelo pioneirismo e a maior cobertura de profilaxia pré-exposição de risco ao HIV (PrEP) na região. A PrEP consiste na tomada de antirretrovirais antes da relação sexual com o objetivo de preparar o organismo para enfrentar um possível contato com o HIV. Atualmente existem cerca de mil serviços de saúde que ofertam PrEP em todo o país. Nos últimos 12 meses, cerca de 120 mil pessoas tiveram acesso a pelo menos uma dispensa da profilaxia, sendo 91% com origem do atendimento em serviços públicos de saúde. A meta do Dathi é ampliar o número de usuários de PrEP em 140% em todo o Brasil até 2027. Este é um trecho da matéria original. Leia na íntegra em AgenciaAids.com.br ou na aba “NOTÍCIAS” no link da bio. #PrEP #HIV #aids #SUS #prevencao #PrevencaoCombinada #SaudePublica #AgenciaAidsNa última semana, o diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde (Dathi/MS) esteve no Panamá para participar da reunião anual do Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos da América para Alívio da Aids (Pepfar) para a região das Américas. Na ocasião, Draurio Barreira recebeu, junto às representantes brasileiras do Escritório Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos no Brasil (CDC Brasil), homenagem pelo pioneirismo e a maior cobertura de profilaxia pré-exposição de risco ao HIV (PrEP) na região. A PrEP consiste na tomada de antirretrovirais antes da relação sexual com o objetivo de preparar o organismo para enfrentar um possível contato com o HIV. Atualmente existem cerca de mil serviços de saúde que ofertam PrEP em todo o país. Nos últimos 12 meses, cerca de 120 mil pessoas tiveram acesso a pelo menos uma dispensa da profilaxia, sendo 91% com origem do atendimento em serviços públicos de saúde. A meta do Dathi é ampliar o número de usuários de PrEP em 140% em todo o Brasil até 2027. Este é um trecho da matéria original. Leia na íntegra em AgenciaAids.com.br Onde fazer em Salvador