Horror!

O Brasil permaneceu, em 2024, como o país com maior número de homicídios e suicídios de pessoas LGBT+ no Mundo. Foram registradas 291 mortes violentas, 34 casos a mais do que em 2023, um aumento de 8,83% em relação ao ano anterior (257 mortes). Uma morte violenta de LGBT a cada 30 horas. Nesse total estão incluídos 273 homicídios e 18 suicídios. Os dados foram divulgados pelo Grupo Gay Bahia (GGB), a mais antiga organização não governamental LGBT+ da América Latina, que realiza este levantamento desde 1980, há 45 anos. A pesquisa do GGB baseia-se em informações coletadas na mídia, em sites de pesquisa na internet e em correspondências enviadas à ONG. É importante destacar que lastimavelmente, apesar de nossas cobranças anuais, os governos continuam omissos: não existem estatísticas oficiais específicas sobre crimes de ódio contra a população LGBT+ no Brasil, o que torna essa pesquisa do GGB essencial para visibilizar essas tragédias, embora reconhecendo que esses dados sejam subnotificados devido à falta de financiamento público para tal pesquisa. Essas 291 mortes violentas de LGBT+ são apenas a ponta de um iceberg de ódio e sangue! Além das 291 mortes confirmadas, há 32 casos em investigação, classificados como “no limbo”, que aguardam mais apurações para possível confirmação. Caso sejam validados, o número total de mortes violentas subiria para 323. Esse trabalho de pesquisa, conduzido sem apoio financeiro do governo, é realizado por voluntários que se dedicam a reunir dados em sites da internet, blogs, redes sociais e veículos de comunicação. Leia o Relatório em inglês e francês
CadÚnico Itinerante LGBT+

CadÚnico Itinerante LGBT+, destacando a importância do evento nos dias 13 e 14 de janeiro. O conteúdo é ilustrado com uma representação gráfica inclusiva de pessoas LGBT+ com elementos de celebração e visibilidade, como a bandeira trans. Descrição detalhada:Informações principais:Agendamento: (71) 3202-2750Endereço: Avenida Oceânica, nº 3731, Rio Vermelho, Salvador – BALocal: Centro Municipal de Referência LGBT+ Vida BrunoA identidade visual utiliza cores suaves e símbolos representativos para criar um ambiente acolhedor e reforçar a inclusão.Logotipos: Centro Vida Bruno e Prefeitura de Salvador – Secretaria da Reparação reforçam a parceria institucional.Importância do evento:Facilitação do acesso a direitos: O CadÚnico é essencial para pessoas LGBT+ acessarem políticas públicas, como benefícios sociais e serviços de saúde. Descentralização do serviço: Com a modalidade itinerante, torna-se possível atender comunidades que encontram dificuldades de locomoção.Acolhimento e respeito: O evento reforça a importância de um espaço seguro e respeitoso, mostrando o compromisso da gestão com a população LGBT+. Combate à vulnerabilidade social: Fortalece a cidadania e contribui para a inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.
Sobre a Flexibilização das Diretrizes da Meta

Sobre a Flexibilização das Diretrizes da Meta Marcelo Cerqueira Lamentável a última resolução da Meta em flexibilizar suas diretrizes, permitindo postagens que associam pessoas LGBTQIAPN+ a “doentes mentais” e discursos que promovem o preconceito e discriminação com base no gênero em espaços de trabalho, é dramaticamente amedrontador e preocupante e merece nosso repúdio. O Grupo Gay da Bahia (GGB) conseguiu a sua maior conquista no Brasil, liderando uma campanha nacional, fez antigo INPS – Instituto Nacional de Previdência, excluísse a CID 302 que classificava homossexualidade de transtorno mental. Essa decisão do Conselho Federal de Medicina em 9 de fevereiro de 1985, não só humanizou a consulta médica como também incidiu no conteúdo curricular das instituições de ensino. Em 17 de maio de 1990, cinco anos após a decisão do Brasil, a Organização Mundial de Saúde fez o mesmo, para celebrar esse fato comemoramos como Dia Internacional de Combate a LGBTfobia. Com essa flexibilização a Meta de forma inconsequente não somente promove uma anarquia internacional, como também desconhece o que no Brasil existe o Marco Legal de Internet, que sobretudo, promove o ambiente virtual seguro e uso responsável das redes. No Brasil, tais práticas flexibilizada pela Meta caracteriza-se crimes previstos pela legislação, que considera como injúria racial conforme decisão do STF. Ao abrir essa porta para narrativas legitimando preconceitos históricos, desenterrando um erro que foi corrigido a quatro décadas, a Meta fragiliza e relativiza o seu próprio compromisso com o ambiente digital seguro, contribuindo para a amplificação da violência simbólica e ataques difamatórios dirigidos aos gays, lésbicas, travestis e demais subgrupos da comunidade. Informamos a Meta a diferença da liberdade de expressão e a permissão dissimulada para praticar a discriminação, espalhar intolerância e ódio. Hoje, em dia é um princípio fundamental que todas as plataformas assumam o protagonismo em rumo a responsabilidade social e que sejam capazes de instituírem políticas que celebrem o respeito, que também protejam populações que ao longo da história foram excluídas. Nesse instante convocamos todas as organizações da sociedade civil, as instituições a se mobilizarem para exigir respeito e uma postura ética da Meta, que reafirme o seu compromisso com a veracidade, dignidade e a inclusão diversidade, garantindo esse ambiente digital livre de discursos que ofendam os direitos humanos. #TodosPorUmAmbienteDigitalSemÓdio#RespeitoLGBT+nasRedes
Feliz Ano Novo

✨🌈 Feliz Ano Novo! 🌈✨ Que 2025 seja o ano em que a diversidade brilhe ainda mais forte, o respeito seja regra e o amor vença qualquer barreira! ❤️🧡💛💚💙💜 Vamos juntos, com glitter na cara, orgulho no peito e muita luta na alma, construir um ano cheio de conquistas para a nossa comunidade! 🕺🏽💃🏽 Porque ser LGBT+ é ser resistência, alegria e futuro. Vamos fazer de 2025 um ano histórico! 💥 🎉 Feliz Ano Novo! #GrupoGaydaBahia #AnoNovoComOrgulho #2025SemLGBTfobia
Nota Pública do GGB sobre o Incidente com dois Jovens no Metrô de Salvador

Nota Pública do Grupo Gay da Bahia sobre o Incidente com dois Jovens no Metrô de Salvador O Grupo Gay da Bahia (GGB), a organização de defesa dos direitos LGBT+ mais antiga em atuação no Brasil, vem a público se manifestar sobre o incidente ocorrido na CCR Metrô de Salvador, Estação Bairro da Paz, na quinta-feira (26), por volta das 13h. Conforme as informações divulgadas, os jovens estavam envolvidos em um ato no banheiro da estação quando a pia cedeu, resultando em ferimentos graves em um deles, que estava apoiando-se na louça. O caso, que ganhou grande repercussão nas redes sociais e na mídia, levanta considerações importantes sobre a segurança das instalações públicas, o comportamento em espaços coletivos e as abordagens institucionais em situações delicadas. Este incidente não é um caso isolado, mas é a primeira vez que temos notícias de algo envolvendo lesões corporais dessa magnitude. Historicamente, espaços públicos têm sido utilizados por pessoas da comunidade LGBT+ para encontros, o que pode ser explicado por diversos fatores, como a falta de espaços seguros e privados, sobretudo para os jovens, estigmatização e repressão social, além das narrativas individuais de exclusão que ainda marcam a experiência dessas pessoas. O comportamento de pessoas gays ou de outros grupos ao praticar atos sexuais em espaços públicos pode ser influenciado por uma combinação de fatores psicossociais, mas, sobretudo, culturais. A forma como esse tema é conduzido, muitas vezes, sugere erroneamente que se trata de uma exclusividade dos homens gays. No entanto, esse comportamento não é exclusivo de nenhum subgrupo e ocorre em diferentes realidades. O Grupo Gay da Bahia chama a atenção para o fato de que esses e outros acontecimentos similares são motivados pela força persistente da LGBTfobia estrutural, causando: 🏳️🌈 Estigmatização e Repressão: Muitas pessoas LGBT+ enfrentam severa rejeição familiar, social e econômica, o que limita o acesso a espaços privados seguros para a vivência plena de sua sexualidade.🏳️🌈 Falta de Espaços Seguros: A repressão e discriminação podem conduzir a experiências comportamentais que desafiam normas sociais ou buscam afirmação em locais alternativos.🏳️🌈 Educação Sexual Deficitária: A ausência de uma educação sexual inclusiva e informativa dificulta a compreensão sobre comportamentos saudáveis e responsáveis em relação à sexualidade. Análise dos Fatores Envolvidos no Caso da CCR Metrô e Homens Gays, segundo o Grupo Gay da Bahia 🏳️🌈 1. Segurança das Instalações: É de senso comum que os utensílios de sanitários públicos são projetados para usos convencionais. O uso inadequado, como apoiar-se em pias ou subir em vasos sanitários, pode causar danos corporais e estruturais. É imprescindível que as instalações passem por inspeções regulares de segurança e que os usuários façam uso adequado dos equipamentos. 🏳️🌈 2. Campanha Sobre Comportamento em Espaços Públicos: Atos de cunho sensual em locais públicos infringem normas legais e podem colocar as pessoas em risco físico, como agressões por terceiros que se sintam incomodados. Uma campanha de conscientização, abordando o uso adequado desses espaços, é essencial para prevenir incidentes e tornar os sanitários ambientes seguros para todos. 🏳️🌈 3. Atuação das Equipes de Segurança: Relatos indicam que, em situações semelhantes, as abordagens de segurança foram severas. É necessário incluir pessoas LGBT+ nas equipes de segurança e oferecer treinamentos sobre orientação sexual para garantir uma abordagem eficaz e respeitosa. Protocolos que priorizem o diálogo e a orientação devem ser seguidos, evitando constrangimentos desnecessários e garantindo o cumprimento das normas. Minuta de Protocolo Proposto para Abordagem de Situações Delicadas em Espaços Públicos: 🏳️🌈 1. Identificação e Avaliação: Monitorar os espaços públicos de forma silenciosa, identificando comportamentos inadequados que comprometam a segurança e a integridade das instalações e dos usuários. Além de câmeras, é recomendada a presença de segurança à paisana, com apoio de campanhas educativas no sistema de som. 🏳️🌈 2. Abordagem Respeitosa:Intervenções devem ser feitas com educação e discrição, utilizando linguagem neutra:“Boa tarde, somos da equipe de segurança. Notamos uma situação que pode colocar a segurança de todos em risco. Gostaríamos de orientá-los a utilizar o espaço de maneira adequada.” 🏳️🌈 3. Mediação de Conflitos e Orientação:Explicar as normas locais, enfatizando os impactos das atitudes na coletividade e no uso dos espaços públicos, sem emitir juízos de valor. 🏳️🌈 4. Encaminhamentos e Registro:Em caso de resistência, orientar os envolvidos a deixarem o local e registrar o ocorrido de forma neutra. Acionar reforço ou órgãos competentes somente em casos extremos. 🏳️🌈 5. Educação e Prevenção: Realizar campanhas educativas sobre o uso adequado de espaços públicos e direitos e deveres dos cidadãos. Implementar treinamentos para equipes de segurança, incluindo comunicação não violenta e sensibilização sobre diversidade. O Grupo Gay da Bahia lamenta profundamente o ocorrido e reafirma seu compromisso com a defesa da dignidade e dos direitos da comunidade LGBT+. Incidentes como este servem como alerta para a necessidade urgente de promovermos uma sociedade mais inclusiva, com espaços seguros e educativos para todas as pessoas. Reiteramos que o diálogo é essencial para construir soluções efetivas, tanto para a preservação do patrimônio público quanto para a garantia de direitos humanos. Marcelo CerqueiraPresidenteGrupo Gay da Bahia Salvador, BA, 28 de dezembro de 2024
Então, já é Natal e também um convite à empatia.

Marcelo Cerqueira @marcelocerqueira.oficialCoordenador das Política LGBT+ de Salvador, ativista do GGB.A época do Natal é um período especial em que as pessoas geralmente ficam com o músculo duro do coração. É tanto “feliz Natal” que se ouve que algumas pessoas consideram irritante. O Natal é uma época de reunião, famílias se aproximarem para reflexão sobre as diversas formas de amor e solidariedade.Para muita gente, entretanto, esse momento pode aflorar um turbilhão de emoções singulares e de grande complexidade, especialmente para quem faz parte da enorme, diversa e multifacetada comunidade LGBTQIAPN+. Esses sentimentos complexos estão relacionados à vivência cotidiana dentro do armário, com a porta trancada por dentro e segurando a chave. Hoje consigo relativizar o armário como, muitas vezes, um lugar seguro, mas também muito limitado.A vivência nesse espaço, por anos seguidos, carrega a experiência de solidão, de não poder assumir a orientação sexual ou identidade de gênero por receio ou medo de que essa situação seja amplificada, gerando rejeição ou incompreensão familiar.Para muitos, o Natal representa um momento de reencontro familiar. Contudo, para pessoas LGBT+ que ainda não podem viver de forma livre suas identidades em sua plenitude, essa ocasião pode se transformar em um espaço de muita tensão. O receio de ser julgado ou mesmo rejeitado faz com que, principalmente nas classes média e alta, muitos permaneçam em silêncio, suportem comentários e perguntas estapafúrdias sobre sua vida pessoal e vivam um papel social que não reflete sua verdadeira essência.Perguntas de familiares aparentemente inofensivas sobre relacionamentos, expectativas de casamento ou filhos podem se transformar em um estopim de bomba, que pode explodir com estilhaços ou mesmo reforçar o sentimento de que o armário é um refúgio necessário, mas não desejável.Uma outra parcela que requer observação delicada é um aspecto importante da vida das pessoas LGBT+ que, por normas sociais e diferentes motivos, vivem relacionamentos heteronormativos ou em extrema discrição, frequentando saunas ou sendo clientes de profissionais do sexo. Esses irmãos e irmãs, muitas vezes, são casados e têm filhos. Não pense que é fácil, porque é como andar no fio da navalha sem cortar os pés. Elas enfrentam dilemas internos absolutamente relevantes durante as festividades.O Natal, com sua simbologia de partilha e verdade, constitui-se como a época mais atormentadora. Pode trazer à tona questionamentos sobre autenticidade, veracidade e, principalmente, felicidade. Mesmo com tudo isso, ainda assim, elas seguem como equilibristas andando rumo a preservar uma harmonia familiar e, de modo necessário, respeitar quem são de fato.Nos dias atuais, não dá para ignorar que muitos gays, lésbicas e pessoas trans vivenciam a experiência da solidão, principalmente idosos, e experimentam isso de forma mais severa no período de Natal.Para algumas pessoas LGBT+, essa solidão pode ser intensificada por laços familiares quebrados ou por não possuírem uma rede social ou por ela ser insuficiente. Enquanto muitos celebram, rindo, alegres com seus familiares, alguns passam o dia todo em silêncio ou relembrando as conexões que poderiam ter, mas que foram quebradas por força do preconceito.Solidão não é exclusividade nossa. Gente de todas as orientações e identidades pode sentir-se isolada, especialmente nessas épocas, em uma sociedade que, junto com a indústria de consumo, vende o ideal de convivência familiar como algo inesquecível.Então, já é Natal e também um convite à empatia. Para muitas pessoas LGBT+, apenas um gesto de aceitação, como “tudo bem com você?” ou talvez “seja bem-vindo, fique à vontade”, pode mudar tudo. Uma orientação para tios, tias ou entes distantes que vêm para a ceia: evitem perguntas que possam causar constrangimento. Com essa atitude, estarão ajudando a reconhecer a complexidade de cada história, evitando julgamentos e ajudando a promover ambientes seguros.Afinal, o Natal pode ser, sim, um momento de celebração coletiva, mas também de um profundo olhar para dentro de si mesmo. Viva o Natal.
Ativista LGBT+ Duduka é assassinado a vários tiros em casa

Foto: Reprodução / Calila Notícias O movimento LGBTI+ da cidade de Serrinha está de luto após a morte de Lucas Cruz de Jesus, conhecido como “Duduka”, um dos fundadores do Coletivo Flores do Sisal. O jovem de 33 anos foi assassinado a tiros na madrugada desta sexta-feira (20) em sua residência, no bairro Vista Alegre. Segundo informações da Polícia Civil ao Calila Notícias, parceiro do Bahia Notícias, o crime ocorreu por volta de 01h50. Testemunhas relataram ter ouvido disparos e gritos de socorro. Ao chegar no local, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) constatou que Duduka já estava sem vida. O corpo da vítima apresentava marcas de tiros na cabeça e no tórax. A Polícia Civil investiga o caso e trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido motivado por homofobia, devido ao ativismo de Lucas na comunidade LGBTI+. Com informações do Bahia Notícias.
Outorga do Selo LGBT+ da Prefs de Salvador

A Prefeitura Municipal de Salvador, por meio da Secretaria Municipal da Reparação (SEMUR), realizou nesta quarta-feira (11), a partir das 9h, no Hotel Mercure, no Rio Vermelho, a III Cerimônia Anual de Outorga do Selo da Diversidade LGBT+. O evento reconheceu 135 empresas privadas, instituições públicas e organizações da sociedade civil que implementaram políticas afirmativas voltadas à diversidade e ao combate à LGBTfobia em seus ambientes institucionais. “Cuidar das pessoas LGBTQIAPN+ é uma prioridade da nossa secretaria”, afirmou Ivete Sacramento, Secretária Municipal da Reparação durante a cerimônia. Segundo Marcelo Cerqueira, coordenador de Diversidade LGBT+, “O Selo da Diversidade é uma conquista que aponta para o compromisso com um futuro mais igualitário em relação a gênero e orientação sexual. Ele reconhece empresas que promovem inclusão e respeito, ao tempo em que estimula ações que fortalecem os direitos e as oportunidades da população LGBT+. Essa iniciativa é um marco na construção de uma sociedade onde a diversidade é celebrada como valor essencial.” O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, vereador Augusto Vasconcelos: compromisso O Selo da Diversidade LGBT+ é mais do que uma certificação: é uma política pública consolidada pelo Decreto Municipal nº 35.071/2022, destinada a reconhecer empresas que promovem equidade e enfrentam práticas discriminatórias. A partir dessa edição as empresas certificadas integram uma rede de intercâmbio de boas práticas, compartilhando experiências e fortalecendo suas políticas institucionais. Apesar dos avanços, há desafios significativos para a implementação de políticas de diversidade nas empresas. A promoção de uma cultura organizacional inclusiva exige investimentos contínuos em educação, sensibilização e monitoramento das práticas institucionais. A certificação pelo Selo da Diversidade LGBT+ não deve ser vista como um ponto de chegada, mas como um compromisso permanente com a transformação social.. O Atakarejo apresentou o Programa Inklusão. A expectativa é que, nos próximos anos, mais empresas se juntem ao programa, ampliando o impacto social e reforçando o compromisso coletivo com a diversidade e os direitos humanos. Em 2024, pelo segundo ano consecutivo, o jornal Correio recebeu a outorga. O Selo da Diversidade LGBT+ é destinado a diferentes tipos de organizações que se enquadram nas três categorias principais, conforme descrito no manual e regimento interno: A Dow Química um Caso de Sucesso. A Cerimônia Anual do Selo da Diversidade LGBT+ representa um marco na luta por uma sociedade mais justa, inclusiva e igualitária. Com o reconhecimento das empresas e instituições públicas e privadas comprometidas com a diversidade, Salvador se consolida como uma referência nacional na promoção da cidadania LGBT+ e na construção de um ambiente corporativo mais humano e respeitoso A expectativa é que, nos próximos anos, mais empresas se juntem ao programa, ampliando o impacto social e reforçando o compromisso coletivo com a diversidade e os direitos humanos. O Selo da Diversidade LGBT+ é destinado a diferentes tipos de organizações que se enquadram nas três categorias principais, conforme descrito no manual e regimento interno: 1. Categoria Compromisso Empresas públicas, privadas e organizações da sociedade civil da cidade de Salvador que se comprometem a assinar o Pacto de Valorização da Diversidade LGBT+ com a Prefeitura. Devem apresentar um Diagnóstico Censitário e um Plano de Trabalho alinhado às diretrizes do programa. Foco em empresas que iniciam ações para inclusão LGBT+. 2. Categoria Reconhecimento Micro e pequenas empresas, geralmente familiares, cujo proprietário ou administrador seja LGBT+. Organizações sem fins lucrativos que promovam a diversidade LGBT+. Exigem que pelo menos a maioria dos funcionários sejam LGBT+. 3. Categoria Excelência Empresas que já participam do programa há, no mínimo, três anos, demonstrando avanços contínuos. Foco em organizações que se destacam com práticas exemplares e inovadoras de inclusão e respeito à diversidade LGBT+. São avaliadas com base em altos níveis de conformidade e impacto das ações propostas.. Conheça as empresas que receberam o Selo em 2024: Programa Empresa Inclusiva Relação das instituições públicas, privadas e organizações da sociedade civil de Salvador, Bahia, homologadas pelo Comitê Gestor do Selo da Diversidade LGBT+ em 2 de dezembro de 2024. Chancela Compromisso: Chancela Reconhecimento: Chancela Excelência: Total 135
Denunciar Discriminação Racial e LGBT Online

Informações da Secretaria da Reparação – SEMUR O Observatório da Discriminação Racial e LGBT é um programa desenvolvido pela Prefeitura Municipal do Salvador e coordenado pela Secretaria Municipal da Reparação, em parceria com diversas entidades do poder público, municipal e estadual e do poder judiciário com o objetivo de mapear atos de Racismo e LGBTfóbicos na cidade de Salvador. Após 11 anos de atuação no Carnaval, o Observatório resultou em uma Unidade Permanente de Atendimento sendo um espaço de acompanhamento e encaminhamento de casos noticiados pela mídia e identificados pelo Observatório; de pesquisa para fornecimento de dados, de como a sociedade se comporta frente aos casos de Racismo e de violência contra a população LGBT e de como se podem construir mecanismos para propor políticas públicas a partir dessa observação. É, também, um espaço para difusão e análise de dados/ informações sobre as diversas formas de Racismo e da violência contra apopulação LGBT durante todo o ano. Foi criado no ano de 2011, para desenvolver uma ação continuada, pós-carnaval, especificamente para o enfrentamento ao racismo e LGBTfobia. Os dados vão contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas de combate ao racismo e de violência contra a população LGBT+. O que é: Observatório da Discriminação Racial e LGBT. End.: Av. Carlos Gomes, no Clube de Engenharia da Bahia. Horário: 8h às 17h, segunda a sexta-feira. Tel.: (71) 3202-2759 Denunciar AQUI! Mais informação é AQUI!
Propeg ganha prêmio da Globo com campanha para Grupo Gay da Bahia; assista

A campanha “Demissão”, criada pela agência baiana Propeg para o Grupo Gay da Bahia (GGB), foi a vencedora da categoria Valor Social da 46ª edição do Prêmio Profissionais do Ano (PPA), que celebra talentos da publicidade nacional. O filme foi celebrado em cerimônia apresentada por Fabio Porchat e Juliana Alves, nesta quinta-feira (21), no Transamérica Expocenter, em São Paulo. Neste ano, mais de 800 trabalhos de todo o Brasil foram analisados, dos quais apenas 133 finalistas, em 20 categorias, foram escolhidos. O júri foi composto por 80 profissionais de publicidade e comunicação. “Demissão”, que já havia sido indicado no Shortlist do El Ojo 2024, festival que acontece na Argentina, reflete sobre o valor da diversidade no espaço corporativo, que não costuma ser visto como um local seguro e fácil de ocupar. A campanha foi criada para a 20ª Parada do Orgulho Gay da Bahia e retrata a transformação do profissional e do local de trabalho após reconhecer as pessoas como elas se enxergam. O filme de 1’30” apresenta uma profissional que passa pela transformação de gênero e impacta todo o ambiente. Fazendo alusão a uma “demissão”, a protagonista dá adeus ao seu antigo eu, iniciando uma nova jornada como ela mesma, acolhida pelos colegas. A cena final apresenta uma trilha sonora emocionante na voz de Ayô Tupinambá, artista que se identifica como travesti e regravou a canção “Inteire” especialmente para o vídeo. “Para contribuir com a sociedade, primeiro você precisa sentir-se pertencente a ela, e no trabalho não é diferente. A inclusão impulsiona não só o progresso social, como o corporativo. Ao apresentar uma protagonista que personifica a luta e a conquistas das pessoas LGBTQIA+ no cenário profissional, a campanha reforça que para fazer parte de algo, antes você precisa ser você”, reflete Emerson Braga, CCO da Propeg. Assista ao video