Dominação, subversão e prazer: entenda o que torna anal o “queridinho”

É MAIS GOSTOSO?- 11/05/2024, 07:30- PAOLA PEDRO Em conversa exclusiva com o Jormal Massa!, a sexóloga Cris Arcuri tirou todas as dúvidas sobre a prática Você sabia que o anal é a prática sexual preferida dos brasileiros? Apesar da preferência, uma pesquisa do VivaLocal revelou que “dar o bumbum” não ocupa o primeiro lugar do ranking de posições sexuais preferidas no Brasil. Para tentar entender melhor essa realidade, o Portal Massa! conversou com a sexóloga e educadora sexual Cris Arcuri, que revelou os perigos de uma prática sexual regada de preconceitos e desinformação, além de dar dicas para todos fazerem um anal gostoso e saudável. Cris Arcuri explicou que a contradição do resultado da pesquisa está no fato de o sexo anal ser um tabu: “O sexo anal é e continua sendo um tabu por ser uma prática sexual diferente. [O tabu se dá] Por conta da nossa cultura machista e por conta de religião, mas não é algo que as pessoas não possam ter prazer.” “Eu costumo dizer que o ânus não tem gênero, é um lugar onde existem terminações nervosas e se [o sexo anal] executado de uma forma correta, as pessoas podem ter prazer, sim. Mulheres, homens… enfim, qualquer gênero”, continuou. A sexóloga também argumentou que, muitas vezes, as pessoas ficam ‘travadas’ por um medo causado pela desinformação. Cris defendeu que é necessário ter mais conhecimento sobre si para sermos capazes de desbravar prazeres ainda desconhecidos, como o gerado durante o sexo anal. “Quando você fala sobre sexo, intimidade e relação sexual, as pessoas precisam se permitir vivenciar momentos que saiam um pouco da normalidade com o foco no prazer. A partir do momento que você tem respeito pelo seu corpo, conhece seu corpo e como ele pode te dar prazer, você começa a não sentir tanto medo de experimentar coisas novas, prazeres novos relacionados ao sexo”, esclareceu. “É preciso entender o porquê se tem medo. Será que é porque foi inserido num núcleo familiar rígido, de uma familia mais religiosa, aonde o sexo nunca foi muito bem visto? É preciso tentar identificar o motivo de tanto medo com relação ao sexo, porque sexo é algo bom e que, a partir do momento que se tem a permissão do outro, respeito e uma boa troca de energia, isso vai ser muito interessante”, acrescentou. O sexo anal é uma das práticas preferidas de Marina*, de 26 anos. Ela explicou ao Portal Massa! os motivos que tornam essa posição uma das mais prazerosas na ‘hora H’. “Primeiro que as terminações nervosas da região causam umas sensações muito ambíguas, você sente dor e prazer ao mesmo tempo, e é mais prazeroso do que doloroso, principalmente quando você relaxa totalmente e curte a penetração. Mas acredito que o fator predominante pra sentir prazer de fato é a mente. A relação da submissão é até mesmo subversão do convencional, o tesão no que em tese é proibido e não costuma ser a preferência feminina traz um ‘quê’ de satisfação. Tipo ‘p*rra, eu sou f*da!’”, contou. Dicas para fazer um bom sexo analÉ fato que uma boa experiência de sexo anal se constrói com a prática. Mas, e quem nunca fez? A educadora sexual Cris Arcuri fez questão de listar ótimas dicas para os leitores do Portal Massa! que têm aquela curiosidade. “Em primeiro lugar, você precisa querer praticar o sexo anal. O que eu sempre recomendo é que as pessoas usem muito lubrificante à base de água ou siliconado, que aderem por mais tempo à pele e não resseca tanto. O ânus é uma região que não tem lubrificação própria, diferente do canal vaginal, aonde existe uma lubrificação própria pra te ajudar a ter a relação íntima”, direcionou. “Outro ponto que é muito importante é sempre usar preservativo. É uma região que tem muitos vasos sanguíneos, então a proliferação de qualquer tipo de doença pode ser muito maior. É importante que você faça de forma protegida”, recomendou. A sexóloga aproveitou para desmistificar o famoso “sem camisinha é mais gostoso”: “[O uso do preservativo] não vai tirar o seu prazer, jamais tira o prazer.” “É muito importante que a pessoa que esteja sendo penetrada fique em uma posição mais relaxada, para ficar o mais confortavel possível para fazer o sexo anal. Sexo não é como receita de bolo, é algo que você precisa fazer, ir testando e ver como funciona pra você ter sucesso na sua intimidade”, finalizou. Como prolongar o prazer“Pra mulher receber a introdução do objeto fálico, é legal que ela estimule MUITO o clitóris, porque ele é o órgão de prazer que as pessoas que têm vulva tem. O clitóris está diretamente ligado ao cérebro, então, ao estimulá-lo, ela vai sentir prazer, vai relaxar e o sexo anal pode ser prazeroso pra essa pessoa”, explicou a sexóloga. Cris Arcuri aproveitou para tranquilizar os leitores que não conseguiram ter uma experiência maravilhosa: “Tem pessoas que terão prazer e outras não, e tá tudo bem. o que não pode é querer apenas agradar o outro e não senti prazer.” “É muito importante que a pessoa que esteja sendo penetrada fique em uma posição mais relaxada, para ficar o mais confortavel possível para fazer o sexo anal. Sexo não é como receita de bolo, é algo que você precisa fazer, ir testando e ver como funciona pra você ter sucesso na sua intimidade”, finalizou. Como prolongar o prazer“Pra mulher receber a introdução do objeto fálico, é legal que ela estimule MUITO o clitóris, porque ele é o órgão de prazer que as pessoas que têm vulva tem. O clitóris está diretamente ligado ao cérebro, então, ao estimulá-lo, ela vai sentir prazer, vai relaxar e o sexo anal pode ser prazeroso pra essa pessoa”, explicou a sexóloga. Cris Arcuri aproveitou para tranquilizar os leitores que não conseguiram ter uma experiência maravilhosa: “Tem pessoas que terão prazer e outras não, e tá tudo bem. o que não pode é querer apenas agradar o outro e não senti prazer.” Sou obrigado(a) a fazer a ‘chuca’ antes do anal?Outro fator
Orgulho LGBT+ da Bahia em uma Análise Socioeconômica

Foto/ Marina Silva, Correio da Bahia Por Mardel E. M. Melo – Graduado em Ciências Econômica pela Universidade Federal da Bahia No mês de setembro o calendário de festas da Bahia e da cidade de Salvador tem uma data fixa desde o início dos anos 2000, a Parada do Orgulho Gay da Bahia. A Parada atingiu uma maturidade na última década e nesta busca a consolidação do seu papel de vetor de desenvolvimento do turismo gay friendly em nosso estado e em toda a região metropolitana de Salvador. Nesses anos a Parada foi pioneira no povoamento do centro da cidade de Salvador, levando para as avenidas 7 de Setembro e Carlos Gomes uma massa para celebrar o orgulho e a diversidade, apenas a Parada Gay da Bahia e os festejos de carnaval conseguiram povoar aquela região de forma massiva e com segurança tanto para a população quanto para os trabalhadores que se deslocam a Parada para vender bebidas, comidas e pequenos souvenirs. As últimas duas pesquisas realizadas nos anos de 2013 e 2018 trouxeram luz ao importante impacto econômico que a Parada tem na nossa região. O primeiro fator a contribuir com bons resultados é a data do evento, que funciona como uma porta para os eventos da primavera da cidade de Salvador, sendo a porta de entrada para as populares festas públicas e privadas que já fazem parte do calendário do nosso estado. Os primeiros dez dias de setembro é o termômetro para o trabalhador ambulante de quando o dinheiro começa a circular pra valer na nossa cidade e o quanto turistas estarão aptos a gastarem. As pesquisam não se prenderam apenas a dados econômicos, mas buscaram traçar um perfil do público da parada, ver de onde vem os turistas e como estes gastam durante os dias que antecedem a Parada. Segundo a pesquisa realizada em 2018 a Parada LGBT da Bahia promove o aumento significativo na cena cultural de Salvador, festas, raves, boates e casas de espetáculo noturno de Salvador são destino certo para 38,4% dos turistas, promovendo um importante aumento de público no fim de semana em que o evento é realizado, e dando uma importante injeção financeira ao evento. Além da cena cultural, bares e restaurantes são bastante procurados, sendo destino de 26,9% dos turistas que se deslocam para a Parada LGBT da Bahia. A infraestrutura turística dita a ocupação do turista e isso é deixado claro quando 91,2% dos turistas se concentram na região central de Salvador, que engloba os bairros do Centro Histórico, Graça, Barra e Ondina, refletindo na ocupação da rede hoteleira dessa região, uma vez que a ocupação na semana da Parada LGBT da Bahia fica entre 3 e 7 pernoites. A movimentação de moradores de demais bairros de Salvador e demais cidades da Região Metropolitana também têm um importante impacto na economia de nossa cidade, o gasto médio diário dos participantes da Parada LGBT da Bahia no dia de evento é de cerca de R$ 172,22 (2018), número que deverá ser atualizado devido a política de valorização do salário mínimo dos últimos dois anos. Esse ticket médio gera um importante impacto na economia de nossa cidade e até mesmo de demais cidades da Região, uma vez que ambulantes que comercializam no evento são oriundos de outras cidades. Já o gasto médio de um turista que vem para a Parada LGBT da Bahia é de em média R$ 940,56 mostrando a importância que o turismo LGBT tem no setor e em gerar renda em nossa cidade. No campo social a Parada está mais plural, mais diversa e atraindo cada vez mais turistas. Entre 2013 e 2018 o número de turistas saltou de 4,40% para 15,60% e o gasto médio desses saltou de R$ 577,77 para R$ 940,56, mostrando que ganhamos quando a Parada é valorizada e há publicidade em outros estados do nosso país. O percentual de homens gays reduziu e aumentaram o número de bissexuais, mulheres lésbicas e pessoas trans, evidenciando que com o passar dos anos a Parada tem atraído mais diversidade e englobando mais participantes da comunidade LGBTQIAPN+. Esses dados evidenciam o papel econômico que a Parada LGBT da Bahia gera em nosso estado, uma história que começou a mais de duas décadas e se mantém atual e representativo, atravessando gerações e atingindo novas lutas e visando conquistar novos objetivos. Do ponto de vista social ver a comunidade LGBTQIAPN+ se manifestar e lutar por seus direitos já é um ganho para a cidade, pois esta se nutre de proposições da comunidade e pode responder com um leque de políticas públicas. No campo de vista econômico a Parada funciona como um teste da cidade para a entrada do verão, servindo de termômetro para o que virá e sendo o primeiro grande evento cultural a céu aberto da cidade, gerando renda para toda a cadeia que depende do turismo, desde a rede hoteleira até o trabalhador informal.
A elegância 60+

Autor Anonimô / foto meramete ilustrativa Estamos numa idade muito elegante. Temos praticamente tudo o que queríamos há 60 anos: Suas ações mais importantes: Encaminhe esta mensagem para seus 5 melhores amigos.Nada vai acontecer, mas deixe-os saber que eles são maravilhosos!
A Melhor Parada Gay da História da Bahia

Artigo Retrospectiva 2002 @luizmott Luiz Mott, decano, profesor aposentado da UFBA e fundador do GGB O GGB foi quem primeiro iniciou no Brasil as comemorações do Dia do Orgulho Gay: a partir de 1981, todos os anos, marcamos o dia 28 de Junho com shows, coletivas para a imprensa, exposições. Por anos seguidos realizamos uma fantástica Mareata Gay: com faixas, cartazes e muita pluma e paetê, diversos barcos e canoas saiam do porto de Salvador em direção ao Forte de São Marcelo, para homenagear o primeiro governador gay da Bahia, Diogo Botelho, construtor deste maravilhoso monumento barroco. Passeatas realizamos muitas, durante os anos 80-90, protestando contra homofobia, contra a visita do Papa, em defesa das travestis de pista. Só em 2002 realizamos a 1ª Parada Gay da Bahia: 15 mil participantes; em 2003, 30 mil; 2004: 50 mil; no ano passado, 2005: 250 mil e neste ano, na 5ª Parada, mantivemos a mesma freqüência: 250 mil participantes segundo avaliação dos cantores dos trios e militantes, 200 mil segundo a PM. O lema foi o mesmo das demais paradas pelo Brasil a fora: “Homofobia é crime!” Do alto dos trios, cantores e militantes liam frases políticas em defesa da cidadania gltb, estimulando o uso da camisinha, insistindo para que tivessem orgulho gay o ano inteiro, pleiteando que fizessem carinho em público, exercendo cidadania plena. A professora Ivete Sacramento Reitora da UNEB instituiu o Programa de cotas na Uiversidade, Madrinha da III Parada em 2004 De todas as cinco paradas, esta de 2006 foi a mais politizada, pacífica e bem organizada. Começou na hora certa, 14 hs, mais cedo que nos anos anteriores, exatamente para evitar a noite, quando os ladrões costumavam atacar as bibas mais vacilentas. Insistimos com o reforço da segurança, contando com a presença de 1.000 Policiais Militares, devidamente instruídos para dar um tratamento mais “light” a massa gltb, já que durante o carnaval, infelizmente, muitos PMs não economizam murros e tapões na cara ou nas costas dos foliões mais exaltados. Do alto do trio e no meio da massa, não registramos nenhuma briga, violência, roubo, assalto – Salvador até parecia Goiânia e Belo Horizonte, locais que não registraram nenhuma ocorrência policial em suas últimas paradas. Todo mundo alegre, à vontade, sem medo de ser feliz. Outro ponto positivo da 5ª Parada Gay da Bahia foi a presença predominante de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, diferentemente dos anos anteriores, onde a galera não-gltb parecia dominar a cena. Quando do alto do trio eu gritava: “quem é homossexual levante a mão”, éramos maioria quase absoluta! Quando convocava aos casais gays e casais de lésbicas para se beijarem, Salvador parecia San Francisco! Subi e discursei em todos os oito trios. “Salvador é Gay! A Bahia é Gay, lésbica, travesti, transexual, bissexual, heterossexual! Salvador é de todos os santos e santas! Jesus e os Orixás amam os gays, senão, em vez deste sol maravilhoso, teriam mandado chuva, raios e tempestade! Se assuma o ano inteiro! Quem continuar no armário vai morrer sufocado! Quem não levanta bandeira, carrega a cruz! Quero mandar meu recado para as nossas queridas cantoras baianas: Dona Betânia, Dona Gal, Dona Margareth dos Mascarados: sigam o exemplo da nossa madrinha Preta Gil, se assumam!!! Sigam o exemplo de Ivete Sangalo, que aceitou ser madrinha desta parada! Imitem Daniela Mércury, defendam o uso da camisinha! Todo mundo ama vocês, mas deixem de ser alienadas, defendam a liberdade sexual, e já estão convidadas para serem nossa madrinha na próxima parada! É legal, ser homossexual! É legal, ser homossexual!!!” A presença de políticos em alguns trios, com muitas bandeiras, distribuindo folhetos, no meu entender, é positivo, pois só estavam presentes aqueles que de fato são aliados e têm história de apoio às causas populares. Compete a nós cobrar seu apoio depois de eleitos. A presença do presidente da Câmara dos Vereadores abrindo a parada demonstra a respeitabilidade do nosso movimento, como ocorre nas principais paradas do primeiro mundo. Quanto à manutenção do mesmo número de participantes – por volta de 250 mil pessoas em 2005 e 2006, embora pleiteássemos superar a parada de Fortaleza, 5ª capital do Brasil, e que divulgou ter reunido meio milhão de pessoas, honestamente, contentamo-nos em ter conseguido reunir 10% dos moradores de Salvador, terceira capital do Brasil. Esta fórmula deu certo e todos saímos ganhando! Parabéns ao Presidente do GGB, Marcelo Cerqueira e à sua equipe de colaboradores! “A Bahia é Gay!!!”
Coleção Super Heróis Contra o Preconceito

Super homem Vale a Pena Ler de Novo! SALVADOR, 30/03/2009 – Uma série de quadrinhos no mínimo curiosa. Trata-se da campanha Super Heróis contra o preconceito, feita por encomenda do Grupo Gay da Bahia (GGB) ao premiado Hector Sallas, jovem cartunista vencedor de diversos prêmios desing na Bahia. A campanha tem a finalidade em forma de paródia evocar os poderes dos super heróis no combate diário ao preconceito em nossa sociedade. No total são cinco desenhos que fazem alusão aos heróis conhecidos em todo o mundo. Uma adorável paródia ao super homem, mulher maravilha, incrível homem verde, homem morcego e capitão América. Quem nunca sonhou ser salvo pelo super homem, aparecendo lindo, forte e voando. Nessa paródia ele aparece, com fenótipo negroide, com roupa rosa, de brinco na orelha e o clássico cavanhaque ao gosto dos gays. Também recebe em seu peito a letra G maiúscula sobre a lycra rosa e quando ele aparece rasgando o céu, eis que surge um lindo arco íris. O famoso casal que não se sabe se é amor ou amizade, ou é ambos os sentimentos, o homem morcego e seu companheiro. Mulher maravilha, personagem imortalizado nas Paradas Gays por drag queens de todo o mundo. Ela também recebeu uma cara de negona da Liberdade, olhos amarelos, mais músculos e um discreto volume na região pélvica, na versão do GGB, mulher maravilha é um sapatão rebentão de maré, maldade nenhuma escapa do seu laço mágico certeiro. Quando não está combatendo o mal, está na roça de candomblé do babalorixá Bel de Oxum, em Paripe, fazendo obrigações do seu orixá. O homem verde, não perdeu a sua índole de bom moço, ganhou mais uma sutileza que atrás daqueles músculos de pedras, músculos também bate um coração, na versão também entrega flores. Um outro super meio é o Flecha tá capitão América que atravessa o mundo na rapidez da luz, utiliza os seus poderes superiores para acabar com o preconceito contra jovens homossexuais, porque ele é jovem e muito serelepe. Esse material foi lançado em cartazes distribuídos em Salvador em 2001 e agora ele vai ser disponibilizado na internet para quem quiser divulgar os heróis contra o preconceito. Só poderes mágicos para acabar com o preconceito ainda muito presente em nossa sociedade. Além da campanha de cartazes foram produzidos postais com as figuras que traziam a mensagem “preconceito contra homossexuais é crime contra a humanidade”. Estamos de olho” insinuava que os heróis estão de olho na homofobia. (Marcelo Cerqueira, DRT-BA 2135)
Transição

Como funciona a hormonioterapia para mulheres trans (e travestis) A terapia com hormônios para transição de gênero deve ser feita sempre com acompanhamento profissional. por Maiara Ribeiro https://drauziovarella.uol.com.br/ A hormonioterapia é um dos recursos disponíveis para a transição de gênero de mulheres trans, cujo sexo designado no nascimento foi o masculino, mas que se identificam e se expressam no feminino. O objetivo da terapia hormonal feminizante é promover mudanças corporais que fazem com que a aparência física da pessoa esteja de acordo com sua identidade de gênero, proporcionando maior bem-estar físico, mental e emocional. É muito importante que a hormonioterapia seja feita sob orientação médica, depois de realizada a avaliação e os exames necessários para tal. Os hormônios não devem ser usados por conta própria. Em 2020, o Conselho Federal de Medicina (CFM) reduziu de 18 para 16 anos a idade mínima para a terapia hormonal. No entanto, a portaria do Ministério da Saúde sobre o processo transexualizador no SUS mantém 18 anos como idade mínima. Início do processo de hormonioterapia A pessoa que deseja dar início à terapia hormonal pode buscar atendimento na atenção primária, normalmente em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) próxima de sua residência. “Caso não seja possível seguir na UBS, a unidade irá encaminhar para um centro especializado. Além disso, profissionais da endocrinologia, ginecologia, urologia e medicina da família e comunidade podem assistir essas pessoas”, explica o dr. Magnus Dias da Silva, endocrinologista da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional São Paulo (SBEM-SP). Existem serviços de saúde com atendimento voltado às pessoas trans, ligados às secretarias municipais ou estaduais de saúde. Nessas unidades, normalmente uma equipe composta por médico e um profissional de saúde faz uma avaliação, junto a pessoa, de alguns pontos importantes a respeito da terapia hormonal. Segundo Ricardo Barbosa Martins, psicólogo e diretor do Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais do Centro de Referência e Tratamento DST/Aids, em São Paulo, a ideia dessa primeira avaliação é entender se o que ela espera de um processo de hormonização é de fato o que a hormonização pode dar. “Às vezes, a pessoa tem uma expectativa muito grande e que o processo pode não atender. Às vezes, ela não sabe que algumas características podem não acontecer e outras podem acontecer e não serem reversíveis ou serem parcialmente reversíveis. Então, é importante a gente ajustar junto com a pessoa as expectativas dentro da necessidade que ela expressa”, explica. Além disso, é preciso saber como a pessoa recebe as alterações corporais, se tem maturidade para o enfrentamento das questões envolvidas no processo e se tem uma retaguarda social de apoio para essas mudanças, pois elas vão além do aspecto físico. “A mudança corporal produz impacto no meio social. É preciso que a pessoa tenha minimamente considerado essas condições. Não é apenas fazer a mudança corporal, porque ela também demanda da pessoa uma certa adaptação a esses processos”, completa Ricardo. Para dar início à hormonioterapia, é necessária ainda a realização de uma série de exames para saber se a pessoa pode fazer uso dos hormônios, se não há nenhum impedimento clínico. Analisados os resultados, e depois também da avaliação inicial e o alinhamento das expectativas, o processo de hormonização pode seguir normalmente. Veja também: Como funciona o SUS para pessoas transexuais Hormônios utilizados No caso da terapia hormonal feminizante, são utilizados hormônios estrógenos que, nas doses adequadas, bloqueiam a produção endógena de testosterona. Se houver dificuldade no bloqueio, também podem ser usados os chamados antiandrógenos. “Eles agem modificando várias partes do nosso corpo que são sensíveis a estes hormônios, ou seja, com uso contínuo a mulher trans desenvolve os caracteres sexuais secundários típicos da puberdade, como o aumento de mamas, a redistribuição de gordura e a redução de pelos”, explica o dr. Magnus. Para os casos de dificuldade no bloqueio da testosterona, existe também o recurso da orquiectomia, que consiste na remoção cirúrgica dos testículos. Nesses casos, geralmente recomenda-se a redução da dosagem hormonal e a terapia passa a ser de reposição hormonal habitual. “Antes da remoção dos testículos, aconselha-se colher esperma e reservar em banco para ser disponível para fertilização in vitro. Com esse procedimento, asseguram-se os direitos reprodutivos da pessoa trans”, afirma o endocrinologista. Os estrógenos podem ser administrados por via oral, transdérmica (aplicação na pele) ou podem ser injetados, enquanto os antiandrógenos podem ser orais ou injetáveis. As alterações físicas normalmente começam a surgir após dois ou três meses de tratamento, e as mudanças no corpo esperadas podem ocorrer em cerca de dois anos. Normalmente, o uso de hormônios é feito por um período prolongado. “No entanto, medidas não hormonais depois dos 55 anos na mulher trans são mais seguras e hoje são mais recomendadas”, diz o médico. Cada caso deve ser avaliado de maneira individualizada, levando-se em conta os riscos e histórico de saúde da pessoa. Veja também: Cuidados ginecológicos para pessoas LGBTQIA + Acompanhamento médico Os hormônios podem oferecer riscos à saúde quando usados de maneira irregular, em doses muito altas ou sem o acompanhamento clínico, que é essencial. Segundo o médico, com o acompanhamento, os efeitos colaterais geralmente são administráveis e pode ser recomendada troca de hormônio, mudança na dose, no intervalo de uso ou via de administração. “Esses efeitos adversos são preveníveis e, com ajuda de endocrinologistas, outros esquemas podem ser propostos com mais segurança”, afirma. Sem a assistência e a orientação médica necessária, a pessoa pode não atingir as modificações físicas esperadas, não ter o controle de eventuais efeitos colaterais, e ter risco aumentado para surgimento de problemas como acidentes cardiovasculares e tromboembolismo (condição que inclui quadros de trombose e embolia pulmonar) devido ao uso de determinadas formulações hormonais. O acompanhamento ambulatorial deve ser feito de forma individualizada, mas, em geral, os retornos acontecem a cada 4 ou 6 meses, se tudo estiver correndo dentro do esperado. “Pode ocorrer antes, por razões clínicas específicas, como para seguir eventual descontrole da gordura no sangue (dislipidemia), da concentração de hemoglobina (eritrocitose), ou devido a alteração da pressão arterial, labilidade de humor, ansiedade e quadros depressivos, por exemplo”,
Você conhece a (PrEP)? Revele!

A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) é um novo método de prevenção à infecção do HIV por meio do uso de dois medicamentos (Tenofovir+entricitabina) em pessoas não infectadas pelo vírus, que agem bloqueando caminhos que o vírus precisa para infectar o organismo, antes de a pessoa ter contato com o vírus HIV. Disponível no SUS desde dezembro de 2017, a PrEP vem se consolidando como uma estratégia eficaz para prevenir novos casos de infecção pelo HIV e promover práticas sexuais mais seguras. Além da forma oral, de uso diário e contínuo, indicada para qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade ao HIV, temos mais recentemente, a PrEP sob demanda, que consiste na tomada da PrEP apenas quando a pessoa tiver uma possível e xposição sexual de risco ao vírus. Neste caso, a PrEP deve ser utilizada com o uso de 2 comprimidos de 2 a 24 antes da relação sexual programada, + 1 comprimido 24 horas após a dose inicial, + 1 comprimido 24 horas após a segunda dose. Entretanto, segundo o Ministério da Saúde, a PrEP sob demanda é indicada apenas para homens cisgêneros heterossexuais, bissexuais, gays e outros HSH, pessoas não b inárias designadas como do sexo masculino ao nascer, travestis e mulheres transexuais – que não estejam em uso de hormônios à base de estradiol, que sejam capazes de planejar o momento do sexo e que tenham uma frequência menor de relações sexuais – uma vez por semana ou menos, em média (BRASIL. Ministério da Saúde. Nota Técnica N° 8/2023 de 16 de janeiro de 2023). Novos esquemas de PrEP vêm sendo estudados e os resultados de eficácia comprovados. O exemplo mais recente da aprovação de novas tecnologias pela Agência de Vigilância Sanitária (ANVISA) para prevenção do HIV no Brasil, é a PrEP injetável de longa duração, com o a utilização do Cabotegravir (CAB-LA). O novo medicamento ainda não tem data para ser comercializado no país, mas em breve será ofertado no âmbito de estudos clínicos, visando reunir subsídios científicos para possível inclusão do CAB-LA no SUS. * segundas-feiras à tarde / terças e quartas-feiras manhã e tarde e sextas-feiras pela manhã.**Vide NOTA INFORMATIVA DASF/DIVEP Nº16/2021. Eficácia da PreP A estratégia reduz em mais de 90% o risco de infecção pelo HIV, se utilizada regularmente. Ou seja, a eficiência da proteção está relacionada diretamente à adesão, devendo ser somada a outras medidas de prevenção, tais como o uso de preservativos e gel lubrificante, detecção e tratamento precoce das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), dentre outros, já que a profilaxia não impede a ocorrência destas infecções. A PrEP faz parte da chamada prevenção combinada ao HIV no Brasil. Quem pode usar a PreP? A PrEP é recomendada para indivíduos das populações-chave a partir de 15 anos, com peso igual ou superior a 35 kg, que apresentem risco aumentado de infecção pelo HIV e encontram-se em contextos específicos, associados a uma maior vulnerabilidade à infecção por meio das suas práticas sexuais, como número e diversidade de parcerias, uso irregular de preservativos, além de demonstrar o interesse em usar o medicamento (BRASIL, 2022). A profilaxia também está indicada em situações de relações sexuais em troca de dinheiro, objetos de valor, drogas ou moradia, para a parceria soronegativa em uma relação sorodiferente (uma pessoa tem o HIV e a outra não), e para pessoas adeptas ao “Chemsex”, prática sexual sob a influência de drogas psicoativas com a finalidade de melhorar as experiências sexuais (BRASIL, 2022). Mas lembre-se, a indicação da PrEP deve ser feita conjuntamente com um profissional de saúde habilitado, e os medicamentos podem ser encontrados gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) ou adquiridos nas farmácias. * segundas-feiras à tarde / terças e quartas-feiras manhã e tarde e sextas-feiras pela manhã.**Vide NOTA INFORMATIVA DASF/DIVEP Nº16/2021 Onde encontro a PreP no SUS? O Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (CEDAP) foi a primeira unidade de saúde a ofertar a PrEP na Bahia, em 2018, e a constituir uma equipe de saúde capacitada para a atuação e disseminação da estratégia em todo o Estado, a partir da implementação do Protocolo de Pesquisa ImPrEP no Centro, em parceria com o INI- Fiocruz. Atualmente, o CEDAP tem cerca de 900 pessoas cadastradas na profilaxia, o maior quando comparado a outras unidades dispensadoras de PrEP no estado (Painel PrEPSICLOM, agosto de 2023). O Ambulatório da PrEP do CEDAP conta com a atuação de profissionais médicos especialistas, que distribuem o atendimento aos/às usuários(as) da profilaxia em quatro dias na semana*, além da triagem por enfermeiras e aconselhadoras do Projeto ImPrEP, de segunda a sexta-feira. Além do CEDAP, em Salvador, contamos com mais três serviços de saúde municipais para atendimento da PrEP, e uma Unidade Dispensadora de Medicamento (UDM Comércio), apenas para a dispensa da PrEP prescrita na rede privada**. Outros três (3) serviços situam-se na região metropolitana de Salvador (Camaçari, Simões Filho e Lauro de Freitas) e trinta e cinco (35) encontram-se distribuídos no interior do estado da Bahia. A seguir, as unidades que ofertam PrEP SUS em Salvador: 1. SAE MARYMAR NOVAES – End: Rua Arthur Bernardes nº 1, Dendezeiros. Tel: (71) 3202-1606 2. SEMAE LIBERDADE – End: Rua Lima e Silva, n° 217, Liberdade. Tel: (71) 3021-7329 3. ICOM – INSTITUTO COUTO MAIA – End: Rua Coronel Azevedo, s/n, Cajazeiras II. Tel: (71) 3103-7150/7210 / (71) 31037168 (WhastApp). 4. CEDAP – End: Rua Comendador José Alves Ferreira, nº 240, Garcia. Tel:(71) 3116-8888 / (71) 99673-3006 (WhastApp). 5. UDM COMÉRCIO (consulta na rede privada e retirada do medicamento no SUS). End: Condomínio Edifício Conde dos Arcos – Av. Jequitaia, 40 – Comercio, Salvador, Bahia.Tel: (71) 3202-1113. Clique no link a seguir e conheça as demais Unidades do SUS que disponibilizam gratuitamente a PrEP na Bahia e no Brasil: http://antigo.a ids.gov.br/pt-br/acesso_a_informacao/servicos-de-saude/prep * segundas-feiras à tarde / terças e quartas-feiras manhã e tarde e sextas-feiras pela manhã.**Vide NOTA INFORMATIVA DASF/DIVEP Nº16/2021. atualizado em 27 de setembro de 2023.
Gays querem direito de frequentar praia de naturismo na Bahia

Salvador ,5 de janeiro 2004 – Vale a pena ler de novo Foto/Marcelo Cerqueira Um grupo de gays invadiram na manhã de 5 de janeiro de 2004 a reserva naturalista da Vila de Massarandupió, no município de Entre Rios, na Bahia. A caravana composta por militantes homossexuais ligados ao Grupo Gay da Bahia (GGB) reivindicou o direito que os demais praticantes do naturismo têm de ficarem nus na reserva, também uma repórter e um fotógrafo do jornal A Tarde. Esta decisão foi tomada por parte dos militantes a partir de uma série de denúncias feitas por gays ao GGB relatando que foram impedidos de permanecer na praia por parte do Sr. Miguel Gama, presidente da Associação Baiana de Naturismo e segundo os mesmos a negativa tinha como base a sua orientação sexual. O protesto começou por volta das 10hs da manhã e se estendeu até às 14hs, concentrando-se em frente à barraca de Miguel Gama, que não quer a presença de homossexuais no local e é categórico em afirmar que não aceita homossexuais e sim, casais e famílias. “Os gays que frequentaram a praia faziam coisas imorais na área”, declamou alertando que tinha fotos impublicáveis de gays em cenas de sexo. Começando o bate-boca. “Isso é apelação baixa, a praia é um espaço público e se existe normas éticas, elas devem ser aplicadas a todos, independentemente de orientação sexual, disse”. Marcelo Cerqueira presidente do Grupo Gay da Bahia e Secretário de Comunicação da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis (ABGLT). O protesto pegou de surpresa os banhistas que estavam na praia. Alguns levantaram discretamente e foram para outros lugares, inclusive com receio dos fotógrafos que acompanhavam o grupo. Já os nudistas que ficaram, alguns ignoraram o ato e outros vieram falar com os militantes solidarizando-se e afirmando que os gays têm os mesmos direitos de frequentar a praia como as demais pessoas. O Grupo Gay da Bahia entregara na tarde no início da semana carta-denúncia ao Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria Pública do Estado da Bahia a qual deverá avaliar os fatos e encaminhar ao Ministério Público para as devidas e cabíveis providências. A Vila de Massarandupió fica localizada a 150 km partindo de Salvador, depois da Praia do Forte e antes de Costa do Sauípe. A Vila tem menos de 1 mil habitantes que vivem em condições humildes. Dona Vivaldina Gonçalves, 71 anos, artesã que ganha o sustento de sua família vendendo bolsas e chapéus para os poucos turistas ocasionais não tem nada contra a praia de nudista e nem a presença de gays na região. Perguntada sobre a questão, ela afirmou que “para quem gosta de se refrescar, está ótimo”. Já a sua neta Alessandra Gonçalves, disse “para quem não tem dinheiro para comprar biquíni, está ótimo”. Ambas relataram a falta de investimento para movimentar a economia local. O Grupo Gay da Bahia quer promover a Vila de Massarandupió como um destino turístico na região, convidando gays, lésbicas e simpatizantes de todo o mundo para visitarem a cidade e curtir a praia. “A praia é mar aberto, é lindíssima” declarou Oseas Santana, presente na caravana gay. A iniciativa do GGB coincide com a criação do Grupo de Naturistas Salvador que atende pelo e-mail marcelo99894748@gmail.com e pelo fone (71) 99989.4748 ainda sem sede provisória em Salvador. Todos os domingos o grupo organiza passeio para a Vila de Massarandupió a iniciativa deverá ser durante todo o verão. Das pousadas até a Praia das Dunas são cerca de 3km. Deu até samba para cordelista O protesto gay na praia de Massarandupió inspirou o poeta Jotacê Freitas a editar o cordel “os gays que quebraram o pau numa praia da Bahia”. Leitura divertidíssima, fruto da imaginação genial do artista. O fim da história dada pelo autor diz o seguinte: ficar nu não é pecado, só é crime se atentar contra o pudor e os bons costumes, se exibir em qualquer lugar. Sou poeta popular e não posso admitir discriminação nenhuma, preconceito é ruim contra preto, pobre e fêmea, gays, lésbicas e afins. É isso aí, valeu Jotacê. Serviço Pousada Naturista (75) 3402 4012 – 71 9988 8077Alameda dos Coqueiros s/n – Massarandupió, Entre Rios, BAPousada Santo Antônio (75) 3402.4042 (71) 9145.1590 – (71) 9980 0286Alameda dos Coqueiros s/n – Massarandupió, Entre Rios, BA.
Conselho LGBT+ de Salvador convoca entidades para Eleição de Titulares e Suplentes

Da redação do GGB O Conselho Municipal de Promoção e Defesa dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros (CMLGBT+), vinculado à Secretaria Municipal da Reparação – SEMUR, está convocando de 06 a 19 de março as entidades com reconhecida atuação no campo da promoção da cidadania e defesa dos direitos da população LGBT+ para participarem do processo eleitoral que escolherá titulares e suplentes das entidades representantes da sociedade civil, que atuarão no biênio 2024/2025. Poderão concorrer para ocupar uma das 13 (treze vagas) representantes das OSC sem fins lucrativos formalmente constituídas com cadastro no CNPJ, OSC não Personificadas ou de Fato e Ativistas Individuais dos Direitos Humanos da População LGBT com atuação comprovada há 02 (dois) em Salvador. No ato do preenchimento da ficha de inscrição o responsável deve informar os nomes do titular e suplente e marcar a categoria que deseja representar. Regularmente inscrito passa a ter o direito a dois votos para votar e ser votado. A eleição vai acontecer de forma presencial no dia 14 de março, das 9h às 12h nas instalações do Centro LGBT Vida Bruno, Rio Vermelho. O Regimento Eleitoral de escolha de representantes da sociedade civil para compor o Conselho Municipal de Promoção e Defesa dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros (CMLGBT+), para um mandato de 02 (dois) anos, é contado a partir da posse dos eleitos. O Conselho foi instituído através do Decreto nº 26.053 de 19 de maio de 2015, pelo então prefeito ACM Neto. Categorias As vagas serão preenchidas por representantes das entidades distribuídas conforme: a) 01 (uma) representação do segmento de Mulheres Lésbicas e/ou Bissexuais; b) 01 (uma) representação do seguimento de Mulheres Travestis e Transsexuais; c) 01 (uma) representação do segmento de Homens Trans; d) 01 (uma) representação do segmento de Homens Gays e/ou Bissexuais; e) 01 (uma) representação do segmento de Pessoas com Deficiência LGBT+; f) 01 (uma) representação de Ativista Independente LGBT+; g) 01 (uma) representação do segmento de pessoas Negras LGBT+; h) 01 (uma) representação do segmento Redes e Fóruns LGBT+; i) 01 (uma)representação do segmento Sindicatos e Entidades de Classe, que atuem junto à população LGBT+ mediante comprovação das ações realizadas; j) 02 (duas) representações do segmento de Paradas do Orgulho LGBT+; k) 02 (duas) representações de Grupos e Núcleos de Pesquisa de Instituições de Ensino Superior, com notório trabalho em sexualidade, diversidade sexual e de gênero, bem como referente aos direitos da população LGBT+.
Grupo Gay da Bahia está com site super fresquinho no ar pra você

Salvador, 05 de março de 2024 Depois de ter pedido o seu domínio e todo conteúdo digital, após dois anos de muita dificuldade consegue obter não somente o domínio e todo conteúdo de anos, agora está com site fresquinho no ar para acesso livre de todos. O site recebeu projeto gráfico todo novo de fácil navegação, inclusive por aparelhos celulares. No painel principal a notícia ganha destaque na foto e chamada escrita, o menu principal recebeu seis entradas e o submenu conta com um cardápio de doze assuntos com exclusividade. O GGB escolheu três novas frentes de trabalho para atuar a partir de agora. Entendendo a urgência em desenvolver ações destinadas às velhices LGBT, criou as categorias VIVER LGBT 60+, Inclusão e Diversidade nas Empresas e Turismo, o site ainda pode-se encontrar ambulatório trans e toda atenção especializada em Salvador. No Observatório de Mortes Violentas de LGBT no Brasil toda a pesquisa de doze anos desde 2011 até o ano de 2023, atual. Esse trabalho, considerado fonte primária para a imprensa nacional, é citado por diversos órgãos públicos no Brasil e exterior e serve também para sinalizar políticas públicas de proteção à comunidade. O site conta com uma ferramenta nova, linha direta de telefone móvel celular e WhatsApp para falar e se comunicar através de mensagens com a entidade. O projeto gráfico sob a orientação do presidente Marcelo Cerqueira, foi desenvolvido pela Agência Digital DevBleck fundada por empreendedores pretos tem como objetivo apoiar afro empreendedores e afro empreendedoras! O site também tem uma aba ajude o GGB com dados institucionais que o interessado pode fazer doação em dinheiro. O Grupo Gay da Bahia quer saber sua opinião sobre Pessoas LGBT+ que trabalham como diaristas, considerando “diaristas” como a prestação de forma eventual de uma pessoa automática, não sendo empregado/a doméstico/a e não tenho vínculos empregatício, prestando serviços até três vezes por semana. Responda a pesquisa, por favor.