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Criar Grupo de Afinidade LGBT na empresa

Criar um Grupo de Afinidade LGBT na empresa é uma excelente maneira de promover a inclusão, oferecer suporte e criar uma comunidade para funcionários LGBT e seus aliados. A criação desse grupo poderá ainda ajudar a empresa a se relacionar com clientes LGBT+ e atender as normas de compliance, evitando desgastes e conseguindo atrair novos públicos consumidores. Sua empresa está iniciada trabalhar inculcação e diversidade aqui estão algumas etapas para criar esse grupo: Do Grupo Gay da Bahia 1. Pesquisa e Planejamento Inicial: Realize Pesquisas de Interesse: Comece identificando o interesse e a necessidade de um grupo de afinidade LGBT entre os funcionários, pense como esse grupo poderá ajudar a empresa e impulsionar seus negócios. Isso pode ser feito por meio de pesquisas de clima organizacional ou entrevistas informais. Identifique os Objetivos: Defina claramente os objetivos do grupo, como oferecer suporte emocional, promover a conscientização sobre questões LGBT, fornecer oportunidades de networking e advocacia. 2. Apoio da Liderança: Obtenha Apoio da Administração: É crucial garantir o apoio da liderança da empresa para o estabelecimento do grupo de afinidade LGBT. Isso pode ser feito através de apresentações formais ou reuniões com os líderes da empresa. Estabeleça um Patrocinador Executivo: Designe um patrocinador executivo que seja membro da alta administração e esteja disposto a apoiar e promover o grupo de afinidade LGBT. 3. Formação do Grupo: Identifique os membros fundadores: Procure por funcionários LGBT e seus aliados que estejam interessados em liderar o grupo de afinidade. Eles serão os membros fundadores responsáveis por iniciar e organizar as atividades do grupo. Estabeleça uma Estrutura Organizacional: Determine a estrutura organizacional do grupo, incluindo líderes, membros do conselho consultivo e responsabilidades específicas de cada papel. 4. Desenvolvimento de Políticas e Normas: Crie um Estatuto ou Regulamento Interno: Desenvolva um estatuto ou conjunto de normas que estabeleçam os propósitos, objetivos, regras de adesão e procedimentos operacionais do grupo de afinidade LGBT. Alinhe-se às Políticas da Empresa: Certifique-se de que o estatuto ou regulamento interno do grupo esteja em conformidade com as políticas e valores da empresa, especialmente em relação à diversidade e inclusão. 5. Promoção e Recrutamento: Promova o Grupo de Afinidade: Utilize diferentes canais de comunicação interna, como e-mails, intranet, mídia social corporativa e cartazes físicos, para promover o grupo e convidar os funcionários a participarem. Realize Eventos de Lançamento: Organize eventos de lançamento para apresentar o grupo de afinidade LGBT à empresa, destacar seus objetivos e incentivar a participação dos funcionários. 6. Planejamento de Atividades: Desenvolva um Calendário de Atividades: Planeje uma variedade de atividades e eventos ao longo do ano, incluindo workshops educativos, palestras, grupos de discussão, eventos de networking e ações de advocacia. Seja Inclusivo e Diversificado: Certifique-se de que as atividades do grupo sejam inclusivas e diversificadas, abordando uma variedade de questões e interesses relevantes para a comunidade LGBT. 7. Avaliação e Ajustes: Avalie Regularmente o Progresso: Realize avaliações regulares para medir o progresso do grupo de afinidade LGBT em relação aos seus objetivos e identificar áreas de melhoria. Ajuste as Estratégias conforme necessário: Com base nos resultados das avaliações, faça ajustes nas estratégias e atividades do grupo para garantir que ele continue atendendo às necessidades e expectativas dos membros. Essas etapas, você estará bem encaminhado para criar um Grupo de Afinidade LGBT na empresa que promova a inclusão, ofereça suporte e crie uma comunidade acolhedora para funcionários LGBT e seus aliados.

17 de maio: dia da cidadania LGBT+

Marcelo Cerqueira, artigo . @marcelocerqueira.oficial A decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) em de 17 de maio de 1990 de remover a homossexualidade da lista de transtornos mentais foi uma ação extremamente significativa na vida dos LGBT+ ocidentais, representando o reconhecimento fundamental da orientação sexual como uma variante natural da sexualidade humana, em vez de uma condição patológica. Esse fato por sua magnitude estendeu a cidadania homossexual no mundo inteiro, mesmo nos países mais conservadores, levando o movimento LGBT+ a marcar essa data, 17 de maio, em todo o globo como Dia Internacional de Combate a Lgbtfobia, celebração instituída no Brasil pelo Presidente Lula em 2011.O Grupo Gay da Bahia (GGB) desempenhou um papel crucial na luta pelos direitos LGBT+ e na promoção da aceitação e inclusão da comunidade gay na sociedade baiana e brasileira como um todo. Cinco anos antes desse reconhecimento da normalidade da homossexualidade por parte da Organização Mundial da Saúde, o GGB desempenhou um papel decisivo na batalha pela despatologização da homossexualidade, extinguindo no Brasil o Código Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial de Saúde, que através do parágrafo 302.0 rotulava o “homossexualismo como desvio e transtorno sexual”. Através de significativas iniciativas, como a aprovação de Moção na 33ª Reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) que ocorreu em Salvador de 8 a 15 de julho de 1981, no campus da Universidade Federal da Bahia. Nessa época muitos setores da sociedade baiana eram extremamente conservadores e repudiavam a ousadia dos gays se organizarem para reivindicar seus direitos, o que contribuiu para ampliar a conscientização e a aceitação da diversidade sexual no Brasil. Nessa reunião de cientistas e estudantes, o GGB armou uma barraca gay, o ponto mais badalado e concorrido de toda a reunião, onde mais de 60 estudantes furaram a orelha e colocaram brinco, aderindo a nova moda introduzida pelos homossexuais, ainda uma grande novidade e tabu no Brasil, nossa estratégia anarquista de questionar a rigidez da divisão sexual da estética corporal. Em poucos meses essa campanha contra o Parágrafo 302.0 já havia conseguido mais 16 mil assinaturas, o que levou ao Conselho Federal de Medicina a revogar em todo território nacional o tratamento médico da homossexualidade como desvio e transtorno sexual.Ainda havia então muito trabalho a ser feito para combater a discriminação e promover a igualdade de direitos para pessoas LGBT+, mas é inspirador ver como iniciativas pioneiras como essas, em uma época analógica, ajudaram significativamente a mudar a mentalidade e combater a homotransfobia no Brasil.

Orgulho LGBT+ da Bahia em uma Análise Socioeconômica

Foto/ Marina Silva, Correio da Bahia Por Mardel E. M. Melo – Graduado em Ciências Econômica pela Universidade Federal da Bahia No mês de setembro o calendário de festas da Bahia e da cidade de Salvador tem uma data fixa desde o início dos anos 2000, a Parada do Orgulho Gay da Bahia. A Parada atingiu uma maturidade na última década e nesta busca a consolidação do seu papel de vetor de desenvolvimento do turismo gay friendly em nosso estado e em toda a região metropolitana de Salvador. Nesses anos a Parada foi pioneira no povoamento do centro da cidade de Salvador, levando para as avenidas 7 de Setembro e Carlos Gomes uma massa para celebrar o orgulho e a diversidade, apenas a Parada Gay da Bahia e os festejos de carnaval conseguiram povoar aquela região de forma massiva e com segurança tanto para a população quanto para os trabalhadores que se deslocam a Parada para vender bebidas, comidas e pequenos souvenirs. As últimas duas pesquisas realizadas nos anos de 2013 e 2018 trouxeram luz ao importante impacto econômico que a Parada tem na nossa região. O primeiro fator a contribuir com bons resultados é a data do evento, que funciona como uma porta para os eventos da primavera da cidade de Salvador, sendo a porta de entrada para as populares festas públicas e privadas que já fazem parte do calendário do nosso estado. Os primeiros dez dias de setembro é o termômetro para o trabalhador ambulante de quando o dinheiro começa a circular pra valer na nossa cidade e o quanto turistas estarão aptos a gastarem. As pesquisam não se prenderam apenas a dados econômicos, mas buscaram traçar um perfil do público da parada, ver de onde vem os turistas e como estes gastam durante os dias que antecedem a Parada. Segundo a pesquisa realizada em 2018 a Parada LGBT da Bahia promove o aumento significativo na cena cultural de Salvador, festas, raves, boates e casas de espetáculo noturno de Salvador são destino certo para 38,4% dos turistas, promovendo um importante aumento de público no fim de semana em que o evento é realizado, e dando uma importante injeção financeira ao evento. Além da cena cultural, bares e restaurantes são bastante procurados, sendo destino de 26,9% dos turistas que se deslocam para a Parada LGBT da Bahia. A infraestrutura turística dita a ocupação do turista e isso é deixado claro quando 91,2% dos turistas se concentram na região central de Salvador, que engloba os bairros do Centro Histórico, Graça, Barra e Ondina, refletindo na ocupação da rede hoteleira dessa região, uma vez que a ocupação na semana da Parada LGBT da Bahia fica entre 3 e 7 pernoites. A movimentação de moradores de demais bairros de Salvador e demais cidades da Região Metropolitana também têm um importante impacto na economia de nossa cidade, o gasto médio diário dos participantes da Parada LGBT da Bahia no dia de evento é de cerca de R$ 172,22 (2018), número que deverá ser atualizado devido a política de valorização do salário mínimo dos últimos dois anos. Esse ticket médio gera um importante impacto na economia de nossa cidade e até mesmo de demais cidades da Região, uma vez que ambulantes que comercializam no evento são oriundos de outras cidades. Já o gasto médio de um turista que vem para a Parada LGBT da Bahia é de em média R$ 940,56 mostrando a importância que o turismo LGBT tem no setor e em gerar renda em nossa cidade. No campo social a Parada está mais plural, mais diversa e atraindo cada vez mais turistas. Entre 2013 e 2018 o número de turistas saltou de 4,40% para 15,60% e o gasto médio desses saltou de R$ 577,77 para R$ 940,56, mostrando que ganhamos quando a Parada é valorizada e há publicidade em outros estados do nosso país. O percentual de homens gays reduziu e aumentaram o número de bissexuais, mulheres lésbicas e pessoas trans, evidenciando que com o passar dos anos a Parada tem atraído mais diversidade e englobando mais participantes da comunidade LGBTQIAPN+. Esses dados evidenciam o papel econômico que a Parada LGBT da Bahia gera em nosso estado, uma história que começou a mais de duas décadas e se mantém atual e representativo, atravessando gerações e atingindo novas lutas e visando conquistar novos objetivos. Do ponto de vista social ver a comunidade LGBTQIAPN+ se manifestar e lutar por seus direitos já é um ganho para a cidade, pois esta se nutre de proposições da comunidade e pode responder com um leque de políticas públicas. No campo de vista econômico a Parada funciona como um teste da cidade para a entrada do verão, servindo de termômetro para o que virá e sendo o primeiro grande evento cultural a céu aberto da cidade, gerando renda para toda a cadeia que depende do turismo, desde a rede hoteleira até o trabalhador informal.

A elegância 60+

Autor Anonimô / foto meramete ilustrativa Estamos numa idade muito elegante. Temos praticamente tudo o que queríamos há 60 anos: Suas ações mais importantes: Encaminhe esta mensagem para seus 5 melhores amigos.Nada vai acontecer, mas deixe-os saber que eles são maravilhosos!

A Melhor Parada Gay da História da Bahia

Artigo Retrospectiva 2002 @luizmott Luiz Mott, decano, profesor aposentado da UFBA e fundador do GGB O GGB foi quem primeiro iniciou no Brasil as comemorações do Dia do Orgulho Gay: a partir de 1981, todos os anos, marcamos o dia 28 de Junho com shows, coletivas para a imprensa, exposições. Por anos seguidos realizamos uma fantástica  Mareata Gay: com faixas, cartazes e muita pluma e paetê, diversos barcos e canoas saiam do porto de Salvador em direção ao Forte de São Marcelo, para  homenagear o primeiro governador gay da Bahia, Diogo Botelho,  construtor deste maravilhoso monumento barroco. Passeatas realizamos muitas, durante os anos 80-90, protestando contra homofobia, contra a visita do Papa, em defesa das travestis de pista. Só em 2002 realizamos a 1ª Parada Gay da Bahia: 15 mil participantes; em 2003,  30 mil; 2004: 50 mil; no ano passado, 2005: 250 mil e neste ano, na 5ª Parada, mantivemos a mesma freqüência: 250 mil participantes segundo avaliação dos cantores dos trios e militantes, 200 mil segundo a PM. O lema foi o mesmo das demais paradas pelo Brasil a fora: “Homofobia é  crime!” Do alto dos trios, cantores e militantes liam frases políticas em defesa da cidadania gltb, estimulando o uso da camisinha, insistindo para que tivessem orgulho gay o ano inteiro, pleiteando que fizessem carinho em público, exercendo cidadania plena. A professora Ivete Sacramento Reitora da UNEB instituiu o Programa de cotas na Uiversidade, Madrinha da III Parada em 2004 De todas as cinco paradas, esta de 2006 foi a mais politizada, pacífica e bem organizada. Começou na hora certa, 14 hs,  mais cedo que nos anos anteriores, exatamente para evitar a noite, quando os ladrões costumavam atacar as bibas mais vacilentas. Insistimos com o reforço da segurança, contando com a presença de 1.000 Policiais Militares, devidamente instruídos para dar um tratamento mais “light” a massa gltb, já que durante o carnaval, infelizmente, muitos PMs não economizam murros e tapões na cara ou nas costas dos foliões mais exaltados. Do alto do trio e no meio da massa, não registramos nenhuma briga, violência, roubo, assalto – Salvador até parecia Goiânia e Belo Horizonte, locais que não registraram nenhuma ocorrência policial em suas últimas paradas. Todo mundo alegre, à vontade, sem medo de ser feliz. Outro ponto positivo da 5ª Parada Gay da Bahia foi a presença predominante de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, diferentemente dos anos anteriores, onde a galera não-gltb parecia dominar a cena. Quando do alto do trio eu gritava: “quem é homossexual levante  a mão”, éramos maioria quase absoluta! Quando convocava aos casais gays e casais de lésbicas para se beijarem, Salvador parecia San Francisco! Subi e discursei em todos os oito trios. “Salvador é Gay! A Bahia é Gay, lésbica, travesti, transexual, bissexual, heterossexual! Salvador é de todos os santos e santas! Jesus e os Orixás amam os gays, senão, em vez deste sol maravilhoso, teriam mandado chuva, raios e tempestade! Se assuma o ano inteiro! Quem continuar no armário vai morrer sufocado! Quem não levanta bandeira, carrega a cruz! Quero mandar meu recado para as nossas queridas cantoras baianas: Dona Betânia, Dona Gal, Dona Margareth dos Mascarados: sigam o exemplo da nossa madrinha  Preta Gil, se assumam!!! Sigam o exemplo de Ivete Sangalo, que aceitou ser   madrinha desta parada! Imitem Daniela Mércury, defendam o uso da camisinha! Todo mundo ama vocês, mas deixem de ser alienadas,  defendam a liberdade sexual, e já estão convidadas para serem nossa madrinha na próxima  parada! É legal, ser homossexual! É legal, ser  homossexual!!!” A presença de políticos em alguns trios, com muitas bandeiras, distribuindo folhetos, no meu entender, é positivo, pois só estavam presentes aqueles que de fato são aliados e têm história de apoio às causas populares. Compete a nós cobrar seu apoio depois de eleitos. A presença do presidente da Câmara dos Vereadores abrindo a parada demonstra a respeitabilidade do nosso movimento, como ocorre nas principais paradas do primeiro mundo. Quanto à manutenção do mesmo número de participantes – por volta de 250 mil pessoas em 2005 e 2006,  embora pleiteássemos superar a parada de Fortaleza, 5ª capital do Brasil, e que divulgou ter reunido meio milhão de pessoas, honestamente, contentamo-nos em ter conseguido reunir 10% dos moradores de Salvador, terceira capital do Brasil. Esta fórmula deu certo e todos saímos ganhando! Parabéns ao Presidente do GGB, Marcelo Cerqueira e à sua equipe de colaboradores! “A Bahia é Gay!!!”

VIII Semana da Diversidade Cultural de Salvador

A VII Semana da Diversidade Cultural de Salvador Cidade Inclusiva tem uma programada para acontecer entre os dias 1 e 7 de setembro de 2024. Abrange uma série de atividades simultâneas e interligadas, incluindo debates, palestras, seminários, lançamento de publicações, feiras e festas, culminando com a realização da 21ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia. Eixo I – Artes Plásticas/Visuais/Intervenções /Instalação, Eixo II – Mostra Fotográfica, Eixo III – Artes e Humanidades, Eixo IV – Semibarios, debates, rodas, Eixo temático V – Evento “ Celebração do Orgulho. Então, você artista que se encaixa em um desses eixos, que tal mandar uma proposta para compor a programação. Nosso e-mail ggbbahia@gmail.com

ORGULHO LGBT+ DA BAHIA

Guarde essa data na sua agenda do Orgulho! #BAHIADESTINODADIVERSIDADE 21ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia no dia 8 setembro 2024 que é ápice da VIII Semana da Diversidade Cultural de Salvador de 1º a 7, conheça a logistica. O evento acontece na Avenida Oceânica, 15h saindo da Avenida Ademar de Barros (Ondina) até o Farol da Barra, com expectativa de reunir 500 mil pessoas. Serviço / ggbbahia@gmail.com / 71 99989 4748

VARZEDO: Pré-candidato a Prefeito Binho da Rifa, faz ataques homofóbicos, com ódio e intolerância religiosa

Áudio que circula nos grupos de WhatsApp, atribuido ” colocarei a polícia para tirar eles das praças…” Um áudio que circula nas redes sociais, chocou o Recôncavo pelo conteúdo de ódio, homofobia e intolerância religiosa, por parte do Pré-candidato a Prefeito de VARZEDO, Binho da Rifa. O mesmo diz que se eleito for, vai proibir movimento LGBTQIA+ nas ruas da cidade, usando forças policiais. O áudio está circulando em diversos grupos de whatsapp do município e de outras cidades do RECÔNCAVO. O site PIRÔPO NEWS BAHIA, está a disposição das organizações LGBT e do próprio pré-candidato, para que possam se pronunciar. (com informações do Pirôpo News 21 de abril) GGB vai denunciar pelos crimes de Lgbtfobia e racismo O GGB através do aplicativo notta.ai transcreveu o teor da conversa atribuida, e considerou lamentável que um pré-candidato utilize discurso de ódio e perseguição contra um grupo social como palanque político.  “ A fala do pré-candidato tem capacidade de pessoas pelo seu conteúdo de ódio, ele reduz as conquistas que a comunidade LGBT teve nos últimos anos” Disse Marcelo Cerqueira, presidente do GGB na capital, continuando, não vale tudo para fazer politica e deve ser usada para libertar.  O pronunciamento de Binho da Rifa pelo seu teor vai ser apresentado à Defensoria Pública da Bahia considerando que ele se refere a um grupo de pessoas, não somente os LGBT de Varzedo, mas toda a população do Estado. “ O pré-candidato teria supostamente cometido três infrações a legislação, fazer campanha antecipada nas redes sociais, intolerância religiosa e Lgbtfobia por declarar se for eleitovai prender os LGBTs da cidade   “…colocarei a polícia para tirar eles “. Em 2019, por maioria, o Plenário aprovou a tese proposta pelo relator da ADO, ministro Celso de Mello, formulada em três pontos. O primeiro prevê que, até que o Congresso Nacional edite lei específica, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, se enquadram nos crimes previstos na Lei 7.716/2018 e, no caso de homicídio doloso, constitui circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe. O conceito de racismo ultrapassa aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos e alcança a negação da dignidade e da humanidade de grupos vulneráveis. Leia a transcrição do áudio atribuído, supostamente Binho da Rifa “Não falei que o grupo dos viados é ruim não. Eu falei que a bíblia condena, eu sou a pessoa religiosa, entendeu, tem um bocado de pessoas religiosas, católica, evangélica, tem budista, pode ter macumbeiro, feiticeiro pode ter todo tipo de gente. Eu respeito quem também não é católico, não é evangélico, respeito a todos, agora eu falei em relação aos gays que essa prática do homem das costas para o outro homem é coisa do cão, e o nosso Deus que está sobre o céu, sobre todas as alturas, não apoia essa prática do homem se relacionar com outros homens. Isso é coisa do satanás, e eu não apoio essa prática ruim do diabo, se eleito for pela vontade da maioria do povo vazedense, se eu for o próximo prefeito de todos os vazedenses eleito dia 6 de outubro, nesta eleição de 2024, a partir do dia primeiro que eu, começar a governar, se o grupo de gays, se o grupo quiserem fazer um movimento LGBT, quiserem se manifestar, colocar em palanque, fazer caminhada de gay dentro da cidade de vazedo. Eu Binho da Rifa, estando prefeito de vazedo em praças públicas, que eu vou passar a mandar, então o poder abaixo de Deus eles não fará, porque colocarei a polícia para tirar eles das praças…” transcrição www.notta.ai. https://www.piroponews.com/2024/04/varzedo-pre-candidato-prefeito-binho-da.html Áudio, aqui!