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Casal espanca gay a pauladas em Areia Branca.

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Salvador, Bahia, sexta-feira, 25 de novembro de 2016 – Do GGB, ás 18h

O casal Marilia Melo e Robson Guimaraes são acusados por espancar a golpes de pau e facão o ajudante de cozinha Jonas Nascimento Souza, 29 anos, no bairro de Areia Branca em Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador. O caso aconteceu no dia dez de outubro, na Travessa Dois de Julho, onde moram vítima e agressores, no bairro citado. O Grupo Gay da Bahia (GGB) teve acesso às informações na tarde de hoje, aonde foi solicitado intervenção da entidade neste caso.

Jonas estava no fundo de sua casa capinando um pedaço de terra em companhia de sua genitora a Sra. Simone Nascimento, 50 anos, do outro lado do espaço estava Robson Guimarães em companhia da mulher Marília, e outros parentes, começando a provocar lhe chamando pelo nome pejorativo de “viado” e ao mesmo tempo mandava que ele mostrasse partes intimas de seu corpo. Indignado com a situação o rapaz retrucou aos insultos, “feche sua cara, me respeite e respeite a minha mãe que está aqui comigo”, disse. Nesse momento Marília partiu em sua direção com um facão, em punho, gritando que iria matar o gay e só não o fez porque foi impedida por um grupo de pessoas, houve bate-boca entre os dois, incluindo trocas de ofensas, Jonas entrou pra casa, e mesmo assim, ela passava gritando frente à sua casa ameaçando matar a todos, na residência: “Vou matar todo mundo ai” conta Jonas.

Não satisfeito com os ataques da mulher Robson Guimaraes à noite, portando um pedaço de madeira, se escondeu próximo a sua casa em uma tocaia a Jonas que havia saído, e por volta das 19h, retornando, foi atacado, brutalmente, sem que vítima pudesse se defender. “Ele me dava pauladas, xingava e me empurrava para o mato, se o povo não chegasse ele teria me matado” relatou; revelando que só sobreviveu ao ataque, porque uma vizinha começou a gritar, “acode, socorre, socorro”, foi quando começou a chegar pessoas e tomaram conhecimento da situação, espantando o agressor.

Depois de tamanha barbárie, Jonas deu entrada no Hospital Geral do Estado na Vasco da Gama, apresentando diversas escoriações pelo corpo e foi submetido a uma cirurgia para a recomposição da mandíbula, isto resultado de receber diversos golpes no rosto, resultante da agressão recebida, assim, ficando internando para observação por cerca de dez dias no Hospital.

De acordo com a vítima, que é homossexual assumido, o ataque dos dois indivíduos foi motivado pela LGBTfobia violenta da mulher, que há anos vem lhe perseguindo com humilhações verbais, fazendo uso de palavras chulas com a finalidade de lhe desmoralizar diante da comunidade e de sua família. “Ela passava em frente à minha casa me provocando; xingando-me alto; ameaçando-me, sem eu ter feito nada a ela e nem a família dela”, declarou Jonas informando, ainda, que sua mãe é hipertensa e cada vez que isso acontece, ela passava mal com a situação toda, diz que além disso, não revidava em consideração ao amor que sente a sua mãe e a preocupação com a saúde frágil dela. Após cometer o crime, o agressor fugiu e ficou escondido por cerca de dez dias. O caso está sob a responsabilidade da delegada Elane Laranjeiras, plantonista da 27ª Delegacia de Polícia Civil, dia trinta de novembro de 2016 ás 9h o casal vai ser interrogado.

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